02 Outubro 2025
- Ao sair de suas "Terças-feiras em Castel Gandolfo", Leão XIV declarou que a iniciativa "quer responder a uma verdadeira emergência humanitária" e expressou sua esperança de que não haja violência e que as pessoas sejam respeitadas. Isso ainda está para ser visto após Israel ter cortado as comunicações.
- O espanhol Cristóbal López e o Arcebispo de Gênova, abençoaram a partida dos navios agora retidos por Israel em águas internacionais.
A reportagem é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 14-09-2025.
Israel interrompeu abruptamente a navegação da "Flotilha da Liberdade" a caminho de Gaza. Pelo menos 19 dos 42 barcos que faziam parte do comboio, que buscava romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza, foram detidos em águas internacionais. Por enquanto, e devido ao corte de comunicações, o paradeiro da tripulação, incluindo vários espanhóis, é desconhecido.
A Igreja, por meio do presidente da Conferência Episcopal Italiana, Matteo Zuppi, emitiu "um apelo ao respeito pela dignidade das pessoas e à ausência de violência". As palavras do Cardeal de Bolonha ressoam em meio ao alarme internacional sobre a operação realizada pelo exército israelense na costa de Gaza, onde teve início uma operação de abordagem cujas consequências ainda são desconhecidas.
O apoio a esta iniciativa por parte de setores da Igreja tem sido pequeno, mas significativo. Assim, o Arcebispo de Rabat, Cristóbal López, enviou uma mensagem em vídeo antes da partida dos barcos do porto de Barcelona, na qual felicitou a iniciativa "pelo que representa em termos de solidariedade, coragem e compromisso". "Que Deus conceda que esta iniciativa seja um sucesso e, sobretudo, que sirva de alerta para todas as sociedades, para que nenhum de nós fique estagnado na indiferença. Que todos possamos navegar convosco, ainda que apenas simbolicamente, e vos acompanhemos para que a iniciativa alcance o sucesso esperado. Boa sorte, muito sucesso e que Deus esteja convosco", salientou o prelado espanhol.
Por sua vez, o Arcebispo de Gênova, Marco Tasca, abençoou os navios que atracaram na cidade italiana e os encorajou a prosseguir. "Os irmãos e irmãs da Flotilha são pacificadores e devem se sentir apoiados, não sozinhos ou abandonados, como se estivessem travando uma batalha perdida. Devem saber, em vez disso, que a Igreja está com eles."
O próprio Leão XIV, ao sair de suas "Terças-feiras em Castel Gandolfo", observou que a iniciativa "visa responder a uma verdadeira emergência humanitária" e expressou sua esperança de que não haverá violência e que as pessoas serão respeitadas". Isso, depois que Israel cortou as comunicações, ainda não se sabe.
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