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Expulsão da Companhia de Jesus das Províncias Ultramarinas da Assistência de Portugal

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18 Fevereiro 2014

No bicentenário da restauração da Companhia de Jesus, reproduzimos um relato da expulsão dos jesuítas de Portugal. O texto, traduzido do latim segundo o manuscrito do Arquivo da Província Portuguesa da Companhia de Jesus, p. 51-53, é publicado por José Caeiro, S. J., História da Expulsão da Companhia de Jesus das Províncias Ultramarinas da Assistência de Portugal (Séc. XVIII), Vol. IV.

Eis o relato.

No dia 19 de abril [1760], depois de terem comungado, disseram adeus àquela casa, ilustrada com os exemplos de grandes virtudes, e, entre soldados armados, desceram para a praia. Aí, entraram em pequenos botes que, sob a direção dos desembargadores Ciríaco e Sebastião Francisco Manuel, tomaram o rumo das naus. Eram ao todo 122 jesuítas. 83 dirigiram-se para a nau capitânia. (…) Os restantes, que eram 39, embarcaram na outra nau que era mais pequena. (…) Foi-lhes permitido levar a roupa branca que coubesse num saco pequeno. Tudo o mais ficou no Colégio e foi vendido em hasta pública na portaria. Lançaram-nos para os porões das duas naus e fecharam-lhes as portas, pondo sentinelas à entrada. Dentro, tudo era escuridão; o aperto e o calor eram quase intoleráveis. O jantar constava de legumes e não em abundância, e a ceia, que constava de um pedaço de carne salgada e água, não era mais abundante.

A 21 de abril teve início a navegação. António Brito Ferreira, capitão da nau capitânia, nada fez de que os jesuítas se pudessem queixar. Todos os dias mandava alguma pessoa especialmente escolhida a saudar o Provincial e os outros jesuítas, e com ordem de lhes perguntar se necessitavam de alguma coisa. Porém, os jesuítas, ainda que maltratados, nunca se resolveram a queixar-se.

Vindo a saber, não sei por quem, que passavam sede, mandou-lhes dar água em abundância. E aos doentes tratou-os sempre com benignidade e liberalidade.

O comandante da outra nau, Bernardo de Oliveira, afora as ordens que penosamente tinha de executar, por si mesmo nada fez para aumentar a tortura dos jesuítas. Em ambas as naus se lhes proibia que dissessem missa. Consentiu-se-lhes, porém, que assistissem a ela, celebrada por outros sacerdotes, e que comungassem quando lhes aprouvesse.

Durante a viagem sucedeu um caso que pareceu milagroso. Um grumete, ainda moço, caiu ao mar. Os companheiros, consternados ante o perigo que corria, recorreram a Santo Inácio para que acudisse àquele pobre rapaz. Quando já o choravam por morto, avistaram-no ao longe no meio das ondas e, são e salvo, puderam recolhê-lo para a nau almirante. Isso serviu para que dali em diante os jesuítas fossem tratados menos duramente.

Foi também grande milagre o voo de gaivotas ao redor da nau, pois sabiam perfeitamente os mareantes que, por aquelas alturas, não havia nas proximidades nenhuma ilha em que aquelas pudessem poisar. A 13 de junho, festa de Santo António de Lisboa, entraram na barra do Tejo, e na noite seguinte os jesuítas foram transferidos para uma nau de Gênova, onde já se encontravam os seus irmãos deportados do Rio de Janeiro; os restantes, vindos do Brasil, ficariam encerrados nos cárceres próximos das margens do Tejo.

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