Alemanha: Conferência Episcopal, documento para o Sínodo. “Os católicos alemães olham com esperança para o Caminho da Igreja universal”

A Cruz do Caminho Sinodal na sessão de abertura, na catedral de Frankfurt, em 30 de Janeiro 2020: há uma crise de fé, de confiança e do sistema que a Igreja deve afrontar. (Foto: Reprodução | Der Sinodale Weg)

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11 Agosto 2022

 

O documento que a Conferência Episcopal Alemã enviou a Roma nos últimos dias como contribuição ao Sínodo dos Bispos de 2023 está dividido em duas partes: a primeira reflete sobre as experiências sinodais na Alemanha. A segunda parte contém um resumo das reações das dioceses alemãs sobre os dez pontos do "Vade-mécum para o Sínodo sobre a sinodalidade".

 

A reportagem é publicada por Agência SIR, 10-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Assim, as primeiras páginas repercorrem a história sinodal da Alemanha católica, começando pelos sínodos de Würzburg (1971-1975) e Dresden (1973-1975) convocados para "implementar as decisões do Concílio Vaticano II". “As estruturas sinodais criadas” após esses dois processos “modelam a cultura da colaboração entre bispos, sacerdotes e leigos e permitem uma ampla participação”.

 

Depois veio o declínio do número de fiéis, de arrecadações, de sacerdotes e de colaboradores pastorais, mas sobretudo explodiu o escândalo dos abusos sexuais e abriu caminho a consciência de que "não se tratava de fracassos pessoais, mas de razões sistêmicas que favoreciam a abuso sexual na Igreja e sua cobertura”.

 

Daí a decisão dos bispos de iniciar em 2019, juntamente com o Comitê Central dos Católicos, o “Caminho Sinodal” para que “o Evangelho ainda possa ser anunciado de maneira credível”. Estão surgindo questões "que devem ser submetidas a debates com a Igreja universal". E é por isso que "os católicos na Alemanha olham com esperança para o Caminho Sinodal da Igreja universal", como uma oportunidade para integrar as experiências sinodais e dar a sua própria contribuição. A primeira parte termina fazendo referência às contribuições de cerca de metade das igrejas pertencem ao Ack (Conselho das Igrejas Cristãs) e que serão condensadas num relatório posterior.

 

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