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14 Março 2018

No dia 13 de março de 2013, cinco minutos depois das 19 horas, quase ninguém esperava que o cardeal Jean-Louis Tauran pronunciasse seu nome. Os sinédrios vaticanos falavam de um italiano, alguns até deram isso como certo e prepararam suas felicitações. Mas a Divina Providência, em um dos momentos mais convulsionados da Santa Sé, preferiu trazer do outro lado do planeta Jorge Mario Bergoglio, um argentino mais acostumado à rua que aos tapetes dos salões romanos. Uma maioria dos 115 cardeais eleitores do conclave da Igreja Católica, a instituição política mais longeva do mundo, considerou que era o adequado para decifrar a onda de mudanças que ameaçava isolá-los entre aquelas paredes.

A reportagem é de Daniel Verdú, publicada por El País, 13-03-2018.

Cinco anos depois, a porta está aberta. Mas, passada a euforia inicial, Francisco, de 81 anos, se encontra totalmente imerso em uma remodelação integral cuja disparidade de resultados – alguns quase imperceptíveis – sugere que precisará de mais tempo que o imaginado. A reforma das formas se dá como certa.

Terminou o isolamento, abriu-se definitivamente o Palácio Apostólico e foram abandonados todos os privilégios, incluindo os do próprio Pontífice, que passou amorar na residência de Santa Marta, trocou seu carro de luxo por um Ford Focus e foi ao encontro das pessoas. Os deserdados e a periferia social do mundo passaram a ocupar o centro do novo relato. A mudança do modo de transmitir a mensagem, desde o próprio Francisco em sua homilia matinal de Santa Marta, até a reformulação da estrutura comunicativa, foram radicais. Se procuravam novos receptores, novos canais eram necessários.

O Papa, que vem sabendo conviver com seu antecessor a poucos metros – na segunda-feira foi divulgada uma elogiosa carta de Joseph Ratzinger a ele –, modificou a aproximação da Igreja dos homossexuais, dos divorciados e das mulheres. Construiu um discurso em favor do meio ambiente e viajou para lugares onde a Igreja Católica é irrelevante em números, como Bangladesh e Mianmar. Uma das transformações mais importantes foi a abertura periférica da Igreja, especialmente por meio da ordenação de novos cardeais, com quatro consistórios desde 2013. Uma renovação que afeta 49 dos 117 cardeais eleitores, aproximando-se da maioria. Entre eles um terço é europeu (16, sendo 7 italianos). No colégio configurado pelo Pontífice os europeus não são mais a maioria, algo que já havia acontecido em algum período, mas de modo mais leve e sem marcar nenhuma tendência de alta, como agora.

“Poderia fazer muito mais escutando em maior medida as mulheres na tomada de decisões, e não faz isso nunca”, diz a historiadora Lucetta Scaraffia

Assim como João Paulo II foi o Pontífice que ajudou a derrubar o muro entre Leste e Oeste, este papa – o primeiro em 13 séculos que não vem da Europa – busca algo parecido com a barreira entre o Sul e o Norte. A começar pelos órgãos de poder do Vaticano que consolidarão as reformas e escolherão o Pontífice seguinte. O resultado, entre outras coisas, será um conclave mais imprevisível e a solidificação das mudanças por meio de representantes da Igreja mais próximos da ideia de um pastor do que da que, em algumas ocasiões, quis eleger um príncipe.

A mulher conta um pouco mais. Ocupam alguns postos de responsabilidade, como a direção dos Museus do Vaticano e na diretoria da Comunicação da Santa Sé. A historiadora e diretora do suplemento feminino do L'Osservatore Romano, Lucetta Scaraffia, reconhece avanços como a promoção de Madalena ao lado dos demais Apóstolos. Mas acredita que foi muito pouco. “Poderia fazer bem mais escutando mais as mulheres na tomada de decisões, e nunca faz isso. E isso é verdadeiramente grave, E no C9 [o conselho de cardeais que o assessora sobre a reforma], por exemplo, nunca escutou uma mulher, quando há organizações com religiosas que teriam muitas contribuições a dar.”

Os grandes eixos administrativos, como a transformação da Cúria, a reforma financeira e a luta contra os abusos de menores, encontraram constantes resistências ao longo destes cinco anos. De fato, na segunda-feira Ratzinger falava em sua carta de “preconceitos” contra o Papa e o defendia das críticas. Foi acusado de herege, penduraram cartazes em Roma contra ele e foram criados dezenas de blogs com mexericos. “Alguns têm dificuldade para aceitar as mudanças. Mas o Papa disse que essas dificuldades têm de ser apresentadas, e ele as estudará. Eu mesmo o fiz. É preciso oferecer-lhe um equilíbrio de opções para que tome as decisões mais adequadas. Apesar das resistências, tem vontade de seguir em frente. Escuta o C9 e leva adiante. Sabe que há um trabalho profundo, sem pressa, mas o Papa não tem um poder absoluto”, afirma o arcebispo aposentado Agostino Marchetto.

Dois dos três vértices de sua reforma financeira ficaram sem direção

O esforço para reformular as finanças, por exemplo, lança luzes e sombras. A boa notícia: o déficit foi reduzido, há novos órgãos de controle, fechamento de contas suspeitas e maior transparência. Não se admitem trapaças. E agora quem faz isso, paga. Prova disso é o julgamento por lavagem de dinheiro e malversação de fundos do ex-presidente do Banco do Vaticano (IOR), Angelo Caloia, e do advogado Gabriele Liuzzo. O lado ruim é que dois dos três vértices que deviam guiar a grande reforma financeira foram um fiasco: o superministro das Finanças cardeal George Pell aguarda julgamento na Austrália por abuso de menores e o auditor de contas Libero Milone renunciou sob ameaça de prisão por ter espionado, supostamente, altos cargos da Santa Sé. No triângulo só resta o brilhante cardeal alemão Reinhard Marx, que pilota o Conselho para a Economia.

Francisco quis também assumir mudanças na luta contra os abusos de menores criando uma promissora comissão para a prevenção de casos. Continua sendo uma ferramenta muito útil. Mas as duas vítimas incluídas saíram com estardalhaço e denunciando inadmissíveis resistências da Cúria. E, apesar de o Vaticano ter dito recentemente que o papa se reúne às sextas-feiras com outros sobreviventes de abusos, sua luta voltou a ser questionada internacionalmente quando o próprio Pontífice pôs em dúvida – disse que se não houvesse provas eram calúnias – acusações de algumas pessoas durante sua viagem ao Chile.

Marie Collins, símbolo dessa causa e uma das vítimas que abandonaram a comissão, sente-se agora decepcionada. “Foi um início muito esperançoso, mas foi murchando. Foram aprovadas muitas propostas, e nunca implementadas. E o caso do Chile foi muito chocante. Escutando aquelas palavras do Papa parece que, às vezes, não entendem o dano que esse fenômeno causa às vítimas e à própria Igreja. Mandar o arcebispo Charles Scicluna investigar o caso é um movimento, mas devia ter sido antes”, critica.

A dúvida em todo o processo de reformas consiste sempre em determinar quando elas já são irreversíveis. Um dado que, entre outras coisas, também poderia lançar pistas sobre o momento em que o Papa – se seguir, como disse, o caminho marcado por seu antecessor, Bento XVI – dará por concluído seu trabalho.

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