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O imperialismo americano em convulsão. Artigo de Ladislau Dowbor

Foto: Cornelius Kibelka/Wikimedia Commons

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05 Setembro 2025

800 bases militares espalhadas pelo mundo. Controle dos fluxos de informação essenciais à economia. Violência e tortura contra os inimigos. Três livros mostram como, ainda assim, o poder dos EUA nunca foi tão decadente e vulnerável.

O artigo é de Ladislau Dowbor, publicado por Outras Palavras, 04-09-2025.

Ladislau Dowbor é economista e professor titular de pós-graduação da PUC-SP. Foi consultor de diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios, além de várias organizações do sistema“S”. Autor e co-autor de cerca de 45 livros, toda sua produção intelectual está disponível online no website.

Eis o artigo.

Cold inhumanity
Burning insanity
Thomas Hood, The Bridge of Sighs, 1844 [1]

Entender o imperialismo americano moderno envolve juntar diversas dimensões, e vale a pena. Queiramos ou não, os Estados Unidos constituem hoje uma ameaça planetária, com as convulsões e reações extremistas de um império em decadência. Nada como os próprios americanos para apresentar as transformações em curso, e queria aqui apresentar três livros que ajudam muito na compreensão das dinâmicas. Apresento uma breve resenha de cada um, pois são muito complementares em termos de construção de uma visão sistêmica.

David Vine, em United States of War: a global history of America’s endless conflicts, permite uma visão excepcionalmente bem documentada da força da dimensão guerreira americana distribuída no mundo. Underground Empire: how America weaponized the world economy, de Henry Farrell e Abraham Newman, mostra como as plataformas modernas de comunicação e de mídias sociais, incorporadas ao sistema de inteligência e segurança, se integram às formas de dominação militar, política e cultural nos Estados Unidos e no mundo. Tim Weiner, em The Mission: the CIA in the 21st century, nos traz uma análise extremamente detalhada de como funciona, no mundo e nos próprios Estados Unidos, o sistema de ações encobertas, e as lutas pelo seu controle em sucessivos governos. Os três livros são de pesquisadores excepcionalmente capacitados: estamos aqui no campo da análise científica, dado importante nesta era de gritaria política generalizada.

Violência e Guerra como cultura política

O título do livro de David Vine, um jogo de palavras, Estados Unidos da Guerra em vez de “da América”, é forte. A violência aqui é um negócio, business. Lembro aqui o pano de fundo econômico, apresentado por Peter Phillips: “Os fabricantes de armas e seus investidores são, de certa forma, viciados em conflitos militares e em gastos para se preparar para eles. Por exemplo, as ações de empresas militares e de segurança dispararam quando a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Algumas semanas após o início do conflito, as ações da Raytheon subiram 8%, as da General Dynamics 12%, as da Lockheed Martin 18% e as da Northrop Grumann 22%, enquanto as ações de guerra na Europa, Índia e outros lugares experimentaram picos semelhantes na expectativa de um aumento exponencial nos gastos militares globais.” [2] (p.171) Apenas negócios, mas globais. E não temos uma estrutura regulatória global correspondente, com os organismos reguladores internacionais, datando de Bretton Woods, fragilizados. A ONU tem 80 anos.

O complexo militar-industrial é poderoso, e vem se expandindo, e isso permite entender melhor que não se trata apenas de guerras, mas de uma rede mundial de infraestruturas militares que foram cobrindo a maior parte do planeta. “Em vez de olhar primariamente para as próprias guerras, este livro olha para a infraestrutura que tornou essas guerras possível. Mais do que um livro sobre batalhas, este livro utiliza as bases militares como janelas para compreender o padrão de guerras intermináveis dos Estados Unidos.” (p.2)

Bases militares dos EUA no exterior, 2020 (Américas não incluídas aqui) [3].

Segundo Vine, “Na altura de 2020, os Estados Unidos controlavam cerca de oitocentas bases fora dos cinquenta estados americanos e de Washington DC. O número de bases e o segredo e falta de transparência da rede de bases torna qualquer apresentação gráfica um desafio. Este mapa reflete o número relativo e o posicionamento das bases segundo os melhores dados disponíveis.” A normalidade com a qual aceitamos esta rede de bases é impressionante. Rafael Correa, presidente do Equador, recusou em 2009 a instalação de uma base militar americana no seu país e comentou, frente à pressão americana, que então deveria ser normal o Equador abrir uma base militar em Miami. (p.2)

O custo do sistema global é imenso, mas os Estados Unidos, por terem o dólar como moeda-reserva no resto do mundo, podem imprimir a sua moeda (hoje simplesmente “emitir” moeda virtual), financiando a sua infraestrutura militar com dólares que serão gastos fora dos Estados Unidos, sem gerar inflação. “O que, senão um império, é um país que em grande parte desenhou o sistema político-econômico internacional do mundo pós-Segunda Guerra Mundial; que tem tido a economia mais poderosa do mundo; que pode imprimir dólares para pagar as suas dívidas porque o dólar americano é a moeda-reserva mundial; que tem um controle sem paralelo sobre as Nações Unidas e outras organizações internacionais; e que tem tido influência sem paralelo na mídia e cultura, sobre outros países e populações, graças a Hollywood, música pop, a Internet e mídia social? O que, senão um império, é um país que tem uma lista ininterrupta de guerras desde a sua fundação, incluindo, em anos recentes, a invasão e ocupação por longo prazo de dois países, Afeganistão e Iraque, do tamanho do Texas e da California, respectivamente? O que, senão um império, é um país que mantém oitocentas bases militares no solo de outros povos?” (p.10)

Essa vontade de controle global, segundo Vine, é absurda: “Contrariamente à afirmação de que as bases melhoram a segurança global, estão estimulando a corrida de armas e tensões militares regionais. Isso aumenta igualmente o risco de confrontos militares ou guerras, acidentais ou não, enquanto também desperdiça vastas somas de dinheiro que podia ser utilizado para responder às necessidades das populações nas áreas de saúde, educação, habitação, infraestruturas e semelhantes.” (312)

Interessante notar que os US$2,3 trilhões de dólares gastos nos 20 anos de guerra no Afeganistão, para devolver o governo dos Talibãs aos Talibãs, representam 315 milhões de dólares ao dia (1,7 bilhões de reais). Isso teria permitido custear numerosas escolas e hospitais por dia, durante tantos anos, e teria sido muito mais produtivo, em termos de ganhar as populações, do que as bombas. E se não aceitassem, podiam fazer nos países vizinhos, com efeitos políticos profundos para a região. Em termos geopolíticos, é simplesmente burrice.

O controle da comunicação e da informação

O livro de Farrell e Newman [4] foca outra rede, a de comunicação e controle tecnológico. Cheguei ao livro a partir de um comentário sobre ele por parte de Paul Krugman, Nobel de Economia: “Não é só que o comércio global representa uma parte maior da atividade econômica do que no passado; é também que a complexidade das transações internacionais é muito maior do que antes. E o fato que tantas dessas transações passam por bancos e cabos que os Estados Unidos controlam, dando a Washington poderes que nenhum governo possuiu na história.” [5]

Esta é a essência do livro de Farrell e Newman, como o controle dos fluxos de informação online se transforma numa arma global. “Nossa pesquisa sobre a interdependência armada – o uso pelos governos de redes globais como ferramentas de geopolítica – levou à forma como quem gera as políticas pensa sobre o mundo.”(p.207)

O impacto é profundo: “A propriedade intelectual se tornou uma linha de pesca longa e quase invisível, com atrativos brilhantes e anzóis com iscas que empresas estrangeiras engoliam. Quando os Estados Unidos começaram a puxar a linha, Huawei e a China compreenderam o quanto a sua sorte dependia de um poder crescentemente hostil…Os Estados Unidos podiam usar sua capacidade de estrangulamento nos canais através dos quais passavam as comunicações globais, as finanças, e a tecnologia, de modo a aprisionar até as empresas chinesas mais poderosas.”(105) Esses pontos de estrangulamento controlados pelos Estados Unidos controlam ”o maquinário subterrâneo da economia mundial.” (110)

É curioso o ataque dos Estados Unidos contra a Huawei, acusada de ser uma empresa particular, mas com laços com o governo chinês, como se o sistema de comunicação e informação americanos existissem no “livre mercado”. ”A NSA manteve e expandiu o seu foco na segurança em sinais. Novas leis, tais como a lei Cloud (Clarifying Lawful Overseas Use of Data), autorizam as agências de execução de leis de forçar as empresas a entregar a sua informação, mesmo quando estão em servidores localizados em países estrangeiros. Os cabos de fibra ótica que passam pelos Estados Unidos ainda são desviados para salas secretas, onde os seus segredos são revelados para decodificadores.”(p.60)

As transferências de recursos pelo Swift são igualmente acessadas pela CIA. (p.63) “O Swift tinha sido transformado de uma organização politicamente independente, o que se supunha que ajudasse a proteger os bancos de regulação governamental, num servente clarividente dos Estados Unidos, cujo conhecimento mapeou o mundo escondido de transações financeiras internacionais (…) Depois que o Swift abriu as portas a demandas políticas, não podia fechá-las.”(p.66) Economia de mercado? Na realidade, o poder do governo e das corporações se reforçaram mutuamente.(p.171) Microsoft e outros gigantes da comunicação não só repassavam as informações sobre os seus usuários para o governo americano, como foram proibidos de revelá-lo publicamente. (p.152)

Nossa informação privada está na nuvem, e a nuvem está nas mãos dos sistemas políticos e de segurança. São “cloud services”. Bancos estrangeiros como BNP Paribas ou HSBC passaram a ter supervisão direta americana, “direct US supervision.”(p.72) No mercado energético, que tem importância estratégica evidente, o controle é integrado: “E porque o petróleo é precificado em dólares, quando um cliente alemão ou francês fazia uma compra, os seus bancos tinham de realizar a transação através dos bancos correspondentes localizados nos Estados Unidos”, gerando controle comerciais e informações para as firmas americanas. A invasão das comunicações telefônicas de Angela Merkel ou de Dilma Rousseff, uma invasão impressionante, hoje é muito mais sofisticada e generalizada.

O gráfico que acrescento aqui, de outra fonte, mostra a dominação do fenômeno corporativo pelos Estados Unidos, a globalização de controle no mundo online em particular. O controle econômico planetário se desloca, a própria China tem um volume de produção muito maior do que os Estados Unidos, mas o controle global por gigantes corporativos é essencialmente norte-americano. A dominância dos gigantes da área digital, aliada aos seus contratos com o sistema militar e de inteligência dos Estados Unidos, geram uma capacidade planetária de controle tão ou mais importante do que a rede de bases militares. O livro não menciona a Palantir ou as atividades de Peter Thiel, provavelmente assunto demasiado delicado, pelos envolvimentos diretos nas guerras da Ucrânia e da Palestina.

(Fonte: Visual Capitalist).

Vemos no gráfico a que ponto o sistema planetário de comunicação norte-americano é dominante, e a sua articulação com os sistemas de inteligência, as informações militares, as informações tecnológicas e diversos grupos de interesse asseguram uma estrutura imperialista poderosa.

A rede clandestina de violência

O livro de Tim Weiner, [6] de 2025, foca as atividades da CIA nas últimas décadas, e demonstra um nível excepcional de acesso às informações internas do sistema de inteligência norte-americano. Tendo trabalhado no New York Times cobrindo as áreas de segurança, tornou-se uma pessoa de nível excepcional de informação na área. O livro mostra tanto a brutalidade das atividades, como a corrupção interna do sistema, as guerras com os sucessivos governos (os Bush, Biden, Trump) e em particular o detalhe dos procedimentos de busca de informações em diversos países. Estamos no século 21, não na Idade Média, mas é essencial relatar esta parte de um relatório interno sobre um interrogatório.

“Os interrogadores amarraram as bandagens apertadas sobre a ferida, viraram ele para trás, e começaram a derramar água por sua garganta abaixo e no seu nariz por quarenta segundos de cada vez. Ele sufocava, se engasgava, vomitava, uivava e se contorcia. Os afogamentos continuaram até as 8:54 p.m. Então o trancaram numa caixa do tamanho de uma pequena casa de cachorro, 53 cm por 75 por 75 cm, e o mantiveram nela toda a noite. Então repetiram o afogamento (waterboarding) por quatro dias.” Seguem detalhes, o interrogatório mencionado aqui se deu na Tailândia, porque o presidente Bush tinha declarado com força que “Os Estados Unidos não torturam.”

Os interrogatórios se dão em diversas partes do mundo, fazem parte dos acordos de bases militares, constituindo os chamados “black sites”, centros de tortura por exemplo em Stare Kiejkuty na Polônia, e são numerosos os países. Nas reuniões políticas nos Estados Unidos, inclusive na Casa Branca, a tortura é chamada de enhanced interrogation techniques. Essas atividades são frequentemente privatizadas, de maneira a livrar os Estados Unidos de responsabilidade política direta – por exemplo com a empresa Blackwater. “A Blackwater gerou uma fortuna, US$600 milhões em contratos com a CIA, US$1,2 bilhão com o Departamento de Estado, e centenas de milhões mais com o Pentágono”. A empresa tem uma rede em escala mundial. (p.185)

É útil, pelo menos, do ponto de vista militar americano? “O buraco negro na Casa Branca estava devorando dezenas de milhares de vidas e centenas de bilhões de dólares. A guerra no Iraque estava gerando terroristas muito mais rapidamente do que a CIA e os soldados americanos os conseguiam capturar ou matar.”(p.159) Como no caso do Afeganistão, este tipo de comportamento, generalizado, gera muito mais revolta do que respeito. O mundo islâmico viu os vídeos documentando as torturas em Abu Ghraib, gravados pelos próprios militares americanos.

O que é eficiência para um torturador? Sim, estamos no século XXI. A guerra na Palestina é dominantemente financiada pelos Estados Unidos. Como o foi o golpe de estado na Ucrânia em 2014. O general americano H. R. McMaster comentou sobre a derrota no Afeganistão: “O Talibã não nos derrotou. Nos nos derrotamos a nós mesmos”.(p.357) Bush chamou esta guerra de Operação Liberdade Duradoura, Operation Enduring Freedom.

Tim Weiner é fortemente anti-Trump: “O que a CIA deve fazer quando o presidente dos Estados Unidos é uma ameaça à segurança nacional?” (p.313)

De dentes arreganhados para o mundo, defendendo um império em declínio, e mordendo

É interessante aproximar esses livros, que apresentam a máquina militar americana espalhada pelo planeta, mostrando a articulação dos sistemas militares e de informação com as mídias sociais que todos utilizamos, e a rede de atividades clandestinas da CIA, NSA e semelhantes, sequestrando, torturando ou matando pessoas em diversas partes do mundo, em atividades que mais parecem que estamos na Idade Média.

Eu associo esses três livros, que ajudam a “compor” a estrutura de funcionamento real dos Estados Unidos, ao livro de Peter Phillips, sobre The Titans of Capital: how concentrated wealth threatens humanity, mencionado acima. Considerem que os dez maiores controladores financeiros do mundo, gestores de ativos (asset management), asseguram o domínio americano sobre os fluxos financeiros no mundo, administrando, em 2022, US$ 50 trilhões, equivalentes à metade do PIB mundial, US$ 100 trilhões.

Estão todas presentes nas grandes empresas militares dos Estados Unidos. E muito presentes no Brasil, por exemplo a BlackRock nos bancos Itaú e Bradesco e outras grandes empresas brasileiras privatizadas. Pela importância, fiz uma resenha separada deste livro, que você pode acessar no meu site. [7]

E faltaria apresentar o funcionamento do gigante Palantir, um gestor privado de intervenções americanas internacionais. Ainda estou à procura de boa documentação de um destes aspectos mais tenebrosos da política internacional dos Estados Unidos. Igualmente importante é a rede mundial chamada de Atlas Network, co-organizadora das mobilizações populares no Brasil em 2013, mas de ampla atuação em numerosos países, rede de cerca de 500 organizações, outra forma de rede americana, os think-tanks.8 E é importante lembrar que os Estados Unidos têm de longe a maior população carcerária do planeta, sem falar das chacinas que ocorrem regularmente. A deformação é sistêmica, e profundamente enraizada na cultura do país. MAGA?

Notas

[1] Em tradução livre: Fria desumanidade, ardente insanidade

[2] Peter Phillips – Titans of Capital: how concentrated wealth threatens humanity – Censored Press, New York, 2024, p. 171

[3] David Vine – United States of War:a global history of America’s endless conflicts, from Columbus to the Islamic State – 2020, University of California Press, p.5 (No livro, p.4 e 5 incluem as Américas, não incluídas aqui devido ao tamanho. No mapa, as estrelas maiores são de países onde os EUA têm 25 ou mais bases. – LD)

[4] Henry Farrell e Abraham Newman – Underground Empire: how America weaponized the world economy – Henry Holt, New York, 2023, 278p.

[5] Foreign Affairs – Paul Krugman – “The American Way of Economic War” – Jan/Feb 2024

[6] Tim Weiner – The Mission: the CIA in the 21st Century – Mariner Books, New York, 2025, 454 p.

[7] Peter Phillips – Titans of Capital – Seven Stories Press, 2024. Disponível aqui.

[8] Bob Fernandes – Atlas Network – Participação no golpe de estado no Brasil. Disponível aqui.

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