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26 Março 2020

A pandemia do coronavírus pode levar a sociedade e a Igreja de volta ao básico.

A opinião é do frade dominicano italiano Alberto Fabio Ambrosio, especializado em sufismo otomano e professor de Teologia e História das Religiões na Escola de Religião e Sociedade de Luxemburgo e professor visitante do Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos (Pisai), em Roma.

O artigo foi publicado em La Croix International, 23-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No ano passado, pouco antes da celebração da Páscoa, eu fiquei extremamente irritado com os poucos filhos da Igreja, criminosos pedófilos, que haviam abusado de vítimas inocentes.

Ainda estou irritado e me sinto próximo do clamor que vem de fora da Igreja diante da sua covardia. É claro, há um clamor de dentro também. Mas me parece que ele está se levantando de modo hesitante, quando deveria ser extremamente forte.

No ano passado, eu me lembro perfeitamente bem de que imaginei um jejum quaresmal muito especial. Era quase um sonho ou pura fantasia. E se inspirava nas palavras do poeta italiano do século XIV Cecco Angiolieri.

“S’i’ fosse papa, sere’ allor giocondo”, escreveu ele. Grosso modo, “se eu fosse papa, então seria jovial”.

“A missa está cancelada”

Eu disse a mim mesmo que, se eu fosse papa, cancelaria as celebrações litúrgicas da Páscoa e toda a liturgia durante todo o ano.

Eu tinha algumas dúvidas sobre se isso seria válido. Mas pensei que uma suspensão total da liturgia seria uma espécie de desafio interno. O clero teria que infligir esse jejum a si mesmo como um sinal de expiação – algo que, de fato, foi esquecido.

Sem dúvida, os fiéis leigos achariam essa medida um pouco pesada demais, como neste momento do coronavírus. Mas, de fato, o passo seria – e é – purificador.

Esquecemo-nos muito facilmente de que nenhuma liturgia se eleva ao caráter absoluto do cristianismo. “Fazei isto em memória de mim” pode não significar “sejam puros imitadores”. Mas, da repetição, fez-se um absoluto.

Mais frequentemente do que pensamos, não sabemos mais o que fazer se não fizermos missas, liturgias, adorações ou catequeses. Nesse cristianismo de “fazer” coisas, não somos meros materialistas da vida interior? Zombamos daqueles que acham que a graça pode ser comprada a quilo.

“Obrigado”, as pessoas dizem, “mas isso realmente não me interessa. Prefiro ir ao cinema, dançar” e sabe-se lá o que mais.

A medida de um bom católico

Perdemos algumas de nossas pessoas fazendo-as acreditar que se deve ir à missa para ser um bom católico. Mas isso é verdade?

Agora que o coronavírus levou à suspensão das missas, isso significa que, a rigor, não existem mais bons católicos?

Ah, sim, esqueci que a Igreja pode emitir uma dispensa da liturgia por razões válidas.

Então, por que isso não foi gritado de cima dos telhados no caso dos abusos sexuais de menores por parte do clero? Não é um flagelo mais sério – do ponto de vista social, e não de saúde – do que o que estamos vivendo agora?

Talvez um milésimo de milímetro – que é o tamanho do coronavírus – ajude a interromper esse “teatro divino”, como o historiador francês Philippe Martin definiu-o em seu livro de 2010 sobre a história da missa.

A missa deve refletir o modo como vivemos

Tememos pela nossa saúde e por boas razões! Mas não tememos pela saúde/segurança daqueles que foram abusados. A eucaristia só tem sentido se for uma expressão de como vivemos dia após dia.

Médicos, enfermeiros e enfermeiras estão “celebrando” missas. E o mesmo acontece com os doentes. Francamente, até mesmo os padres podem se abster de fazê-lo, a rigor.

Um amigo italiano fez uma observação, ao comentar o “Cântico do Irmão Sol” – Laudato si’, precisamente o título da encíclica sobre ecologia –, que o coronavírus também é nosso irmão, assim como São Francisco de Assis chamou a morte de nossa irmã.

Estou sendo muito duro aqui de propósito, porque, com o vírus, também na Igreja, haverá um acerto de contas entre as teologias gentrificadas, de aparato, de salão e outras que vão ao centro da existência, cristã inclusive.

Quer gostemos ou não, o vírus nos levará de volta ao essencial, não apenas na sociedade civil e política, como dizíamos, mas também na Igreja, que muitas vezes fica anquilosada em estilos e em doutrinas teológico-litúrgicas que falam apenas para uma pequena parte do mundo.

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