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COP30: Crianças e jovens emocionam no encerramento da Cúpula dos Povos

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

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18 Novembro 2025

Diante de lideranças governamentais e do presidente da COP30, embaixador André Correia do Lago, que esteve acompanhado da CEO, Ana Toni, crianças e jovens emocionaram a solenidade de encerramento da Cúpula dos Povos neste domingo (16). No encontro de despedida, no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), a leitura de cartas com pedidos para que tenham direito ao presente e ao futuro causou comoção em quem acompanhou o evento.

A reportagem é de Elizabeth Oliveira, publicada por ((o))eco, 17-11-2025.

Na ocasião, a Carta da Cúpula dos Povos também foi entregue às lideranças presentes, com expectativas de que suas reivindicações sejam consideradas nas negociações finais em Belém. O documento reiterou as reflexões críticas que foram apresentadas ao longo de uma intensa jornada de 12 a 16 de novembro, na qual foram reunidas cerca de 20 mil participantes, em atividades da sociedade civil do Brasil e do mundo. Dentre outros aspectos, essas representações defenderam que o atual modelo de desenvolvimento socialmente excludente e causador de uma grave crise ambiental planetária seja repensado. Nessa reconstrução, mais do que necessária, as articulações reivindicam a proteção dos territórios de povos indígenas e comunidades locais, ao redor do mundo, além de um processo de transição energética que não destrua ecossistemas e culturas. Para os seus integrantes, não há saída dos cenários de crise no capitalismo.

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, enfatizou que a COP30 registrou “a maior e melhor participação da sociedade civil”. Ela mencionou que de um total de cerca de 3 mil indígenas brasileiros e estrangeiros, alojados na Aldeia COP, aproximadamente 900 estão credenciados na Zona Azul, área de eventos oficiais e negociações da Conferência do Clima de Belém. Se na COP28, realizada em 2023, em Dubai, havia um indígena para cada sete lobistas do petróleo, em Belém são dois lobistas para cada indígena. A situação ainda não é das melhores, mas ela vê avanços. “Em dez anos do Acordo de Paris, nesta COP realizada na Amazônia e no Brasil, precisamos ser ouvidos”.

A ministra enfatizou, ainda, o compromisso de acolhimento das reivindicações das crianças e jovens, em um momento que o fortalecimento da democracia é visível, não somente para construir um futuro em outras bases, “mas um presente que já está sendo afetado pelos efeitos da crise climática”.

O presidente da COP30 falou dos desafios de negociações por consenso na Conferência do Clima, mas demonstrou entusiasmo pela intensa participação social em Belém. “A negociação é difícil, mas saber que a sociedade civil tem voz em Belém é absolutamente sensacional“, opina.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, agradeceu às crianças “pela comoção no chamado à responsabilidade”.

Na sua manifestação, a ministra informou que o presidente Lula lhe pediu para transmitir uma mensagem à Cúpula dos Povos. Nesse comunicado, ele ressaltou que a COP30 não seria viável sem a presença da sociedade civil, “nessa extraordinária concentração de pessoas”.

Segundo Marina Silva, na sua mensagem, o presidente ressaltou que “embaixo de cada árvore da Amazônia tem uma mulher, um homem e uma criança”. Para ele, o entusiasmo e o engajamento dessas pessoas que estão lutando pela floresta viva têm a força e a legitimidade para buscar mudar urgentemente a relação da sociedade com o planeta. “Queremos um mundo em paz, mais solidário, menos desigual, livre da pobreza, das desigualdades e da crise climática”, afirma o presidente na mensagem lida pela ministra.

Ainda segundo a ministra, o presidente afirmou na sua mensagem que “não podemos adiar decisões”. Ele se referiu ao chamado Mapa do Caminho rumo à transição gradual para além dos combustíveis fosseis, questão que já afirmou inclusive na Cúpula dos Líderes e em outras manifestações públicas. “Voltarei a Belém, no dia 19 de novembro”, adianta o presidente, que se encontrará com o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres para “fortalecer o multilateralismo”.

A ministra relembrou, na ocasião, que em 1968, morou em Belém com a sua família e que foi na capital paraense que aprendeu a remar e a pescar. Depois de um ano e oito meses de vivência na cidade, a família viajou de navio para o Acre, onde os pais tiveram que recomeçar a vida como seringueiros, tendo que entrar numa situação de endividamento para comprar os materiais necessários à extração do látex das seringueiras. Na localidade onde foram morar houve quem duvidasse de que a família conseguisse pagar a dívida, já que os pais tinham sete meninas e um menino como filho. Essa força de trabalho das crianças teve que ser usada na produção. A dívida foi paga menos de dois anos depois, deixando muitos aprendizados. Ela demonstrou emocionada como na sua infância e na das irmãs já enfrentavam a desigualdade de gênero, comum às mulheres amazônidas e de tantas outras regiões do Brasil e do mundo.

“Só na democracia é possível que o operário, a seringueira e a indígena cheguem onde chegaram”, reitera Marina Silva. Ela também enfatiza que não se pode dizer não “à ciência, à democracia e à verdade”.

Ao embaixador Correia do Lago, a ministra afirmou que não foi entregue a chave da cidade, mas “a chave da esperança”, em referência ao sucesso da mobilização da sociedade civil e do engajamento brasileiro nas negociações que serão definidas esta semana.

Durante o evento, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, transmitiu também um recado do presidente Lula. Em uma conversa que mantiveram por telefone, na manhã do domingo, antes do evento, foi afirmado que haveria consulta pública, livre e informada antes de qualquer proposta de investimento no Rio Tapajós. Como signatário da Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o país precisa cumprir essas exigências em processos de implementação de projetos que gerem impactos em territórios indígenas e comunidades locais.

A perspectiva de implementação de projetos hidroviários na Amazônia e sobretudo no Rio Tapajós foi uma das grandes críticas do movimento indígena, tendo em vista que a região que já sofre com impactos socioambientais do garimpo, do agronegócio e de outras atividades econômicas.

Sobre as manifestações da sociedade civil, desde o início da COP30, para Boulos, esse é um sinal positivo de que tem havido participação social. “Essa não pode ser a COP dos lobistas do petróleo. Tem que ser a COP da participação social. Na Cúpula dos Povos, os povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas estão de parabéns por fazerem a diferença”, opina o ministro.

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