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O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, esteve presente no encontro da Rede Divina Providência de Ação Social e Cidadania - REDIPASC de avaliação e planejamento de ações das ações socioassitenciais da entidade voltadas para crianças e adolescentes. O encontro foi realizado no dia 27 de novembro em Canoas.

A reunião teve como uma de suas pautas o tema da proteção e desproteção social das crianças e adolescentes nos municípios de Alvorada, Canoas e Viamão. O ObservaSinos - IHU apresentou indicadores que subsidiam o debate sobre a proteção e desproteção social nos municípios com vistas à reflexão do papel da rede e dos profissionais que atuam naqueles territórios.

Entre os dados apresentados pela equipe do Observatório, representada por Átila Alexius, Thaís da Rosa Alves e Matheus Nienow, está a realidade das crianças e adolescentes que são responsáveis pelo domicílio. Este dado revela a existência de trabalho infantil e, ao mesmo tempo, a desproteção destas crianças e adolescentes, assim como do seu grupo familiar. Lembra-se que as crianças e os adolescentes devem ter garantido o seu direito de absoluta prioridade de proteção integral, garantindo com isso seu desenvolvimento pleno.

Os indicadores da realidade dos beneficiários dos programas de transferência de renda, como Bolsa Família também foram socializados e dispararam o debate sobre a realidade vivida nos municípios.

Além dos dados apresentados pelo ObservaSinos, foram socializadas bases de dados e ferramentas públicas, que podem instrumentalizar a informação e formação dos trabalhadores da Rede e da população usuária. Instrumentalização para a qualificação dos trabalhos de proteção social básica e de proteção social especial, que se constituem em dimensões a serem asseguradas à população pela Política de Assistência Social assumida pela rede socioassistencial governamental e da sociedade civil.

A REDIPASC realiza projetos de proteção básica, mediante serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, que atendem demandas de ações sociais nas periferias urbanas. Os municípios atendidos pelos projetos são Alvorada (bairro Umbu), Canoas (bairros Guajuviras e Rio Branco) e Viamão (bairro Vila Santa Isabel). A Rede oferece oficinas de inclusão social (musicalização, inclusão digital, capoeira, recreação) no contra turno escolar para crianças de 6 a 14 anos. Além disso, a entidade atua também na Proteção Social Especial através do acolhimento institucional de crianças e adolescentes afastadas de suas famílias em função de diversos fatores de vulneração que comprometem o cuidado e proteção no ambiente familiar. Ao todo a rede atende cerca de 190 crianças.

Sobre a contribuição do ObservaSinos nesta atividade da Rede Divina Providência, a coordenadora Cleusa Andreatta destaca que os dados e indicadores apresentados constituem-se em referência importante para avaliação do significado, da validade e da relevância das ações desenvolvidas pela entidade nos territórios acima referidos. Este destaque foi confirmado pela avaliação de todos/as participantes da reunião, os quais, de modo geral, destacaram a importância de compreender sua atuação enquanto educadores/as sociais e/ou cuidadores/as de crianças e adolescentes em relação com a realidade vislumbrada através dos indicadores apresentados.

Por Thaís da Rosa Alves e Marilene Maia
 

Teoricamente os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística seriam facilmente encontrados na Internet, porém o caminho usado para encontrá-los nem sempre é o mais eficiente. Com o intuito de instrumentalizar esse acesso, a Unisinos e o Programa ObservaSinos, em parceria com o IBGE, promovem o conhecimento do que é realizado pelo Instituto em Oficina que será dividida em dois módulos, uma a realizar-se no dia 24 de março e a outra no dia 14 de abril, ambas às 14h.

As apresentações serão desencadeadas pelo professor Ademir Barbosa Koucher, que irá expor as bases de dados públicas online e as metodologias usadas nas análises. Sua proposta é exibir dados georreferenciados para os municípios da região do Vale do Rio dos Sinos, divididos por bairro; dados que podem subsidiar o planejamento de políticas públicas locais, tendo como ponto de partida o sítio do IBGE. Durante a primeira oficina o professor irá trabalhar com a bibliografia e com o conteúdo existente no sítio, introduzindo as ferramentas. Na segunda, que será em um laboratório de informática (sala B09 008), Koucher irá instrumentalizar o acesso, esclarecendo o uso de tabuleiros online e os demais sítios de busca.

Nahiene Alves

Inscreva-se! Oficina – Realidades e Base de Dados do IBGE, 24-03-2015. Oficina - Exercício e Acesso a Base de Dados do IBGE, 14-04-2015.

O V Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos tem como proposta a reunião de diferentes públicos que atuam, são usuários e têm o interesse por observatórios e informações sociais. O espaço tem como proposta a análise das concepções e práticas dos observatórios, a sua relação com os dados da realidade e à participação da sociedade civil.

O V Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos: dados e participação será realizado nos dias 28 e 29 de setembro deste ano na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, campus São Leopoldo. A conferência de abertura denominada “Informação e metodologias participativas, desafios nos cenários atuais” será com o Prof. Dr. Alfonso Torres Carrillo – Universidad Pedagógica Nacional – UPN – Colômbia.

O evento, em sua quinta edição, privilegia também a apresentação de trabalhos científicos de investigação ou intervenção que tematizem seus quatro eixos: Observatórios, Metodologias, Dados e Participação.

O prazo de envio de trabalhos é 30 de junho. As orientações estão na página do evento no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Memórias

 Os Anais do IV Seminário Observatórios, metodologias e Impactos: territórios e políticas públicas, assim como dos seminários anteriores, estão disponíveis no site do Instituto. Essas publicações reúnem as conferências, os painéis e os trabalhos apresentados, através de textos, imagens e áudios.

A publicação intitulada “Observatórios Metodologias e Impactos: referências, memórias e projeções” foi organizada pelo Observatório da Realidade e das Políticas Publicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, com a apresentação de textos e entrevistas que têm inspirado o trabalho dos Observatórios e da Rede de Observatórios Sociais, que se constituiu no III Seminário de Observatórios. O documento apresenta os Observatórios que compõem a Rede, assim como uma breve memória dos Seminários realizados desde 2011.

As publicações estão disponíveis na página da Rede de Observatórios Sociais, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

Por Marilene Maia e Átila Alexius

O ObservaSinos - Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos , programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU realizou a primeira oficina dirigida à comunidade acadêmica, lideranças da comunidade, gestores públicos e população em geral no dia 24 de março de 2015. Com o propósito de oferecer informações sobre a realidade a partir das pesquisas bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a  oficina foi ministrada pelo professor Ademir Barbosa Koucher, técnico em informações estatísticas do IBGE.

A exposição foi iniciada com a apresentação do sistema de informações estatísticas e geocientíficas do IBGE sua contextualização histórica e referências conceituais.

Foram destacados os processos de produção estatística e a importância das estatísticas oficiais para conhecer a realidade do local, regional, estadual e nacional. Dimensões fundamentais para a construção da informação. Ademir enfatizou os processos realizados pelo IBGE, através da utilização de conceitos, classificações e métodos.

Na sequência foram expostas as pesquisas e informações disponibilizadas pelo IBGE, tais como pesquisas e dados censitárias, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, Produção Agrícola Municipal, Pesquisa Nacional de Saúde e outros.

Por fim, Ademir apresentou as novidades no recenseamento de 2010, que é realizado a cada 10 anos, a forma de coleta destes dados, seus resultados e aplicabilidade. Enfatizou os resultados censitários nos dois formatos: questionários da amostra e do universo.

Esta Oficina terá seguimento com a Oficina para o exercício no acesso, manuseio e análise dos dados do IBGE. Esta segunda oficina será oferecida em dois dias e horários para que os participantes possam escolher a melhor oportunidade. 14/04 das 9h às 12h e no dia 28/04 das 14h às 17h.

Por  Liz Carniel da Silva e Thaís da Rosa Alves

O ObservaSinos – Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, realizou no dia 14 de abril a Oficina: Exercício e Acesso à Base de Dados do IBGE. Com o apoio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE a oficina foi ministrada pelo professor Ademir Barbosa Koucher, técnico em informações estatísticas do IBGE.

A Oficina oportunizou o exercício sobre o acesso e organização dos dados do IBGE, dando sequência à oficina realizada em 24 de março, onde foram apresentadas as principais bases de dados disponibilizadas pelo Instituto.

Este segundo módulo foi realizado com a apresentação do Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA e as diferentes opções de funcionamento. Ademir destacou sua apresentação nos dados censitários de 2010 e instruiu os presentes na utilização da ferramenta SIDRA organizando tabelas, rankings, gráficos e cartogramas.

Esta Oficina terá uma nova edição no dia 28 de abril, das 9 às 12h, para aqueles que não puderam comparecer no encontro do dia 14. Destaca-se que o conteúdo será o mesmo.

Inscreva-se na Oficina.

Por Marilene Maia e Matheus Nienow

 

Continua  o processo de construção coletiva do Diagnóstico Socioterritorial e do Mapa Falado de Canoas. Assim, realizou-se, no dia 20 de abril, mais um encontro no Instituto Humanitas Unisinos - IHU. Estiveram presentes membros da equipe do ObservaSinos - IHU e representantes do Centro Universitário La Salle e da Diretoria de Vigilância Socioassistencial da Prefeitura de Canoas.

Durante o encontro foram retomados os dados do diagnóstico socioterritorial, realizado a partir de informações de dados de bases públicas e das diferentes Secretarias do município e relacionadas às informações do Mapa Falado, o qual foi produzido pelos Conselhos de Direitos e Políticas Públicas, trabalhadores da política de assistência social e, especialmente, pela população moradora dos quatro Quadrantes do município.

O Mapa Falado foi um importante instrumento para a aproximação da população com os servidores públicos; um espaço potente na reflexão sobre as informações públicas e formais apresentadas no diagnóstico confrontadas com a realidade vivida pela população. A questão que norteou as falas sobre o mapa dos quadrantes foi: “Quais as expressões de PROTEÇÃO e de DESPROTEÇÃO SOCIAL nesta região?”.

Seguem aqui alguns destaques do Mapa Falado por Quadrante: o Quadrante Nordeste, que é composto por 7 bairros (Guajuviras, Olaria, Estância Velha, Brigadeira, Marechal Rondon, São José e Igara), apresentou como desproteção social, segundo seus moradores, a falta de escolas de ensino médio, no bairro Olaria, e a falta de iluminação pública e a má gestão de um centro de recuperação para dependentes químicos. No bairro Guajuviras foram localizados falta de acessibilidade para deficientes, pontos de alagamento, pessoas em situação de rua, trabalho infantil, má localização do restaurante popular e falta de espaços de lazer. Como proteção social foram apontados o grande número de Igrejas Evangélicas no bairro Olaria e Associação de Moradores no bairro Guajuviras, onde também se destacou a presença do mercado que atende 24 horas.

No Quadrante Sudoeste, que reúne os bairros Mato Grande, Fátima e Rio Branco, destacaram-se como pontos negativos ou aspectos de desproteção, o descarte incorreto do lixo, a falta de vagas na educação infantil e a má localização das escolas. Por outro lado, a pavimentação das ruas e os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento foram pontuados como proteção social pela população.

O Quadrante Noroeste é composto pelos bairros Centro, Harmonia, Mathias Velho, São Luís e Industrial. Durante a oficina realizada neste quadrante foram apontados como desproteção social os bares que também são utilizados para a comercialização e uso de drogas, e a presença de grupos de traficantes rivais. Outro ponto levantado foi a falta de um Centro de Atenção Psicossocial - CAPS na região. A precariedade da estrutura dos dois Centros de Referência de Assistência Social - CRAS que ficam no quadrante também constou como desproteção, segundo o relato de idosos, além do mau atendimento para com os mesmos com relação ao Cadastro Único (não são considerados como público que atende o perfil). Foi apontada a falta de vagas nas Escolas Municipais de Educação Infantil. Destacou-se, nas atividades como proteção social pela população, o crescimento do bairro Mathias Velho, o mais populoso do município, que trouxe mais serviços públicos para o bairro, como escolas, creches, Unidades Básicas de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento, o Hospital de Pronto Socorro e os dois CRAS que ficam na região.

Os bairros Nossa Senhora das Graças, Niterói e Vila João de Barro, território situado dentro do bairro Niterói, compõem o Quadrante Sudeste.

Na atividade realizada no quadrante os participantes apontaram como desproteção social a falta de equipe para as UBS na Vila João de Barro e no CRAS. Os pontos de drogas também foram levantados como desproteção social. No bairro Niterói foi apontada como desproteção social a Base Aérea de Canoas, por conta do barulho e uma área de lazer abandonada. Outros destaques no que se refere à desproteção social são: falta de limpeza pública, moradores de rua, áreas de risco, falta de funcionários nas escolas e insuficiência de ônibus. Os serviços públicos de saúde, educação e segurança oferecidos no quadrante foram apontados como proteção social.

A apresentação das informações coletadas e do Mapa Falado será feita ao trabalhadores, conselhos e população em forma de oficinas nos quadrantes. Todo este trabalho deverá subsidiar e qualificar o planejamento, a execução e o monitoramento das políticas públicas no município.

Por Marilene Maia, Átila Alexius,

Liz Carniel da Silva, Thaís da Rosa Alves e Matheus Nienow
 

Com o objetivo de promover a formação sobre acesso, tratamento e análise das bases de dados de diferentes agências, o Programa ObservaSinos promove a oficina Indicadores da Realidade e o tratamento estatístico. A atividade tem o propósito de realizar a aproximação com as concepções e procedimentos estatísticos que orientam o acesso, sistematização e análise dos dados pesquisados. O evento, ministrado por Valéria Dozolina Sartori Bassani, será realizado no dia 26 de maio, das 14h às 17h, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU. Valéria Bassani possui Bacharelado em Estatística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985). Atualmente é Consultora em Estatística. Atuou na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, com ênfase na análise de dados, atuando principalmente nos seguintes temas: sociografia dos grupos segundo sua classe social, indicadores sociais de Porto Alegre, inclusão social em Porto Alegre, gestão pública e políticas públicas. 

Programação:

14h – Abertura e apresentação

14h30min – Estatística e a realidade – Concepções e experiências

15h30min – Intervalo

15h45min – Exercícios estatísticos

16h45min – Avaliação

17h – Encerramento

Por Fernanda Forner

A Política de Assistência Social em implementação no território brasileiro desde 1993 apresenta exigências para o trabalho junto às populações em situação de vulnerabilidade e risco social. Para tanto, as organizações e os trabalhadores da rede governamental e da sociedade civil estão desafiados à qualificação de sua atuação. Há exigências postas em relação às novas concepções, aos programas, equipamentos e serviços para a materialização desta política dirigida à população cuja vida está ameaçada.

A gestão municipal da política em Novo Hamburgo, comprometida com a capacitação dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social - SUAS está promovendo um processo de formação para o qual o ObservaSinos foi convidado a contribuir.

Para que a Política de Assistência Social se efetive é fundamental que leve em conta as desigualdades socioterritoriais, visando ao seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender a sociedade e à universalização dos direitos sociais.

Portanto, são de suma importância o conhecimento e análise de dados do município e dos bairros, identificando as expressões de realidade, seus limites e possibilidades para a garantia dos direitos e da cidadania.

A partir dessa necessidade, a capacitação está sendo realizada em quatro turmas, reunindo 140 trabalhadores divididos em 4 grupos. A participação do Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos deu-se nos dias 30 de abril e 5 de maio, durante manhã e tarde.

A equipe do Observatório iniciou sua exposição com a apresentação dos propósitos e ações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e do ObservaSinos, justificando seu compromisso com a informação e formação para a cidadania. Foi enfatizada a importância da leitura e análise crítica da realidade em vista de um protagonismo diferente, conforme afirmativa do IHU expressa em sua gênese, missão e rotas: “Arrisca teus passos por caminhos pelos quais ninguém passou; arrisca tua cabeça pensando o que ninguém pensou”.

Seguiu apontando dados municipais, assim como bases de dados e plataformas digitais de informação sobre o município, tais como: Mapa de Oportunidades e Serviços Públicos – MOPS, que apresenta os serviços e equipamentos públicos georreferenciados, e o Localize, que é um serviço exclusivo do município de Novo Hamburgo e apresenta informações dos serviços e equipamentos oferecidos pelo município: escolas, transporte público, equipamentos de saúde e de desenvolvimento social, etc.

Outras bases de dados comentadas foram: Atlas do Desenvolvimento Humano, que aponta indicadores sociais e econômicos dos municípios; Portal ODM, no qual são apresentados dados sobre os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio; e Informações para o Sistema Público de Emprego e Renda – ISPER, onde é possível obter informações sobre os programas do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

Seguiu-se a exposição sobre alguns dados que caracterizam mais especificamente as realidades de vulnerabilidade e risco social: alfabetização, chefes de família adolescentes e idosos, desigualdades de gênero no trabalho, homicídios de jovens e da população negra, entre outras. Estas informações foram acessadas junto ao Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA, que disponibiliza os dados do Censo de 2010, ao Mapa da Violência de 2013 e às informações da gestão do município responsável pela proteção básica e pela proteção especial.

Reafirmou-se, com esta experiência, a importância da informação e da formação nos processos de planejamento, monitoramento e avaliação das políticas públicas. Conforme a afirmação de Paulo Freire (1990), “A realidade concreta é algo mais que fatos ou dados tomados mais ou menos em si mesmos. Ela é todos esses fatos e todos esses dados e mais a percepção que deles esteja tendo a população neles envolvida. Assim, a realidade concreta se dá a mim na relação dialética entre objetividade e subjetividade”.

Portanto, qualificar este processo com a participação da população usuária dos serviços constitui-se como passo seguinte a esta capacitação dos trabalhadores.

Por Daiani Michaelsen, Liz Carniel da Silva,

Matheus Nienow, Marilene Maia e Vanessa Jackisch

Como tornar as informações dos bancos de dados públicos em peças comunicacionais interessantes é o tema da Oficina Sistematização e Comunicação da Informação, que ocorre nesta terça-feira, 9 de junho, das 17h30min às 19h, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

A atividade será ministrada por Ricardo Machado, jornalista e mestre em comunicação pela Unisinos. Com larga experiência em redação de jornais, Machado atualmente trabalha no IHU. Para o jornalista, nos últimos anos, são muitas as referências publicadas na rede mundial de computadores acerca do cotidiano brasileiro, mas que não funcionam de forma efetiva dentro do diálogo comunicacional, assim nos explica: "Na última década uma série de dados estatísticos são disponibilizados na Internet e trazem uma boa gama de informações sobre a realidade do Brasil. Mais do que interpretar tais dados, trabalho que é feito de por sociólogos e assistentes sociais, entre outros, é preciso torná-los objetos comunicacionais interessantes". "A proposta da oficina é recuperar alguns fundamentos da comunicação e oferecer novas perspectivas para tornar tais informações algo que seja, ao mesmo tempo, um conteúdo de fundo e atraente visualmente, identificando os públicos e as plataformas de compartilhamento mais adequadas", complementa Ricardo. A atividade é gratuita e aberta ao público. Para mais informações e para realizar sua inscrição, acesse aqui. Fique por dentro: A próxima oficina promovida pelo ObservaSinos será realizada no dia 23 de junho, das 14h às 17h, com o assunto Realidades da Região Metropolitana de Porto Alegre e o Atlas do desenvolvimento humano. Saiba mais.

Por Cristina Guerini

A XXII Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica realizou-se no período de 25 a 28 de maio, no Campus São Leopoldo. O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, marcou presença no evento com apresentação de dois trabalhos de acadêmicos que compõem a equipe.

No dia 26, o bolsista Jonathan Camargo, do curso de Comunicação Digital, apresentou seu trabalho intitulado: “A informação para a cidadania no ambiente digital”. Contextualizou os cenários digitais, assim como os desafios para a cidadania nestes ambientes. Foram também apresentadas as ações desenvolvidas pelo ObservaSinos e as principais plataformas digitais utilizadas, assim como alguns resultados de suas ações.

Matheus Nienow, acadêmico de Ciências Econômicas, apresentou, no dia 27, o trabalho “As bases de dados públicas como ferramenta para a informação e cidadania”. A discussão deste trabalho se deu a partir do uso de base de dados como instrumento de informação à sociedade.

Foram apresentadas as bases de dados pesquisadas, analisadas e publicizadas pelo Observatório, assim como a importância das mesmas para que a população e também a comunidade acadêmica possam analisar a realidade vivida e construir um projeto de informação para a cidadania.

Também foram apresentadas as plataformas de dados, tais como o Atlas do Desenvolvimento Humano e o Mapa de Oportunidades e Serviços Públicos – MOPS. Outros exemplos do trabalho realizado foram apresentados, tais como o Diagnóstico Socioterritorial de Canoas, que foi demandado pela Vigilância Socioassistencial de Canoas ao ObservaSinos para subsidiar o Plano Municipal de Assistência Social.

Em ambas as apresentações, a coordenadora do programa ObservaSinos, Marilene Maia, também esteve presente e contribuiu com o fomento do debate. Para Marilene, a mostra é um espaço importante para que os acadêmicos sistematizem, comuniquem e debatam suas experiências de investigação e intervenção na realidade oportunizada pela inserção em grupos de pesquisa e projetos de extensão que realizam estudos.

Por Jonathan Pereira Camargo,

Marilene Maia e Matheus Nienow