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Cardeal Jean-Paul Vesco, pregador da paz entre Paris e Argel

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04 Junho 2025

Raros são os membros do clero católico que se expressam com tamanha liberdade: na crise aberta entre a França e a Argélia, o arcebispo de Argel denunciou com veemência a virulência de alguns políticos franceses e pediu para voltar a considerar os crimes do passado colonial. Um pré-requisito para a distensão entre os dois países, as duas margens do Mediterrâneo sobre as quais construiu sua trajetória singular como ex-advogado empresarial.

A informação é de Sarah Belouezzane e Olivier Bonnel, publicada por Le Monde de 01-06-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

O Cardeal Jean-Paul Vesco, de 63 anos, puxa o telefone de sua batina branca. Poucos dias após a morte do Papa Francisco, em 21 de abril, e antes do conclave que consagrará Leão XIV como seu sucessor, ele nos recebeu, sentado em um banco de madeira escura na sala capitular do convento dos dominicanos de Santa Sabina, em Roma. Com um ar divertido, mas também comovido por ver que um país inteiro, a Argélia, está se mobilizando em seu apoio, percorreu as várias mensagens no WhatsApp para mostrar os numerosos vídeos que lhe haviam sido enviados. Pequenas reportagens no YouTube, mas também montagens de todos os tipos, no TikTok e no Instagram, sobre sua vida e sua obra.

Uma delas, particularmente saborosa, traça sua carreira eclesiástica com a ajuda de músicas épicas e imagens geradas por inteligência artificial. Vê-se um Jean-Paul Vesco, muito parecido com João Paulo II, chegar sorridente pelas ruas do que se supõe ser Argel. “Será que o próximo papa poderia ser argelino?”, pergunta-se o narrador, que descreve o cardeal como “um argelino nascido na França e que se tornou filho da Argélia por escolha”, enquanto poderia ter permanecído em “sua zona de conforto”. Nomeado arcebispo de Argel em 2021 por Francisco, que o nomeou cardeal em dezembro de 2024 e, consequentemente, membro do colégio eleitoral que se reuniu nos dias 7 e 8 de maio na Capela Sistina, Jean-Paul Vesco preenchia, pelo menos no papel, todas as condições para se tornar papa. Mas ele não tinha nenhuma chance real. E estava bem ciente disso: “Um jornalista me colocou em uma lista que ele elaborou usando diferentes critérios e eu fiquei em último lugar”, ele sorriu candidamente no domingo, 27 de abril, admirando os magníficos pinheiros do Aventino. Foi nessa colina de Roma que ele elegeu seu domicílio - com os dominicanos, dos quais é membro - antes de se mudar para a residência Santa Marta, dentro do Vaticano, onde os cardeais eleitores vivem confinados para o período das votações.

Orgulho nacional

Monsenhor Vesco era muito jovem, tinha pouco tempo no cargo de cardeal e, portanto, era pouco conhecido por seus colegas, muito distante também dos jogos políticos romanos para fazer parte da lista dos papáveis sérios. Não importa. Os argelinos viram uma possível abertura nessa mínima probabilidade. Tudo o que importava era a presença de um deles nesse evento histórico. Uma participação que se tornou fonte de orgulho nacional na Argélia, projetando o prelado para o status de estrela.

Nascido em Lyon em 1962, Jean-Paul Vesco, que chegou à Argélia em 2002 e se naturalizou argelino em 2023, participou do conclave como africano e não como europeu. O cardeal manteve sua nacionalidade francesa, mas, como ele mesmo explica: “Fiz minha escolha: como cardeal, sou argelino, não há dupla nacionalidade para isso”. Francês de nascimento, o dominicano escolheu a Argélia como pátria do coração. A ponto de se tornar, apesar de ser católico, uma figura importante desse país muçulmano. E a assumir regularmente uma posição de rara franqueza sobre as difíceis relações entre os dois países.

Hassan Ouali, jornalista de longa data do jornal de língua francesa El Watan e último diretor da redação do jornal Liberté antes de seu fechamento em 2022, teve a oportunidade de se encontrar com o arcebispo de Argel em dezembro de 2018. Ambos participaram da beatificação dos sete monges de Tibhirine, assassinados em 21 de maio de 1996 durante a década sombria, a guerra civil que ensanguentou o país. Segundo ele, o cardeal se tornou uma espécie de “mascote” da Argélia.

Dividido em quatro dioceses, o vasto território de 46,7 milhões de habitantes conta, no entanto, com apenas 7.000 católicos. A Igreja superminoritária é composta principalmente por religiosos, expatriados, estudantes estrangeiros e migrantes africanos.

“Uma espécie de voz da Argélia”

Em um cenário econômico e político particularmente sombrio, a nação muçulmana decidiu não esconder sua alegria. “Os argelinos viram nele um cidadão do país projetado para o centro das atenções e fizeram dele uma fonte de orgulho nacional”, analisa Hassan Ouali. O cardeal se tornou uma espécie de voz da Argélia no mundo católico e ocidental. Ele certamente não é muçulmano, mas consegue falar por nós”. Essa reação de uma parte da sociedade argelina é explicada, de acordo com o jornalista, pela personalidade do religioso, descrito como “aberto e sem medo de ir ao encontro das pessoas”. “Sempre sorrindo, mesmo diante das adversidades e da complexidade do mundo”, afirma Ouali.

Como muitas pessoas de ambos os lados do Mediterrâneo, especialmente os cidadãos franco-argelinos, ele assistiu “chocado” à escalada das tensões entre a França e a Argélia. Desde a independência, em 1962, os dois países nunca haviam passado por uma crise diplomática tão grande. A faísca acesa quando a França reconheceu a soberania marroquina sobre o Saara Ocidental em 2024 se transformou em um incêndio com a prisão de um diplomata argelino em território francês, a expulsão de diplomatas franceses do solo argelino e até mesmo o retorno dos embaixadores. Detido na Argélia desde 16 de novembro de 2024, o escritor Boualem Sansal tornou-se refém da crise. As declarações do Ministro do Interior Bruno Retailleau, muito duras em relação à Argélia e, às vezes, também em relação aos cidadãos franco-argelinos, alimentaram as tensões. Nesse contexto, o Cardeal Vesco, que continua a repetir que deseja “restabelecer um vínculo de fraternidade” entre as duas margens do Mediterrâneo, decidiu tomar publicamente a palavra no jornal católico francês La Croix em 24 de março. O prelado disse estar “preocupado e irritado pelas declarações intransigentes de alguns responsáveis políticos franceses”. Essa crise, afirmou, “não tem nenhum impacto sobre a vida da Igreja na Argélia, mas me toca pessoalmente, como franco-argelino. E seu impacto é extraordinário sobre as pessoas ao meu redor. Aqui, a atitude da França é sentida como ofensiva e injusta. Reacende uma ferida na alma argelina cuja profundidade só pode ser medida ao longo de uma vida compartilhada”.

A entrevista foi repercutida por vários meios de comunicação argelinos, confirmando, de certa forma, que a nação o reconhecia como um dos seus. Jean-Paul Vesco também acredita que essa crise diplomática realmente o fez “descobrir” e tomar consciência de sua dupla nacionalidade.

“Os danos da colonização”

Uma forte chuva de primavera começou a cair no jardim do claustro do convento de Santa Sabina, aumentando a calma do lugar. É com serenidade que o religioso aborda esse assunto, embora tão explosivo: “Minha única batalha é tomar consciência dos danos da colonização. Em todas as suas formas”. Para ele, “imaginar que a história tenha parado em 1962 e que basta deixar de falar sobre ela é também uma instrumentalização do passado”.

O cardeal não quer de forma alguma “fazer com que os franceses de hoje se sintam culpados”. Mas, ele ressalta, “a história é aquela e é uma responsabilidade coletiva”. Ele traça um paralelo com o Oriente Médio, afirmando que “na Palestina temos diante de nossos olhos o que é colonização: tomar terras, aplicar a lei do mais forte. A arbitrariedade...”.

O reconhecimento dos erros da colonização poderia, em sua opinião, permitir encontrar um caminho de pacificação entre os dois países. Ele sugere uma comparação ousada, invocando a Igreja Católica e as dezenas de milhares de vítimas de violências sexuais que ela causou dentro dela. “A colonização é um abuso, um estupro, por trás do qual não houve nenhuma palavra”. Para o arcebispo, o mesmo princípio se aplica às agressões sexuais cometidas por membros do clero, que a Igreja Católica levou muito tempo para reconhecer, apesar do fato de estarem na origem de traumas “sofridos pelas vítimas por oitenta anos”. “Alguns dizem: 'Tudo bem, pedimos perdão, agora chega'. Mas não cabe a eles decidir se 'está tudo bem'”, lembra ele. Em relação às muitas críticas que os políticos franceses às vezes dirigem à maneira como os argelinos conduzem seus negócios depois da descolonização, ele responde: “Imaginem que seja o agressor a repreender a vítima: 'Então, o que você fez da sua vida?’”

A corrente mais reformista

Essa liberdade de expressão pode surpreender. Jean-Paul Vesco já a demonstrou quando foi convidado a participar do sínodo dos bispos sobre a família, entre 2014 e 2015, em Roma. Aquele grande encontro de religiosos havia sido convocado pelo Papa Francisco para refletir sobre as posições da Igreja Católica sobre a vida íntima e familiar, à luz das mudanças que aconteceram no mundo.

Na época, o prelado havia defendido os divorciados recasados, aos quais a doutrina nega sacramentos como a comunhão ou a confissão. Como bispo de Oran, ele até havia assinado um livro em defesa deles, Tout amour véritable est indissoluble (Todo amor verdadeiro é indissolúvel, Éditions du Cerf, 2015). Assim, ele se juntava à corrente mais reformista e inclusiva da Igreja. Em resposta, recebeu uma carta vitriólica do Dicastério para a Doutrina da Fé, a instituição do Vaticano que garante o respeito à doutrina católica, pedindo que ele se retratasse de seus escritos. Ele nunca aceitou mudar publicamente sua posição.

A jornalista do La Croix, Anne Bénédicte Hoffner, se encontrou com Jean-Paul Vesco durante o sínodo.

Desde então, nasceu uma longa e sólida amizade: a jornalista o visitou várias vezes na Argélia. Para ela, a singularidade de seu amigo é o resultado de sua vontade de “articular fidelidade e liberdade” dentro da Igreja Católica. “Ele é um homem da Igreja que não se deixou absorver pela instituição. Ama a Igreja, a serve, é completamente leal, mas não é só isso”, analisa. Em sua opinião, essa posição é explicada pela trajetória incomum do padre antes de entrar na ordem.

Depois de se formar em direito comercial e fazer um MBA na HEC (Haute Ecole de Commerce), ele se tornou advogado empresarial em 1989. Durante uma cerimônia de casamento, ele contou aos dominicanos que havia aberto um escritório de advocacia na “222, rue du faubourg Saint-Honoré”. Perplexos e um tanto divertidos, os religiosos responderam que devia ter sido um engano, pois esse era de fato o endereço do convento dominicano da Anunciação. Seu escritório, na verdade, ficava no número 223...

O escritório andava muito bem, mas logo percebeu que “não o satisfazia. Havia como que um teto de vidro, sempre uma insatisfação”, conta aquele que, na época, tinha uma “verdadeira vida de fé”, mas não necessariamente ia à igreja todos os domingos.

“Eu disse sim enquanto viajava de carro”

Tudo mudou em um dia de agosto de 1994. Um amigo monge, com quem ele costumava fazer retiros espirituais, o convidou para visitá-lo em Lisieux. Ele entrou na catedral onde, naquele exato momento, estava sendo celebrada uma ordenação sacerdotal. “Naquele momento, senti um golpe que me nocauteou”, conta ele. De repente, ele se deu conta da necessidade de responder ao chamado de Deus. “No dia 14, eu estava dirigindo para Lisieux e ainda estava pensando nos meus negócios e no meu trabalho, e no dia 15 eu só pensava em uma coisa: encontrar um seminário. Eu disse sim no carro”, conta ele. Um sinal de que Jean-Paul Vesco não faz nada como os outros: “Ele chegou ao mosteiro em um Saab conversível e deu as chaves a um amigo que foi embora com o carro”, relata um de seus amigos mais próximos, que frequentou o mesmo noviciado.

Para entrar na ordem, ele escolheu os dominicanos. A vida religiosa dentro de uma comunidade é a que mais lhe convém. A Argélia, no entanto, entrará em sua vida um pouco mais tarde. Ele era noviço quando ficou sabendo do assassinato dos monges de Tibhirine, em 1996. Alguns meses depois, em 1º de agosto, o bispo de Oran, Pierre Claverie, foi vítima de um atentado. “Eu não o conhecia, mas senti que algo me ligava a ele”, lembra.

Em 1998, quando a Ordem Dominicana estava se questionando sobre a conveniência de enviar frades de volta à Argélia, ele sentiu que o país “falava com ele”. No entanto, teve de esperar quatro anos, dois dos quais em Jerusalém, para concluir seus estudos, antes de se estabelecer no país pela primeira vez em 2002, em Tlemcen (noroeste), perto da fronteira com o Marrocos. Em 2010, foi chamado de volta à França para ser eleito provincial dos dominicanos, ou seja, chefe da ordem em uma grande parte do país. “E durante a noite algo acontece. Eu chorei, deixar a Argélia me mataria”, lembra ele, ainda emocionado.

“Quando ele foi nomeado provincial, foi muito difícil, um corte... ele não se sentia adequado para aquela tarefa, enquanto a Argélia era realmente uma escolha, seu primeiro amor, se assim posso dizer”, conta seu amigo Jean Jacques Pérennès, dominicano e ex-vigário provincial para o mundo árabe.

Monsenhor Vesco decidiu manter sua carteira de residente argelino e retornou ao país a cada seis meses para não a perder. Uma escolha sábia, pois não se passaram nem dois anos antes que o Papa Bento XVI o enviasse de volta para a Oran para se tornar bispo, em dezembro de 2012. Uma de suas tarefas era restaurar o magnífico santuário de Santa Cruz, que se ergue majestosamente sobre a baía da cidade, a ponto de se tornar seu símbolo. Ele permaneceu nove anos em Oran, antes de ser nomeado para Argel em 2021 pelo Papa Francisco.

Diálogo inter-religioso

Seu braço direito em Oran, Padre Modeste Niyibizi, o descreve como “um homem que se deixa tocar pela fragilidade humana. Eu o vi ajudar migrantes, fazer de tudo por pessoas doentes, pelas quais interrompia qualquer atividade para visitá-las no hospital”. Se ele pode falar sobre a Argélia como faz, de acordo com o padre, é porque “sua dupla nacionalidade, argelina e francesa, não é apenas uma questão de papel, mas, acima de tudo, de coração. Graças a ela, ele pode ousar uma palavra que convida à reconciliação”.

O frade dominicano Olivier Poquillon, agora diretor da Escola bíblica e arqueológica francesa de Jerusalém, concorda: “Quando partiu para Oran, ele se esforçou para aprender o idioma... Ele é um bispo argelino naturalizado que desempenha um papel importante na conferência episcopal regional do Norte da África”. O religioso lembra que “o bispo de Argel é, antes de tudo, o chefe de uma igreja africana e não de uma igreja colonial ou europeia”. De acordo com ele, Monsenhor Vesco é “capaz de lançar uma ponte entre diferentes margens”. Vivendo em terras islâmicas, o diálogo inter-religioso, elemento central da doutrina dominicana, é particularmente importante para ele. Monsenhor Vesco sonha hoje em iniciar uma iniciativa conjunta de paz com o Cardeal Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, convencido do entrelaçamento fundamental entre as duas nações. Como prova disso, ele lembra com emoção de ter escutado, durante um voo entre Marselha e Argélia, jovens com dupla nacionalidade falando árabe argelino com sotaque de Marselha.

Em 18 de maio, ele tomou posse de uma paróquia em Roma, como é costume para todos os novos cardeais. O Papa Francisco escolheu para ele a humilde igreja do Sagrado Coração de Jesus Agonizante, em Vitinia, na periferia sudoeste da capital italiana. Uma simplicidade que combina perfeitamente com o Cardeal Vesco, que proferiu sua primeira homilia romana naquele dia. Se os prelados podem, no decorrer de sua carreira, ser chamados a mudar de cidade ou país, Jean-Paul Vesco não pensa assim. Ele diz que vive na Argélia. E, ele prometeu a si mesmo, morrerá na Argélia.

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