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Os “estudos espirituais” prevalecerão sobre os “estudos de gênero”?

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10 Março 2023

Algumas experiências acadêmicas buscam fazer da espiritualidade um tema de pesquisa, no centro das Ciências Sociais e Humanas.

A reportagem é de Jean-Pierre Denis, publicada por La Croix International, 01-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Enquanto Joe Biden busca um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, ele encontrará uma candidata menor que também está disputando a indicação do Partido Democrata.

Trata-se de Marianne Williamson, uma autora de 70 anos, natural de Houston, Texas, que já tentou concorrer em 2020. Ela anunciou recentemente no Facebook que também pretende entrar na campanha de 2024. Embora sua indicação seja mais do que improvável, Williamson não é completamente desconhecida. Vários de seus livros sobre desenvolvimento pessoal estão nas listas dos mais vendidos, incluindo “A Return to Love”.

Marianne Williamson. (Foto: Screenshot | YouTube)

Embora alguns meios de comunicação se refiram a ela como uma “guru espiritual da Nova Era”, sua campanha contra o católico Biden pode ser um sinal dos tempos.

Espiritual, mas não religioso

Partidos políticos, Igrejas cristãs, sindicatos e até grandes empresas... todos estão fora de moda agora. As classes sociais dominantes preferem gêneros fluidos a identidades sólidas, preferem “mover-se” a “estar”, preferem opiniões subjetivas a pertenças coesas, preferem espiritualidade a religião.

Ninguém nunca me disse: “Tenho uma religião, mas, francamente, não tenho nenhuma espiritualidade”. Mas muitas vezes encontro pessoas que se dizem “espirituais, mas não religiosas”. A religião é frequentemente associada ao dogmatismo – e, portanto, à intolerância e, portanto, à violência.

Uma opinião bastante comum é que, se a religião fere as pessoas, a espiritualidade as cura. A espiritualidade pode ser o que resta quando o religioso evapora, um substituto para o divino em uma era materialista.

“Além do som de infraestruturas que rangem e desmoronam, uma revolução espiritual pode muito bem estar em andamento”, escreveu o historiador francês Charles Mercier no jornal La Croix, depois de zombar das proclamações cíclicas de um “retorno da religião”.

A espiritualidade pode ser como aquelas redes de restaurantes nos quais se pode fazer a própria salada ou sanduíche e se sentir feliz, livre e realizado… só porque você escondeu a “junk food” em um pão integral, debaixo de uma rodela de pepino. Tudo, menos controle!

No entanto, o falecido teólogo Raimon Panikkar, com sua singular cultura hindu e europeu-católica, poderia apontar para o fato de que a pessoa humana “tem uma dimensão que a torna consciente do infinito, do desconhecido, daquilo que nenhuma palavra pode descrever, do inefável, desse algo a mais”.

A espiritualidade, de fato, é um fator determinante na história cultural, religiosa e política. Não se pode entender os místicos medievais, as catedrais góticas, a controvérsia jansenista, a maçonaria ou... a Constituição dos Estados Unidos sem considerar sua dimensão espiritual.

A esta lista já heterogênea, poderíamos acrescentar um toque de ecletismo: poesia (Walt Whitman, Emily Dickinson, Victor Hugo…), literatura e filosofia (Tolkien, Péguy, Simone Weil), pintura (Monet, Kandinsky, Rothko…). E a resistência cristã contra o nazismo. E Gandhi, Mandela, Martin Luther King... Até mesmo os ativistas ecológicos radicais do nosso tempo têm uma agenda espiritual. A espiritualidade pode não estar em lugar algum, mas está por toda a parte.

Religião: espiritualidade institucionalizada

Em um livro (em francês) que acaba de ser publicado pela Louvain University Press, na Bélgica, um grupo de acadêmicos canadenses e europeus examina esse paradoxo de uma espiritualidade onipresente e elusiva, óbvia, mas proibida, tabu, mas na moda.

A língua francesa distingue entre “la spiritualité” [a espiritualidade] como uma dimensão da experiência humana e “le spirituel” [o espiritual] como um conceito teórico. Os autores do novo livro argumentam que a espiritualidade não é uma forma degradada de experiência religiosa. É o contrário: a religião é a espiritualidade que se institucionalizou. Eles querem fazer da espiritualidade um tema de pesquisa, no centro das Ciências Sociais e Humanas.

Enquanto o modelo dominante da sociedade de consumo está tropeçando na crise ecológica, eles defendem “conceber o mundo em sua inteireza matéria-espírito”. Eles até defendem a criação de programas de “Estudos Espirituais” para competir com os “estudos de gênero” ou os “estudos pós-coloniais”. Esse novo prisma transdisciplinar permitiria um olhar renovado e unificado no campo da cultura, da ecologia, das relações sociais, da psicologia, da literatura, da música, da arquitetura, da teologia...

Na Universidade de Montreal, onde um dos autores leciona, os estudantes podem obter um diploma de especialização em “Espiritualidade e Saúde” ou fazer um doutorado em “Estudos Religiosos com Ênfase em Espiritualidade”. A universidade explica que os estudos em espiritualidade “exploram a busca de um eixo existencial integrador, em suas manifestações seculares ou religiosas, com o rigor e o distanciamento crítico que o marco universitário permite”.

A universidade canadense elogia “uma disciplina específica em pleno desenvolvimento” e “uma terceira via de estudos religiosos praticada na fronteira, ou na interface, entre a teologia e os estudos religiosos”. A filial de Seattle da Antioch University, nos Estados Unidos, oferece um bacharelado nessa área.

É claro, essas propostas ainda são marginais. Elas vão se desenvolver, assim como os “estudos de gênero”? Isso certamente seria um sinal do tão proclamado “despertar espiritual” e, portanto, uma boa notícia.

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