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Os Estados Unidos são uma ameaça à paz mundial e a seus cidadãos. Entrevista com Noam Chomsky

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09 Agosto 2022

 

A crescente influência da China nos assuntos internacionais é uma ameaça para a ordem mundial? Os Estados Unidos acreditam que sim, assim como a Grã-Bretanha, seu aliado mais próximo.

 

A rivalidade entre os Estados Unidos e a China provavelmente dominará os assuntos mundiais no século XXI. Nesse jogo geoestratégico, espera-se que determinados estados externos à comunidade de segurança ocidental, como a Índia, desempenhem um papel fundamental no novo cenário do imperialismo.

 

Os Estados Unidos são uma potência em declínio que não pode mais empreender ditames unilaterais. No entanto, como aponta Noam Chomsky, nesta entrevista exclusiva com Truthout, a deterioração dos Estados Unidos “se deve sobretudo a choques internos”.

 

Como poder imperial, os Estados Unidos são uma ameaça para a paz mundial e a seus próprios cidadãos.

 

A entrevista é de C. J. Polychroniou, publicada originalmente por Truthout e reproduzida por La Jornada, 08-08-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis a entrevista.

 

Noam, as potências ocidentais respondem à ascensão da China como potência com crescentes apelos à diplomacia bélica. Por que o Ocidente tem tanto medo da prosperidade da China e o que isso nos diz sobre o imperialismo no século XXI?

 

Os temores são de longo alcance e, no caso da Rússia, remontam a 1917. O secretário de Estado Robert Lansing advertiu o então presidente Wilson de que os bolcheviques contavam com a simpatia “do proletariado de todos os países”.

 

Essas preocupações foram reiteradas em diferentes circunstâncias pelo secretário de Estado John Foster Dulles, 40 anos mais tarde, quando lamentou que os Estados Unidos fossem “um caso perdido, muito atrás dos soviéticos no que diz respeito ao desenvolvimento de meios para controlar a mente e as emoções dos povos sem sofisticação”.

 

Em 1917, o reconhecido decano da erudição da Guerra Fria, John Lewis Gaddis, afirmou que a bolchevique era uma ameaça “à própria sobrevivência da ordem capitalista”.

 

Na fronteira ocidental da Eurásia, os Estados Unidos se defendem ao expandir a OTAN em direção à fronteira com a Rússia. No flanco oriental, os Estados Unidos se defendem com a instalação de um círculo de “estados sentinelas”, cuja tarefa será “cercar” a China. O resultado disso é que a China terá maiores incentivos para atacar Taiwan com a finalidade de romper esse cerco e ter acesso aberto aos oceanos.

 

A ideia de um “lar comum europeu”, de Lisboa a Vladivostok, foi promovida por Mikhail Gorbachev, que buscava a transição para a social-democracia na Rússia e em seus antigos domínios, com a ideia de contar com a colaboração dos Estados Unidos na criação de uma ordem mundial baseada na cooperação e não no conflito. Previsivelmente, os Estados Unidos se opuseram ferreamente a essas iniciativas.

 

A invasão da Ucrânia por Putin, após rejeitar as tentativas francesas e alemãs de impedir esse trágico crime, deixou o assunto claro, ao menos por enquanto. A Europa sucumbiu à doutrina do Atlântico e inclusive adotou o objetivo formal dos Estados Unidos de “enfraquecer a Rússia” severamente... à custa da Ucrânia e seja de quem for.

 

Sem integração, a Europa que depende da Alemanha decairá e a Rússia, com seus vastos recursos naturais, muito provavelmente gravitará em direção ao projeto de desenvolvimento euroasiático centrado na China e a Iniciativa Cinturão e Rota (Belt and Road Initiative - BRI) poderá se expandir até a África e mesmo até a América Latina.

 

Abandonar tudo isso, bem como renunciar à expansão do sistema global BRI, será um preço muito alto a pagar em troca de estar bem com os Estados Unidos. Essas considerações não estarão ausentes enquanto o sistema mundial se recompõe após a crise da covid e a invasão russa à Ucrânia.

 

Existe algo a mais nessa relação estratégica entre China e Rússia, duas nações autocráticas, além de limitar o poder e a influência dos Estados Unidos? Até que ponto Washington pode tirar proveito das potenciais tensões e diferenças nessa relação?

 

O expediente da guerra fria é muito revelador. Mesmo quando a Rússia e a China estiveram perto de entrar em um conflito bélico, os Estados Unidos insistiam em que uma imaginada aliança “sino-soviética” era uma imensa ameaça.

 

Algo semelhante aconteceu no Vietnã do Norte. Seus líderes reconheceram que seu inimigo real era a China. Os Estados Unidos podiam devastar o Vietnã com violência, mas, ao final, iriam embora. Ao contrário, a China estaria sempre lá como uma ameaça permanente.

 

Os assessores estadunidenses não ouviram isso. A diplomacia de Kissinger reconheceu os fatos tarde demais e tirou proveito dos conflitos entre Pequim e Moscou. Não acredito que isso seja uma lição atual, porque as circunstâncias são muito diferentes.

 

Putin e seus parceiros parecem ter a visão de uma esfera russa que ocupe um lugar independente entre a aliança do Atlântico e os sistemas globais que têm a China como centro. Isso não me parece muito provável, penso que é mais factível que a China aceite a Rússia como subordinada que lhe forneça matérias-primas, armamento avançado, talento científico e talvez mais.

 

A Índia é cortejada pela China, Rússia e Estados Unidos. Deveria estar preocupada com uma possível aliança entre Pequim e Moscou?

 

O sul da Ásia enfrenta uma grande catástrofe. O calor do verão já está em um nível que é quase impossível sobreviver. Sua população é muito pobre, e o pior ainda está por vir. A Índia e o Paquistão devem cooperar nesta e em outras crises comuns, como a gestão de seus recursos aquíferos cada vez mais escassos. Em vez disso, cada nação dedica seus exíguos orçamentos em guerras impossíveis de vencer, o que já é um peso intolerável para o Paquistão.

 

Os dois estados têm graves problemas internos. Na Índia, o primeiro-ministro Modi avança no esforço para destruir a democracia laica indiana que, com todas as suas falhas, continua sendo uma grande conquista em sua era pós-colonial. Seu programa está focado em criar uma etnocracia hindu racista. É o parceiro natural em uma crescente aliança de estados com características semelhantes: Hungria, assim como Israel e seus parceiros no acordo de Abraão, intimamente ligados aos setores duros dos republicanos estadunidenses.

 

Tudo isso é o pano de fundo para lidar com as questões referentes às relações internacionais da Índia. A nação está em um difícil ato de equilibrismo. De longe, seu principal fornecedor de armas é a Rússia. Está envolvida em uma longa e cada vez pior disputa por fronteiras com a China, razão pela qual deve se preocupar com o aprofundamento da aliança entre Moscou e Pequim. O QUAD (Diálogo de Segurança que inclui Japão, Austrália e Índia), comandado pelos Estados Unidos, tem a intenção de cercar a China, mas a Índia é um parceiro reticente, com pouca disposição para adotar um papel subimperial.

 

Em que medida o desgaste do imperialismo contribuiu para o declínio da sociedade e em que medida os políticos locais têm influência sobre as decisões de política externa? Até que ponto a decadência dos Estados Unidos representa uma ameaça para a paz e a segurança do mundo?

 

O declínio dos Estados Unidos se deve sobretudo a choques internos, e é algo grave. Uma medida crucial é a mortandade. O título de um estudo recente é Os Estados Unidos estavam em uma crise de morte prematura antes da covid, o que demonstra que, “antes do início da pandemia, mais pessoas morriam em idade jovem do que em outras nações com riqueza comparável”. Os dados são alarmantes e falam das “mortes por desesperança”, que é um fenômeno entre os estadunidenses brancos em idade produtiva, algo sobre o qual não se falava antes.

 

O “plano radical” para acabar com os vestígios da democracia dos Estados Unidos foi anunciado alguns dias antes das eleições de novembro e foi esquecido na debacle que se seguiu. Recentemente, foi revelado em uma pesquisa do Axios. A ideia fundamental é reverter os programas que existem desde o século XIX, com o objetivo de criar um serviço público apolítico e, assim, destruir uma base essencial de uma democracia funcional.

 

Trump emitiu uma ordem executiva que dá ao presidente (ou seja, a si mesmo) a autoridade para contratar seus seguidores para cargos do serviço público, o que é um passo a mais rumo ao ideal fascista de ter um partido poderoso, com um líder máximo que controla a sociedade. Biden reverteu a ordem.

 

Os democratas no Congresso buscam aprovar uma lei que proíba esse ataque direto à democracia, mas com toda a probabilidade os republicanos não a aceitarão, porque muitas iniciativas atuais para se estabelecerem permanentemente no poder, apesar de serem minoria, podem dar frutos graças à aprovação do reacionário juiz Roberts.

 

Não me parece que a campanha conservadora para minar a democracia seja resultado do desgaste de sua posição imperialista, mas de sua natureza e suas raízes afiançadas no desejo primário de se agarrar ao poder.

 

Leia mais

 

  • “As guerras podem acabar com a destruição de uma das partes ou com uma solução diplomática. Mas os Estados Unidos e a China a recusam”. Entrevista com Noam Chomsky
  • As guerras dos Estados Unidos e da OTAN deixam mais de 350.000 mortos e 38 milhões de deslocados no século XXI
  • Estados Unidos: uma economia de guerra contra a sociedade
  • Entre EUA e Rússia, eis o jogo com que Erdogan faz a Turquia voar entre as grandes potências
  • O mundo depois da Ucrânia. Artigo de José Luís Fiori
  • Guerra Civil Psicótica Global (GCPG). Artigo de Franco ‘Bifo’ Berardi
  • Guerra na Ucrânia: o último desastre provocado pelos neoconservadores. Artigo de Jeffrey Sachs
  • Buriates mortos na Ucrânia tornam-se ‘santos’
  • Rússia-Ucrânia: uma história de duas guerras. Artigo de Francesco Sisci
  • Moscou e Washington. A Ucrânia que virá
  • Pacifismo é a resposta errada para a guerra na Ucrânia. Artigo de Slavoj Žižek
  • Sachs: como o Ocidente fracassará na Ucrânia
  • Ucrânia: uma guerra reveladora
  • Ucrânia, fala Kissinger: “Por que o Ocidente deve evitar uma guerra contra a Rússia e a China”
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  • “Os Estados Unidos não podem recuperar os anos dourados de sua hegemonia”. Entrevista com Amitav Acharya

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