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Os figurantes do clericalismo

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28 Junho 2023

"Em um mundo como o nosso, realmente a mensagem bíblica sobre as mulheres se reduz a avós, mães e irmãs que deem apoio aos protagonistas masculinos? Se for assim, então é legítimo que mulheres e homens feministas abandonem a Igreja e procurem em outro lugar respostas mais consistentes para as suas vidas sedentas de sentido, justiça e esperança", escreve Selene Zorzi, professora de Teologia Espiritual no Istituto Teologico Marchigiano, em artigo publicado por Rocca n.º 14, 15-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Quando o eurodeputado polonês Janusz Korwin-Mikke afirmou em 2017 que é justo que as mulheres recebam menos porque são menores, mais fracas e intelectualmente inferiores, desencadeou com razão a reação imediata da parlamentar espanhola Iratxe García Perez que afirmou "Estou aqui para defender as mulheres europeias de homens como você" e depois recebeu uma punição sem precedentes do Parlamento Europeu.

O então presidente Antonio Tajani pediu desculpas a quem tivesse se sentido ferido ou ofendido pelo desabafo do deputado, afirmando que tal comportamento era intolerável “especialmente quando se trata de uma pessoa que deveria exercer – com a devida dignidade – as suas funções de representante dos povos da Europa. Ao ofender todas as mulheres, o eurodeputado expressa desprezo pelos nossos valores fundamentais”.

O eurodeputado polonês foi assim privado do seu subsídio diário por trinta dias, foi suspenso das atividades parlamentares por dez dias e não pôde representar o Parlamento Europeu por um ano. Eu tomo esse exemplo para dizer que hoje em dia certamente pode haver pessoas ancoradas a valores patriarcais, e que em um nível teórico ainda defendem a posição de Aristóteles e de São Tomás sobre as mulheres, segundo a qual as mulheres seriam inferiores, incapazes de decidir e ter autoridade; no entanto, em nível social não é mais considerado aceitável que representantes das instituições defendam publicamente tais imaginários sem ficar impunes.

O “pensamento” do influencer Epicoco

A Igreja Católica, por outro lado, é o único pedaço do mundo em que determinados desabafos ainda podem ser não apenas teorizados, mas externado sem consequências e, aliás, ter até um impacto na construção dos papéis de gênero dentro da comunidade eclesial (de fato, a posição de Aristóteles, pouco retificada por São Tomás, ainda fundamenta a motivação da exclusão da mulher do sacerdócio), graças a uma exegese bíblica medíocre e "banal" (como afirmou recentemente Marinella Perroni em seu artigo sobre o “mal da banalidade”).

Estou pensando no recente caso do padre Luigi Maria Epicoco que me contam ser um influencer clerical muito apreciado e que se permite afirmar sem ser repreendido pelas autoridades superiores que as mulheres seriam um grande "pano de fundo" do qual se destacam os personagens (masculinos é claro!) em primeiro plano. Não é necessário se empenhar em exegeses aprofundadas lembrando que toda a Bíblia sofre de uma abordagem cultural patriarcal e que, sem acertar as contas com isso, falhamos em entender a sua mensagem.

Até o Papa Bento XVI que com certeza não brilhava por progressismo exegético, havia se alinhado com a interpretação de Gn 2,22, segundo a qual a criação de Eva da costela significa sua igualdade e paridade, ou seja, seu estar em frente, diante, cara-a-cara, no mesmo nível e não seu ser "funcional" como a palavra ajuda sugeriu por séculos. Sobre a questão de gênero, o padre parece ter permanecido em posições como aquelas do Lexicon de 2006 que nem mesmo o Magistério tem mais coragem de levar adiante.

Sobre o sex gender system a conferência episcopal alemã havia se expressado de forma mais detalhada e alguns textos de Amoris Laetitia (56 e 286) deram pequenos passos em relação à inicial definição inaceitável de gênero. A caricatura dos estudos de gênero que alguns padres assumiram e deturparam nada tem a ver com o importante estudo dos dispositivos de poder e de exclusão que são representados nos estereótipos patriarcais e que estão em ação contra todas as minorias discriminadas, mulheres em primeiro lugar.

A ideologia de gênero é uma “invenção polêmica criada por meio de uma estratégia de rotulagem que distorce o que foi produzido pelos estudos de gênero para poder deslegitimá-lo” (D. Migliorini) mas infelizmente contribui para deixar feridos e mortos no campo, que são nossos garotos e garotas feministas ou homossexuais que perdem o diálogo com a igreja, com seus pais e com a cultura católica que aparece convencida de que o gênero vai levar esses filhos para o inferno, aceitando, ao contrário, que eles vivenciem dramáticas divisões internas, para que se mantenha uma "fachada respeitável". Certamente, pode se dizer, não é importante ater-se a certas interpretações pseudoteológicas como essas que, afinal, são efêmeras. A própria Marinella Perroni me convenceu de como tais posições devem, sim, ser rechaçadas de forma decisiva, reagindo de maneira semelhante à deputada García Perez diante das palavras do deputado polonês.

O pano de fundo e o banal

A arrogância que emerge desse imaginário é, de fato, realmente perigosa: as mulheres que "ajudariam" o homem a se realizar, as mulheres que do pano de fundo permitiriam o destaque do protagonista: o que se torna tudo isso quando no ideal clerical, ou seja, na transposição, os protagonistas oficiais da Igreja Católica, aqueles que representam publicamente o povo de Deus, se sentem no palco do mundo católico, relegando as mulheres a seu pano de fundo? O que acontece quando esses sujeitos se sentem legitimados por uma mentalidade clerical, por uma cultura de gênero retrógrada, pela mediocridade de uma abordagem exegética robusta e pela falta de reações que os sancionem por se identificar com o “Protagonista” da história da Salvação?

Acontece a passagem linear ao abuso espiritual e sexual (veja-se o caso Rupnik). Para retomar as palavras da Deputada espanhola: precisamos defender as mulheres católicas de padres como esses. Não só: o nível médio(cre) da cadeia de transmissão dessas convicções torna-se muito perigoso precisamente porque, como notava Alessandra Buccolieri “A questão é que isso fala, atravessa, reaviva o coração de muitos nos nossos circuitos mais simples, mais pastorais e nas prateleiras das nossas livrarias colocam alimentos assim, em vez de ousar outra coisa, ainda que mais difícil de mastigar, de decodificar”. Essa banalidade, portanto, não é banal: contribui a transmitir e justificar a ignorância, a injustiça, o sexismo e o narcisismo clerical. É por isso que é necessário reagir com firmeza e possivelmente de maneira maciça.

Estamos cansadas de escrever livros de teologia que ficam no fundo das bibliotecas de uma determinada formação de seminário, de ter que curar feridas espirituais e físicas que deixam as palavras e as obras de pregadores que não sabem lidar com a complexidade e as transformações do mundo atual. Claro, de fato, até poderíamos encontrar certos "protagonistas" na Congregação da Fé, talvez a julgar a atuação de teólogos e teólogas que tentam uma elaboração mais aguda. Eu espero que se levante uma voz de autoridade denunciando o fato de que quem continua a expressar tal visão das mulheres "expressa desprezo pelos nossos valores fundamentais", isto é, pelos valores do Evangelho.

Realmente é difícil compreender que olhar para a Tradição significa hoje inspirar-se naqueles Padres e Madres de Igreja que souberam elaborar de modo novo e transmitir de forma fecunda a mensagem de libertação do Evangelho em sua cultura? Em um mundo como o nosso, realmente a mensagem bíblica sobre as mulheres se reduz a avós, mães e irmãs que deem apoio aos protagonistas masculinos? Se for assim, então é legítimo que mulheres e homens feministas abandonem a Igreja e procurem em outro lugar respostas mais consistentes para as suas vidas sedentas de sentido, justiça e esperança. Mas a confusão é grande entre os protagonistas da cena clerical de hoje, que parecem não ter mais nada de significativo a dizer a quem vive no turbilhão de desafios socioculturais, econômicos, ecológicos e tecnológicos marcantes como aqueles de hoje. A partir dessa consideração das mulheres só pode surgir uma exortação a esses sujeitos: tenham cuidado!

Leia mais

  • Sobre a mulher e o gênero. Uma carta aberta de Andrea Grillo a Luigi Maria Epicoco
  • O mal da banalidade. Na igreja, por exemplo. Artigo de Marinella Perroni
  • As mulheres da Bíblia? Muito “confiáveis” e “capazes de permanecer mesmo em situações difíceis”. Entrevista com Luigi Maria Epicoco
  • O teólogo Mancuso: “Mulheres e homossexuais? A Igreja precisa fazer reformas. É uma questão de justiça”
  • Igreja e abusos: uma hybris prometeica
  • No L’Osservatore Romano, a teóloga Marinella Perroni insta o Papa Francisco a superar o estereótipo da mulher
  • "Quando a igreja não discute gênero, ela nega direitos humanos", diz evangélica feminista
  • Bento XVI. Sua revolução silenciosa foi a primeira a valorizar as mulheres. Artigo de Lucetta Scaraffia
  • Mulheres na Bíblia: personagens e narrativas que foram soterradas pelo patriarcado. Entrevista especial com Salma Ferraz
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