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“O mal-entendido com o Vaticano? Um erro na tradução”. Entrevista com Raphael Schutz

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20 Fevereiro 2024

“Infelizmente o meu italiano está entre fraco e inexistente, a nossa rotina de trabalho é em inglês. A palavra que usamos no comunicado original era regrettable e atenho-me a ela. Quanto à tradução mais precisa para o italiano, deixo a palavra aos bilíngues". Raphael Schutz, embaixador de Israel junto à Santa Sé, contorna o assunto com prudência. Quarta-feira, uma nota da embaixada definiu como “deplorável” a declaração do cardeal Pietro Parolin sobre a "carnificina" em curso em Gaza. Ontem, o esclarecimento: o adjetivo regrettable “poderia ser traduzido de forma mais precisa com ‘lamentável’”. Na linguagem diplomática são nuances significativas.

A entrevista é de Gian Guido Vecchi, publicada por Corriere della Sera, 16-02-24. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Embaixador, como definiria as atuais relações entre Israel e a Santa Sé?

É importante que as relações em geral, incluindo as diplomáticas, sejam sempre baseadas na franqueza e na transparência. Enquanto esses elementos existirem, será mais fácil conter as diferenças de opinião e de perspectiva, como as atuais.

O secretário de Estado do Vaticano falou da “coragem de não perder a esperança” e disse que a Santa Sé está disposta a dar “a sua contribuição”. Como isso poderia ajudar?

Não tenho a menor dúvida sobre as boas intenções do Vaticano. Também compartilho o convite de Parolin para não perder a esperança. Na história judaica e israelense houve muitos momentos de dificuldade, mas a esperança sempre esteve e ainda está presente. Contudo, não me sinto qualificado para determinar qual seria a forma mais eficaz neste momento para a Santa Sé canalizar sua autoridade moral única.

Não é normal que o Papa se preocupe com os civis e peça um “cessar-fogo”?

Há alguns pontos a considerar. A linguagem, em primeiro lugar: dizer ‘a guerra em Gaza’ é uma representação incorreta da realidade. Desde 7 de outubro há uma guerra travada contra Israel por pelo menos quatro frentes – Líbano, Síria, Iêmen e Gaza – com todos os agressores apoiados e abastecidos pelo Irã. Quando, além disso, Gaza é mencionada diversas vezes, enquanto as cidades israelenses e os kibutzim atacados em 7 de outubro de forma criminosa não são mencionados pelo nome, cria-se a impressão de que eles e o sofrimento dos seus habitantes sejam menos importantes. Quando se adiciona a omissão de qualquer menção aos cerca de duzentos mil israelenses deslocados no sul e no norte do país, o resultado é o que chamo de déficit de empatia. Os números criam consciência.

Em que sentido?

Se os sofrimentos da população de Gaza, sem dúvida terríveis, são mencionados dezenas de vezes, mas o direito de Israel de se defender ou mesmo de existir só é mencionado uma ou duas vezes no mesmo período de tempo, a impressão, certa ou errada, é que um é mais importante que o outro.

E o cessar-fogo?

Não é um objetivo em si. O objetivo é tornar Israel novamente seguro para os seus habitantes. Se o cessar-fogo é apenas uma forma de dar tempo ao Hamas para se rearmar, então é um prêmio para o agressor. É por isso que rejeito as palavras genéricas superficiais.

Trinta mil mortos em Gaza. Vocês não foram muito além do direito de defesa?

Não concordamos com a afirmação de um suposto caráter desproporcional da operação israelense e, naturalmente, nem mesmo sobre o termo ‘carnificina’. Comparado com outras forças militares ocidentais, qualquer especialista militar sério concordará que as FDI fazem muito mais para tentar reduzir ao mínimo as vítimas civis, mas a realidade de Gaza, onde o Hamas intencionalmente se misturou à população civil, torna tudo muito difícil.

A poeta Edith Bruck criticou Netanyahu: “Ele prejudicou os judeus da diáspora”.

Sou um dos muitos fãs de Bruck e tive a rara honra de conhecê-la pessoalmente. Muitas pessoas, incluindo muitos judeus em todo o mundo e também em Israel, criticam o governo israelense e o primeiro-ministro Netanyahu. Isso é legítimo e faz parte de sociedades pluralistas e democráticas. Num ponto, porém, discordo de Bruck: os antissemitas não precisam de Netanyahu como desculpa.

O antissemitismo existia antes da existência de Israel, antes de Netanyahu e infelizmente continuará a existir mesmo depois do seu mandato.

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