Papa deve ir à Suíça para visitar o Conselho Mundial de Igrejas

Foto: Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

02 Março 2018

O Papa Francisco viajará para a cidade suíça de Genebra no início deste verão europeu, para uma visita marcando o 70º aniversário do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), de acordo com relatos na Suíça.

A informação é publicada por La Croix International, 01-03-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O Papa deve chegar em Genebra no dia 21 de junho e deve ser recebido por uma delegação do governo liderada pelo ministro da administração interna Alain Berset, com quem conversará em caráter oficial, confirmou o governo suíço em 28 de fevereiro, de acordo com a agência de notícias Swiss News Agency.

Mas a visita à sede do CMI deve ser o principal foco da viagem papal de um dia.

O Vaticano deve confirmar a visita em uma conferência de imprensa na sexta-feira, quando o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e o Rev. Olav Fykse Tveit, secretário-geral do CMI, destacarão as iniciativas que vão marcar o 70º aniversário do Conselho Mundial de Igrejas.

A viagem papal de 21 de junho iria coincidir com o último dia do encontro bienal de uma semana do Comitê Central do CMI.

O CMI foi criado em 1948, com membros das tradições protestante, anglicana, ortodoxa e católica espalhados por 348 igrejas em 110 países. O Conselho Mundial de Igrejas foi fundado com o objetivo de fomentar a unidade em comunhão, serviço e missão.

Embora a Igreja Católica Romana não faça parte do CMI, mantém-se em diálogo oficial com o conselho e muitas vezes colabora em diversos programas.

O Papa Francisco, o primeiro papa não europeu em mais de 1.000 anos, será o segundo papa nos últimos tempos a visitar a Suíça.

O último papa a visitar a Suíça foi o Papa João Paulo II, que foi a Berna em 2004, um ano antes de morrer. Naquela época, cerca de 70.000 pessoas assistiram à missa realizada em alemão. Foi a segunda visita do Papa João Paulo à Suíça, tendo visitado diversas organizações internacionais em Genebra em 1982.

Das 8,3 milhões de pessoas na Suíça, 38% identifica-se como católicos apostólicos romanos e 27% pertence à igreja protestante.

As relações externas entre a Santa Sé e a Suíça estão entre as mais antigas relações diplomáticas bilaterais. Um grupo especial de soldados suíços conhecido como a Guarda Suíça Pontifícia será encarregado de proteger o Papa.

Leia mais