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O grito do Papa na hora mais escura: “Somos chamados à esperança”

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10 Março 2025

Você é pó e ao pó voltará. As palavras usadas na liturgia católica da Quarta-feira de Cinzas vêm diretamente do livro de Gênesis e são um aviso antiquíssimo dirigido aos seres humanos sobre a natureza efêmera de nossa presença terrena. Na segunda-feira, o Papa Francisco, de seu leito de hospital, ou talvez da poltrona na qual ele consegue passar algumas horas, ouviu o Cardeal Penitenciário Angelo De Donatis proferir em seu nome a homilia escrita pelo próprio Pontífice para este início da Quaresma. E as palavras de Francisco ressoam com um significado especial, dado o momento de sua vida: “As cinzas reavivam em nós a memória do que somos, mas também a esperança do que seremos. Elas nos lembram que somos pó, mas nos colocam no caminho da esperança à qual somos chamados, porque Jesus desceu ao pó da terra e, com sua ressurreição, nos carrega com ele ao coração do Pai”.

A reportagem é de Alberto Infelise, publicada por La Stampa, 06-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Francisco reflete, nestas horas em que é a própria vida que se torna testemunha nos dias mais difíceis, dias em que, de hora em hora, o sentido do que fomos, do que somos e do que seremos assume novos e mais profundos significados, sobre a natureza de nossa vida. O sentido da religião cristã encontra suas características mais profundas na Quaresma, na Paixão e na Ressurreição. O Deus dos cristãos desce à Terra, homem entre os homens. Ele é traído, humilhado, torturado e por fim morto na cruz. Naquela cruz, ele clama ao Pai: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”. O Deus na terra é derrotado, um jovem homem mortalmente ferido na carne que vê sua mãe desesperada chorando a seus pés, cinzas entre cinzas.

É nesse momento de desespero sem fim que os Evangelhos anunciam suas boas novas. É sobre essas palavras e essa esperança que Francisco reflete nestas horas, diante de sua maior e mais difícil provação. Os boletins médicos dizem que o Papa está alerta e ativo. Assim, essas suas palavras soam como um poderoso testamento moral, que chega das sombras daquele quarto de hospital, onde se aprende sobre a morte mantendo-a por perto como uma companheira a ser conhecida: “Isso nos é ensinado principalmente na experiência da fragilidade que experimentamos nos nossos momentos de cansaço, nas fraquezas com as quais devemos acertar as contas, nos medos que nos habitam, nos fracassos que nos queimam por dentro, na transitoriedade de nossos sonhos, no notar como são efêmeras as coisas que possuímos”, explica o pontífice. “Feitos de cinzas e terra, tocamos com nossa mão a fragilidade na experiência da doença, na pobreza, no sofrimento que às vezes cai repentinamente sobre nós e nossas famílias”.

Nestes dias de sofrimento e doença, certamente de cansaço para além das palavras mais ou menos tranquilizadoras dos boletins, o homem Jorge Bergoglio confia na palavra escrita e vivida na qual acreditou durante toda a sua vida, e se recusa obstinadamente a encerrar seu mandato antes de seu fim natural. Daquele quarto de hospital, continua o trabalho para o qual foi chamado e o faz confiando à homilia da Quarta-feira de Cinzas que, mesmo no momento mais sombrio, mesmo quando a respiração se torna tão difícil que precisa ser ajudada mecanicamente, mesmo quando tudo parece solitário e final, o sentido de tudo, para um cristão, está naquele terceiro dia depois do Gólgota, quando as mulheres vão ao Sepulcro e o encontram vazio: “As cinzas”, escreve Bergoglio, “nos lembram então da esperança à qual somos chamados, esperança que revive as cinzas que somos.

Sem essa esperança, estamos destinados a sofrer passivamente a fragilidade de nossa condição humana e, especialmente diante da experiência da morte, afundamos na tristeza e na desolação. A esperança da Páscoa, para a qual caminhamos, nos sustenta nas fragilidades, nos assegura do perdão de Deus e, mesmo quando estamos envoltos nas cinzas do pecado, nos abre para a alegre confissão da vida”. Nestes dias, o Papa Francisco está sendo chamado para o teste mais complicado de sua vida, talvez o mais assustador. Perto de outras pessoas que vivem para a cura, ele se recusa a permanecer em silêncio e, por mais um dia, por meio de sua homilia, fala àqueles que se dispõem a escutar: mesmo daqui, agora, é possível ver a esperança.

Leia mais

  • “O futuro é o cristianismo de Jesus, que faz nascer a esperança onde só existe escombro”. Entrevista especial com Dom Vicente de Paula Ferreira
  • Quarta-feira de Cinzas: A ressurreição exige conversão
  • Não leu a mensagem do Papa para a Quaresma? Veja as ilustrações (E, se leu, veja na mesma)
  • A penitência é um sacramento? Uma pergunta para a Quaresma. Artigo de Andrea Grillo
  • A ressurreição. Uma certeza ou uma esperança?
  • O Sermão da Montanha: um convite à gratuidade e à confiança. Entrevista especial com Elian Cuvillier
  • O direito ao perdão. Artigo de Enzo Bianchi
  • Tempo de conversão
  • Peregrinos da esperança em tempos de desesperança. Artigo de Francisco de Aquino Júnior
  • A centelha de esperança e o desejo de humanidade. Artigo de Etgar Keret
  • Esperança, última deusa. Artigo de Viola Ardone
  • Ano Jubilar: peregrinos da esperança. Artigo de Eliseu Wisniewski
  • Ainda há lugar para a esperança? Artigo de Leonardo Boff
  • Esperançar com arte e cultura: um chamado à ação climática
  • Esperanças, uni-vos! Artigo de Luiz Marques
  • Esperança como desejo. Artigo de Enrico Peyretti

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