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Turim, a revolta dos médicos “Não somos assassinos do aborto. O governo deve nos proteger”

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07 Outubro 2024

As palavras do Papa Francisco chamando os médicos que realizam abortos de “assassinos” se tornam um caso político, também no plano diplomático. A Ordem dos Médicos de Turim, com seu presidente Guido Giustetto, de fato enviou uma carta ao Ministro da Saúde Orazio Schillaci e ao Vice-Primeiro Ministro responsável pelas Relações Exteriores Antonio Tajani, pedindo-lhes que tomem uma posição oficial sobre as declarações do Pontífice e avaliem eventuais ingerências do Vaticano nos assuntos internos italianos.

A reportagem Paolo Varetto em La Stampa, 04-10-2024. A Tradução é de Luisa Rabolini.

“Como médicos e médicas”, reivindica Giustetto, ”respeitamos os direitos reconhecidos pelo Estado, respeitamos sempre e não julgamos as decisões tomadas pelas pessoas sobre sua própria saúde. Portanto, renovamos a surpresa e o descontentamento que expressamos diretamente ao Papa em outubro de 2018, quando, já naquela época, ele chamou publicamente os médicos não objetores de 'assassinos’”.

Carta à qual a Santa Sé nunca respondeu, “apesar de nosso pedido de encontro e discussão”, lembra o presidente da Ordem em Turim. Com a nova missiva, no entanto, Giustetto pede a intervenção do governo “para tutelar a independência soberana da Itália e das suas normas”. “Como médicos, encarregados de um serviço público, obrigados ao cumprimento das leis do nosso país - prossegue o documento - pedimos, portanto, que considerem uma posição firme contra o Estado da Cidade do Vaticano pela marca de infâmia impressa, com as palavras do Pontífice, sobre a categoria médica, afirmação que beira a ingerência na legitimidade de uma norma de lei do nosso Estado”.

Uma posição compartilhada até a vírgula pela secretária do Pd Elly Schlein, mas também pela número dois do Movimento 5 Estrelas Chiara Appendino, demonstrando que, em matéria de direitos, continua sendo possível uma convergência política entre eles. “Não se pode criminalizar aqueles que cumprem uma lei do Estado. Solidariedade plena com os médicos que implementam a 194 - é a declaração de Schlein - É por isso que entendemos e apoiamos a Ordem de Turim, que se sentiu justamente tocada por palavras que não correspondem ao seu papel profissional a serviço dos direitos reconhecidos pelo Estado. Estamos certos de que os ministros interpelados saberão responder tutelando a dignidade e o papel dos médicos.

De qualquer forma, não permitiremos que os direitos das mulheres e jovens que buscam acesso à interrupção voluntária da gravidez sejam pisoteados”. Appendino continua: “Não é só na Itália que, se você quiser interromper uma gravidez, terá que ter sorte para encontrar um médico que realize o aborto. Não é só o governo que culpabiliza você e sua escolha em todas as oportunidades. Agora, os poucos médicos que garantem esse direito são chamados de 'assassinos' pelo Papa, sem que ninguém no governo mexa um dedo. Coloco-me do lado dos médicos de Turim que pediram formalmente ao governo que tome uma posição. Porque, se o Estado italiano garante, pelo menos no papel, um direito às suas cidadãs, é justamente graças ao valioso trabalho do pessoal médico, que merece receber o nosso respeito”.

E demonstrando que a questão transcende as fronteiras da política nacional, a Bélgica também se posiciona contra as palavras do Papa, que tinha anunciado a causa de beatificação do Rei Balduíno por suas posições contra o aborto, definindo como “assassinatos” as interrupções de gravidez e os ginecologistas que não são objetores como “assassinos”.

“As observações do Papa são inaceitáveis. Não temos lições a aprender”, declarou o primeiro-ministro Alexander De Croo, anunciando no Parlamento ter convocado o núncio apostólico para “discutir o assunto”. Uma troca de cartas entre a ordem dos médicos de Turim, o governo e, indiretamente, a Santa Sé, que parte de uma região onde o debate sobre a defesa da lei 194 e o direito ao aborto é mais candente do que em qualquer outro lugar. No último sábado, houve uma manifestação organizada por “Non una di meno”, sindicatos e partidos de centro-esquerda em frente ao Sant'Anna, o maior hospital ginecológico e obstétrico do Piemonte, onde foi inaugurada a “Sala de Escuta”, local das associações pró-vida patrocinada pelo assessor regional do FdI para as Políticas Sociais. 

Leia mais

  • O primeiro-ministro belga, contra as palavras do Papa sobre o aborto: 'O que aconteceu é inaceitável'
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