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08 Agosto 2025

Presidente da empresa que se diz “líder na transição energética justa” menospreza o termo e fala em “adição”, com foco evidente em petróleo e gás.

A opinião é de Alexandre Gaspari, jornalista, em artigo publicado por ClimaInfo, 07-08-2025.

Eis o artigo.

A máscara da Petrobras caiu novamente. Os milhões de reais investidos pela petrolífera em uma campanha publicitária grandiosa nas redes sociais, na imprensa e em horário nobre da TV aberta para se auto-intitular “líder na transição energética justa” escoaram pelo ralo com uma fala curta, mas emblemática, da presidente da empresa Magda Chambriard.

Em um evento no Rio de Janeiro no fim da semana passada, Magda afirmou ser o momento de “adicionar” novas formas de energia, e não de “substituir”. “Em vez de transição energética, preferimos adição energética”, frisou, comparando o Brasil a outros países do mundo, como a Índia, cuja matriz energética é mais “suja” que a nossa.

A “adição” de Magda não é novidade. Ela defende com unhas e dentes a exploração de combustíveis fósseis em áreas de altíssima sensibilidade ambiental como a da bacia da Foz do Amazonas e outras bacias da Margem Equatorial. Em maio, em um dos maiores eventos da indústria petrolífera no mundo realizado em Houston, Magda repetiu o lema “drill, baby, drill!” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um negacionista defensor da indústria fóssil que vem cortando estímulos a investimentos em fontes renováveis.

A grande novidade é a fala da CEO da Petrobras escancarar como as ideias que a estatal tenta vender à população não correspondem aos fatos e aos planos da empresa.

O investimento em energia renovável da empresa continua só no papel. Até agora não se viu um anúncio da Petrobras de investimentos em etanol (biocombustível que se tornou um de seus focos na área no Plano de Negócios 2025-2029), geração elétrica eólica ou solar, em hidrogênio verde. O máximo que aconteceu foi a compra de créditos de carbono (sob suspeita) para vender uma pseudo “gasolina emissões zero”.

“Transição energética”, como o próprio nome diz, é a substituição de uma fonte de energia por outra, ainda que de forma gradual. Por causa da crise climática, é urgente a eliminação dos combustíveis fósseis, cuja queima é a principal causa das mudanças do clima em nível global, por fontes renováveis de energia.

Já a “adição energética” defendida por Magda é outra coisa. Porque adição significa simplesmente adicionar, somar, aumentar. Essa adição pode até incluir o aumento das fontes renováveis na matriz energética em detrimento de petróleo, gás fóssil e carvão, mas não necessariamente. Pode “adicionar” ainda mais combustíveis fósseis.

A “adição” que a Petrobras planeja ficou explícita em uma entrevista de sua presidente n’O Globo dias após sua fala. Questionada se a licença para a empresa perfurar um poço no bloco FZA-M-59, na Foz do Amazonas, seria a maior conquista de sua gestão, Magda foi clara: “Espero uma série de conquistas. Se for só essa, ficarei triste. Espero entregar a Petrobras com mais produção [de petróleo e gás], menor custo, mais integrada e conhecida pela sociedade”. Alguma menção a fontes renováveis ou à eliminação de combustíveis fósseis?

A CEO da petrolífera fala em renováveis na entrevista. Mas sua resposta mais parece um “farei o que serei obrigada a fazer” do que uma certeza de que o clima do planeta exige a eliminação de petróleo e gás: “É por isso que eu falo em adição energética. eu A nossa transição energética virá com muita adição de renovável. Não tem outro jeito”.

Mas tudo ainda está no “estamos analisando”, “estamos quase fechando”, “estamos bem perto de fechar”. Isso mais de dois anos após a empresa ter criado uma diretoria para este fim, de Transição Energética e Sustentabilidade. Diretoria que agora está sob o comando de Angélica Laureano, ex-presidente da TBG e da Gaspetro, subsidiárias de gás fóssil da Petrobras.

Portanto, é claro que a Petrobras vai “adicionar”. Mas, pela aposta em combustíveis fósseis, essa adição será de bilhões e bilhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera. Difícil será a “líder na transição energética justa” convencer as pessoas disso quando elas estiverem submersas, como nas chuvas e inundações do Rio Grande do Sul no ano passado, ou sofrendo secas extremas, como na Amazônia em 2023 e 2024.

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