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14 Junho 2023

Chega hoje às livrarias, pela editora Âncora, o livro de Riccardo Cristiano Una mano da sola non applaude: la storia di Paolo Dall’Oglio, letta nell’oggi (Uma mão sozinha não bate palmas: a história de Paolo Dall'Oglio, lida nos dias atuais, em tradução livre). Publicamos aqui um trecho. A primeira apresentação do livro acontecerá sexta-feira, 16 de junho, às 16h30, no Sacro Convento de Assis, com a participação de frei Marco Moroni, Cecilia Dall'Oglio, Giuseppe Giulietti, Asmae Dachan e Stefania Proietti.

Livro de Riccardo Cristiano sobre o padre Paolo Dall’Oglio. (Foto: Divulgação)

O texto foi publicado por Settimana News, 13-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o trecho.

Expulsos do regime, sequestrados pelo ISIS: o destino do povo sírio parece resumido por aquele do padre Paolo. E de fato, desde então não se tem mais notícias dele, nem dos sírios. Contra todas as aparências, defendo que, depois das Torres Gêmeas, a guerra na Síria mudou o mundo, apagando o sonho europeu, ou seja, o sonho da reconciliação no respeito a todos.

É por isso que falar de Paolo Dall'Oglio, o símbolo da reconciliação negada às portas da Europa, agora parece um luxo inútil. Para fazê-lo mesmo em nichos residuais também há problemas de forma: melhor fazê-lo no presente ou no passado? Não sabemos, ninguém sabe dizer se ele está vivo ou se está morto.

Sempre temi que falar dele no passado pudesse significar abandoná-lo, como abandonamos os sírios, ou até mesmo livrar-se de um fardo e jogar a toalha. E, no entanto, é preciso admitir que a lógica dessa escolha é evidente, mas é igualmente evidente que aqueles que acham inconveniente que ainda seja lembrado, ou seja, todos os responsáveis pelo desastre sírio, gostariam que depois da decisão de falar dele no passado, chegue aquela de virar a página e falar sobre outro assunto.

Falar dele no presente, por outro lado, pode significar recusar-se a encarar a realidade, mas também respeitar quem não está disposto a dizer, sem a prova conclusiva, "Morreu" (da Ode 5 de Maio de Manzoni).

Certamente aqueles que quiseram removê-lo, tanto dos vivos quanto dos mortos, sabem de tudo isso. Seu verdadeiro objetivo é apagá-lo. É por isso que a verdadeira prioridade para mim é falar dele, no presente ou no passado. Como o tempo é inexorável e passa, neste caso indicando que já se passaram dez anos desde seu sequestro, escolhi relutantemente falar dele –com dor – no passado, mas para trazê-lo conosco, no presente, não para trancá-lo no tempo em que foi visto pela última vez antes de ser engolido pela escuridão.

Como milhões de refugiados, exilados ou fantasmas sírios, o padre Paolo não é um cidadão de um tempo finito, pelo simples fato de sua história e sua vida estão imersas no presente, nos falam do que acontece hoje.

Para começar a entendê-lo como cidadão de hoje, diria que falar dele no passado o torna um mártir da reconciliação, que para ele é "a própria religião". É por isso que partimos do fim: de sua última escolha que conhecemos, de retornar a Raqqa para ir ao quartel-general do ISIS, há a indicação de um método, contestado ou negligenciado por muitos: fazer tudo pela reconciliação, ou seja, estar até o fim com quem não se entende, não se quer ou não se consegue mais entender, matéria colante para sociedades que de outra forma perderão a memória de si mesmas.

Esta é a única resposta à pergunta de todo cristão de seu amado Levante: "O que eu estou fazendo aqui?" É uma pergunta que realmente diz respeito a todos nós, cidadãos do Mediterrâneo. A resposta é sobretudo espiritual e o Padre Paolo testemunhou isso durante mais de trinta anos, até o sequestro.

Há anos que tento imaginar os rostos de um certo Abu Omar e do jihadista armado com granadas de mão e kalashnikov que de repente apareceram diante do padre Paolo. Era o início daquela que ele sempre chamou de "a revolução síria", ainda não havia sido expulso pelo regime de Bashar al-Assad. Dall'Oglio pedia para libertar alguns reféns capturados perto de seu mosteiro pelos jihadistas e deportados lá para cima, perto de Qusayr, perto da cidade sangrenta de Homs.

Depois de inúmeras peripécias, ele se viu diante do chefe dos jihadistas da área, Abu Omar, e de seu guarda-costas. Dell’Oglio havia cruzado as linhas do front, havia visto os canhões do exército sírio atingirem implacavelmente, às cegas, toda Homs, a cidade que se rebelou contra o regime, e depois daqueles fulgores havia contornado as valas comuns, nas quais foram jogados os corpos de milhares de insurgentes, muitas vezes desarmados. Padre Paolo tinha um conhecimento perfeito do árabe, mas para se comunicar com aqueles dois jihadistas buscava uma linguagem interior comum.

O Reino de Deus, ele havia escrito alguns anos antes justamente pensando em como falar com um jihadista, é apenas um. Essa foi a linguagem que ele escolheu. A certa altura, Abu Omar deixou claro que a conversa havia acabado e o homem coberto de armas disse a ele: "Você entrou no meu coração." Logo depois, o refém cristão que eles mantinham foi libertado. Digo que a história do padre Paolo está nisso, ou seja, naquele provérbio árabe que ele me ensinou dez anos atrás: "A mão sozinha não bate palmas".

Apesar da nossa curta mas intensa amizade, não me sinto à vontade de chamá-lo de Paolo, como na verdade sempre aconteceu entre nós, mas de abuna Paolo, padre Paolo, como muitos sírios, seus amigos muito mais do que eu. Não sou um dos tantos velhos amigos de Paolo Dall'Oglio; metade do mundo o conhecia, eu não.

As primeiras vezes que falei com ele, por telefone, datam de 2011. Mas, como o acompanhante armado de Abu Omar, não demorou muito para que eu também dissesse: o padre Paolo entrou no meu coração. Por quê? Pelo mesmo motivo daquele miliciano, presumo. Nada nos unia de forma irreparável, mas ele logo encontrou a linguagem certa para estabelecer uma relação profunda entre nós.

A sua fala de uma dupla pertença islâmica-cristã “fundada e centrada na relação originária em Jesus e na sua Igreja” – recordando o “irmão universal” preconizado por Charles de Foucauld e São Paulo com o seu “tornei-me tudo para todos” – me fez perceber que sua duplicidade teria sido capaz de me ajudar, relacionar com a minha busca, o meu porto possível. Por que eu também estou apaixonado pelo Islã?

Não. Marcou-me a duplicidade universal do homem que ele não escondia, mas proclamava: era um místico, mas com a urgência de fazer coisas sociais, um crente em Jesus mas um apaixonado pelo Islã, um homem que na cólera encontrava a energia para acender a luz. Essas duplicidades fizeram dele um ímã para mim: é o que me marcou, me envolveu. Relacionamo-nos apenas por um ano, trezentos e sessenta e cinco dias, talvez um pouco menos, na verdade. Aquele ano para mim tem o título de um filme: “uma vida inteira”.

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