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Papa abre Igreja e finaliza mudanças profundas na Cúria

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13 Março 2018

Há cinco anos, o Vaticano tomava uma decisão que seria ao mesmo tempo ousada e necessária: a escolha de um novo líder para a Igreja capaz de dar uma resposta à crise institucional que se instalara e voltar a ocupar um espaço político e religioso no mundo.

Ao longo de cinco anos, o argentino Jorge Mario Bergoglio – o papa vindo do “fim do mundo”, como ele próprio disse ao ser anunciado sucessor de Bento XVI – mudou o tom e a imagem do Vaticano, enviou emissários para negociar acordos de paz e tentou abrir a Igreja a todos os que “tinham Deus no coração”. Francisco abalaria as estruturas da Santa Sé ao dizer “Quem sou eu para julgá-los?”, ao se referir aos homossexuais.

A reportagem é de Jamil Chade, publicada por O Estado de S. Paulo, 13-03-2018.

Mas o maior legado de Francisco ainda está por vir, afirmam funcionários da Santa Sé, cardeais e vaticanistas. Seus cinco anos de papado coincidem com a reta final dos trabalhos de uma reforma que promete ser uma de suas maiores heranças: a criação de uma nova constituição e mudanças profundas na Cúria Romana, o centro do poder da instituição de 2 mil anos.

A “Igreja pobre para os pobres” de Francisco precisava de uma nova base para atuar. Para isso, o papa criou assim que assumiu um Conselho de Cardeais, que está finalizando agora o texto apostólico. Será a primeira vez em 30 anos que as regras que governam a Cúria vão mudar e a primeira vez em décadas que essas transformações prometem ser substanciais. Não por acaso, Francisco ironizou em 2017 que reformar a Santa Sé equivalia a limpar uma esfinge egípcia com uma escova de dente.

Um cardeal ouvido pelo Estado revelou que o objetivo central é transformar a Cúria em um instrumento de evangelização a serviço do papa e da Igreja – e não mais o epicentro de uma disputa pelo poder que teria levado a instituição a se afastar de seus objetivos, culminando com a renúncia de Bento XVI em 2013.

O texto vai prever uma Igreja descentralizada, um departamento de Justiça mais robusto, uma nova estrutura financeira, mudanças nos critérios de escolha dos bispos e um corpo de funcionários mais profissional. As manobras têm sido interpretadas como um esforço do papa em “cimentar” sua visão da Igreja.

Uma nova estratégia de comunicação foi formulada, unindo todos os órgãos de comunicação. Na Santa Sé, vários conselhos foram unidos. Pensando numa atuação política internacional, a Secretaria de Estado passou por profundas mudanças, com nova estrutura para a diplomacia mais antiga do mundo.

Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai (Índia) e um dos escolhidos pelo papa para conduzir o processo, rejeita a tese de que a nova constituição vai ser um “choque”. “Será uma mudança gradual, de mentalidade.”

Mas funcionários da Santa Sé dizem que as novidades estão sendo consideradas como uma “revolução silenciosa”. Parte do esforço dos cardeais em não criar alarde com isso é o temor de que, se for visto como radical, o processo seja minado por grupos de resistência ao papa.

Obstáculos

Francisco logo descobriu que seu projeto de reforma seria mais difícil de implementar do que imaginava. A criação de uma Secretaria de Economia está no limbo. As reformas no Banco do Vaticano se mostraram frágeis. Apesar da contratação de auditorias profissionais e gestores suíços, a Santa Sé não conseguiu se desfazer de uma instituição que havia se transformado em um instrumento para a lavagem de dinheiro.

No mês passado, o ex-presidente do banco, Angelo Caloia, foi indiciado por corrupção depois que foi descoberto como a instituição perdeu € 50 milhões (R$ 201 milhões) com a venda de propriedades. Outros dois funcionários de alto escalão, Paolo Cipriani e Massimo Tulli, também foram condenados no início do ano por má gestão.

Rapidez. Funcionários do Vaticano admitem que esses tropeços preocupam a cúpula próxima de Francisco. Segundo uma dessas pessoas, que pediu para não ser identificada, há um sentimento de pressa, uma sensação de que as reformas que não foram feitas há séculos precisam ser concluídas em poucos anos.

O papa também tem pressa. Locais de veraneio ou férias, como o Castelo Gandolfo, praticamente estão às moscas, e não foram poucas as vezes em que Francisco mencionou que não duraria muitos anos no cargo.

A pressa também tem sido registrada na nomeação de novos cardeais, justamente aqueles que votarão pelo próximo papa. Em só cinco anos, Francisco realizou quatro consistórios e escolheu 63 novos cardeais – na maioria, homens de ocais que raramente têm um representante no Vaticano e principalmente de regiões marginalizadas. Segundo admitiu um cardeal, foi a forma que Francisco encontrou para garantir que seu legado e sua visão se mantenham na Igreja.

Mas a reforma do papa também foi alvo de duras críticas. Conservadores promoveram uma forte campanha contra suas ideias sobre permitir que divorciados possam comungar. Ele também passou a ser alvo de ataques das alas mais liberais e de ativistas diante de sua posição inegociável contra o aborto.

Ainda que esses temas façam parte de um constante debate, seus aliados apontam que Francisco recuperou a credibilidade política do Vaticano no cenário internacional. Foi de seu gabinete que se estabeleceram bases para a aproximação entre Cuba e o então presidente americano Barack Obama. E ao pedir que todas as paróquias acolhessem refugiados, ajudou a negociar um acordo de paz na Colômbia.

Francisco também deixou claro que não evitaria temas espinhosos. Em 2014, orou de forma silenciosa com as mãos sobre o muro construído por Israel nos territórios palestinos.

Em seu discurso, deu voz aos marginalizados, pregando o perdão. Foi a locais como Lampedusa, ilha na Itália que serve de porto para refugiados, ou uma favela no Rio denunciar a “globalização da indiferença”. Seus primeiros cinco anos ainda foram marcados pelos esforços em buscar a reconciliação, tanto com os ortodoxos como com os protestantes e muçulmanos.

Entre selfies, ligações a pessoas que sequer conhecia e rejeição por morar no palácio da Santa Sé, Francisco é considerado por aliados como alguém que recolocou o Vaticano em um novo discurso que dificilmente será revertido. “Depois dele, quem pode pensar que prosperará um papado condenatório, que mostre poder e riqueza, que não esteja disposto a dialogar com todos e ignore os mais fracos?”, questionou o arcebispo argentino Víctor Manuel Fernández, amigo íntimo do papa, ao jornal italiano La Stampa.

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