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09 Julho 2025

Para descrever a situação internacional atual, o escritor e poeta franco-marroquino Tahar Ben Jelloun fala do "fim do Estado de Direito". "Agora, o mais forte é quem decide", diz o vencedor do Prêmio Goncourt em 1987 a respeito das diversas crises internacionais em curso, referindo-se sobretudo à do Oriente Médio.

A entrevista com Tahar Ben Jelloun, é de Danilo Ceccarelli, publicado por La Stampa, 07-07-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

O senhor está otimista quanto à possibilidade de se chegar a uma trégua em Gaza?

Benjamin Netanyahu não a quer, porque seu programa consiste na liquidação total da população da Faixa de Gaza.

Não acha que o Hamas também possa ser um obstáculo à paz?

O Hamas serve a Netanyahu para seus próprios interesses. Com o ataque de 07-10-2023, que condenei imediatamente com firmeza, o primeiro-ministro israelense teve a oportunidade com a qual sempre sonhou: atacar Gaza e eliminar a população palestina. Estamos vendo isso também nestes últimos dias, com os bombardeios israelenses que continuam. O plano de Netanyahu é muito claro e evidente.

Nada a ver com o projeto sionista que está na base do nascimento de Israel?

A concepção sionista consiste em tomar os territórios. Isso está sendo feito pelos colonos na Cisjordânia, que chegam com armas e obrigam as pessoas a ir embora. Eles agem como se fossem gângsteres. Mas não acredito que sua ideologia inclua o massacre dos palestinos.

Quais são as consequências dessa linha para Israel e o Ocidente?

Netanyahu não entende, ou talvez não quer entender, que, ao cometer crimes de guerra reconhecidos pelas Nações Unidas e pela Corte Internacional de Justiça de Haia, ele está preparando um futuro de terror para Israel. Os civis que perderam tudo nos ataques israelenses se vingarão. Ele acredita que são animais, mas são seres humanos e jamais aceitarão o que consideram uma limpeza étnica.

Está falando do risco de atentados?

Estou pensando, por exemplo, em um pai de família que viu todos os seus entes queridos morrerem num bombardeio. Uma pessoa assim, que não tem mais nada a perder, corre o risco de se tornar um homem-bomba para se explodir em um café em Tel Aviv ou Jerusalém. O primeiro-ministro está levando seu país a um ciclo de violência sem fim. Em outras partes do mundo, além disso, existe um antissemitismo que está se desenvolvendo justamente por causa de suas políticas. Vemos isso nos Estados Unidos e na Europa.

No Ocidente, há algum motivo para temer o retorno de uma temporada de ataques jihadistas?

É impossível fazer previsões sobre isso.

Como o ataque israelense ao Irã se encaixa nesse contexto?

O Irã é um Estado religioso que perturba, cria violências. Vimos que não respeita a lei e o direito, nem dentro nem fora de suas fronteiras. Veja o caso do Marrocos, o meu país, por exemplo, que em 2018, pela segunda vez, decidiu romper relações com Teerã após descobrir que as autoridades iranianas, amigas da Argélia, estavam financiando a Frente Polisário (uma organização ativa pela autodeterminação do Saara Ocidental, apoiada por Argel e malvista por Rabat, ndr).

O que o senhor espera do encontro em Washington entre Donald Trump e Benjamin Netanyahu?

Nada, a menos que algum milagre aconteça. O presidente dos EUA não acredita na lei, nem no direito, nem nas regulamentações. Todos esses conceitos estão na base da sociedade. Ele acredita apenas no dinheiro e na violência. Aos olhos do mundo árabe, ele quer se passar por aquele que trará a trégua a Gaza, mas Netanyahu faz o que quer, certamente não está disposto a obedecê-lo.

A propósito, como vê as relações entre os vários países islâmicos?

O mundo árabe como entidade não existe mais, é apenas uma fantasia. Seus países estão em contradição entre si e cada um age como quer. No presente momento, a ideia puramente ocidental de um modelo democrático a ser aplicado nesses países parece uma utopia, dadas as situações de alguns desses Estados. "A democracia é uma cultura, uma visão de mundo que deveria ser ensinada na escola, como venho defendendo há muito tempo. As populações árabes são sempre as mesmas: precisam de um líder que lhes indique a boa direção. O único Estado que, no momento, tem uma democracia relativa é o Marrocos, mas está isolado e não conta com o apoio de nenhum outro país árabe.

A cultura ainda pode ter algum papel em semelhante contexto global?

Hoje, quem tem a palavra são as redes sociais, nas quais há influenciadores que, em vez de veicular valores importantes, contam histórias e lançam mensagens comerciais. São apenas medíocres agitadores. Honestamente, sou muito cauteloso com essas plataformas.

Acredita que as redes sociais possam ter alguma responsabilidade pelas diversas crises que estamos testemunhando hoje?

Certamente! É graças a elas que circulam informações falsas e há países que se aproveitam disso, como a Rússia, que é uma fábrica de fake news. Certamente não é assim que será possível levar a democracia aos países árabes.

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