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Jair Bolsonaro e Donald Trump no espelho: o narcisismo dos ressentidos

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02 Abril 2020

"O coronavírus é mortal nos tempos das sociedades entregues à exaltação do sucesso e aos valores do individualismo competitivo", escreve Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, em artigo publicado por CartaCapital, 02-04-2020.

Segundo ele, “Trump e Bolsonaro são produtos de um processo de formação das personalidades que em sua espiral de difusão contamina camadas inteiras de indivíduos que vivem nas sociedades de massas competitivas. Neste momento de angústias e descalabros comportamentais de lideranças como Trump e Bolsonaro é importante sublinhar que os dois desatinados foram escolhidos nas urnas por um tipo de indivíduo que sobrevive nas camadas sociais que perseguem o sucesso, mas só alcançam o fracasso”.

 

Eis o artigo.


No turbilhão de artigos publicados sobre o comportamento humano na pandemia de coronavírus, minha atenção foi atraída para o texto da jornalista Lúcia Guimarães. Publicado na Folha de S. Paulo, o artigo proclama no título: “Bolsonaro chora; é pena de si mesmo, não dos brasileiros”.

Lúcia relata a conversa “com uma renomada psiquiatra forense da Universidade de Yale” sobre o comportamento de Donald Trump. Este foi o comentário de Bandy Lee: “Quem não tolera a realidade é especialmente perigoso numa pandemia, algo que requer o mesmo esforço coordenado de prevenção. O estado mental de um presidente já seria um fator de segurança nacional em tempos de paz e relativa tranquilidade social. Durante uma pandemia sem precedentes, comportamentos que apontam para desequilíbrio e distúrbios de personalidade tornam um líder no sistema presidencialista muito mais perigoso e letal”.

A pandemia apenas exacerbou características das personalidades que habitam as carcaças de Trump e Bolsonaro, dois chefes de Estado contaminados desde a tenra idade com o vírus do narcisismo ressentido. Esse vírus é mortal nos tempos das sociedades entregues à exaltação do sucesso e aos valores do individualismo competitivo.

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados. Trump e Bolsonaro são produtos de um processo de formação das personalidades que em sua espiral de difusão contamina camadas inteiras de indivíduos que vivem nas sociedades de massas competitivas.

Neste momento de angústias e descalabros comportamentais de lideranças como Trump e Bolsonaro é importante sublinhar que os dois desatinados foram escolhidos nas urnas por um tipo de indivíduo que sobrevive nas camadas sociais que perseguem o sucesso, mas só alcançam o fracasso.

A respeito dessa turma, Umberto Eco fez considerações que relacionavam os novos meios de comunicação, as redes sociais, e o rebaixamento intelectual dos indivíduos massificados: “Deram voz aos idiotas de aldeia”. Foi duro, mas preciso.

A relação entre os meios de comunicação e a sociedade de massas já foi examinada competentemente por muita gente boa, como Theodor Adorno e Marshall McLuhan.

O meio é a mensagem, ensinou McLuhan ao tratar da formação das consciências nas sociedades de massas em que a informação é comandada pelos meios de comunicação. A tradução foi ajustada para facilitar a compreensão. “A mídia nos afeta completamente. Afeta nossa estrutura conceitual nas dimensões pessoais, políticas, econômicas, estéticas, psicológicas, morais, éticas e sociais. Não deixa nenhuma parte intocada, inalterada, inalterada. O meio é a mensagem. Qualquer compreensão da mudança social e cultural é impossível sem um conhecimento da forma como a mídia funciona”.

A partir desse parágrafo, para evitar as armadilhas do narcisismo, vou socorrer minhas limitações com as sabedorias do livro de Debora Cook, “A Indústria da Cultura Revisitada”. Debora argumenta que Adorno, ao investigar as origens psicossociais do nazismo, concluiu que tanto o nazismo quanto a indústria cultural trabalham em um nível psicológico profundo, reforçando o narcisismo que ele alegou ser sintomático nos indivíduos que habitam os escaninhos do capitalismo avançado. Sem autonomia suficiente do ego, os narcisistas são virtualmente indefesos contra as técnicas carregadas da libido da indústria cultural.

Como o historiador Alan Bullock observou em relação ao nazismo, demagogos como Hitler “visavam apelar não para o racional, mas para as faculdades emocionais, aqueles ‘interesses afetivos’, contra os quais (como Freud apontou) estudantes da natureza humana e filósofos há muito reconheceram que os argumentos lógicos eram impotentes. Como esses demagogos, a indústria cultural também coloca em jogo não apenas emoções, mas também instintos irracionais e muitas vezes autodestrutivos, minando o pensamento racional e o interesse racional.

Embora eles não sejam a causa direta do ego fraco dos narcisistas, o nazismo e as mercadorias culturais exploram essa fragilidade e frustram a capacidade de resistir à repressão, ao oferecer satisfações suficientes para aplacar os indivíduos fracos e ressentidos que habitam os desvãos do capitalismo de massas. Se a teoria dos impulsos de Freud forneceu a Adorno a base para sua teoria da indústria cultural, as relações econômicas que Marx criticou em seu trabalho sobre o capitalismo ofereceram a outra pilastra. A psique individual visada pela indústria cultural invariavelmente revela as cicatrizes infligidas pelas exigências e obrigações das sociedades capitalistas tardias.

Além disso, Adorno argumentou que “não só o indivíduo, mas até mesmo a categoria da individualidade, é um produto da sociedade”. Uma construção social e histórica, essa categoria serve agora, muitas vezes, apenas para ressaltar a fraqueza do ser humano isolado em relação à sociedade; o conceito tornou-se cada vez mais vazio, um espaço-reservado quase vazio para uma força potencialmente resistiva. A psicologia individual tem sido afetada pelos desenvolvimentos dentro do capitalismo, incluindo o crescimento da indústria cultural, a tal ponto que o indivíduo regrediu “ao estado de um mero objeto social”.

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