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“Em Gaza, a trégua mostrou que a negociação é possível. Não vamos parar”. Entrevista com Frei Patton

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04 Dezembro 2023

O Custódio franciscano da Terra Santa sobre a situação entre israelenses e palestinos: “Vemos uma crescente desconfiança entre as duas comunidades, mesmo na vida cotidiana, temo um novo êxodo de cristãos quando a guerra terminar. Quem na comunidade internacional quer nos ajudar não seja torcedor, mas reconheça o sofrimento de uns e de outros nesta guerra em que já perdemos todos”.

A entrevista é de Giorgio Bernardelli, publicada por AsiaNews, 01-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

A trégua que durou sete dias desde esta manhã já não vale mais em Gaza e no sul de Israel. O governo de Netanyahu e o Hamas acusam-se mutuamente de tê-la violado, mas o fato é que o acordo negociado com a mediação do Qatar e do Egito e que nos últimos dias permitiu a libertação de 105 reféns entre israelenses e trabalhadores estrangeiros em troca de cerca de 240 prisioneiros palestinos foi bloqueada. Os ataques aéreos israelenses e os lançamentos de foguetes a partir da Faixa foram retomados. Mesmo que os mediadores continuem trabalhando para chegar a uma nova prorrogação.

O que representaram esses dias de trégua? Como estão vivendo essas semanas as comunidades cristãs da Terra Santa? E quais são os passos para realmente sair desse impasse? Essas são as perguntas que fizemos outra noite ao Irmão Francesco Patton, Custódio franciscano da Terra Santa, nesta entrevista transmitida à noite no “Vozes de paz do coração da guerra” organizado em Milão no Centro PIME.

“Todos temíamos que, uma vez terminada a trégua, a ação militar fosse retomada - comenta o Irmão Francesco Patton. Mas a trégua ainda assim mostrou que quando aqueles que trabalham nos bastidores negociam de forma eficaz, os resultados podem ser alcançados. Espero que as negociações continuem para conseguir a libertação de todos os reféns. E também se chegue a resultados mais significativos para um cessar-fogo estável”.

Eis a entrevista.

Como vocês estão vivendo como cristãos da Terra Santa estas semanas?

Para os cristãos é um momento muito difícil, especialmente para aqueles de Belém e da Cisjordânia: encontram-se numa situação em que não podem trabalhar. No início os próprios professores das nossas escolas não conseguiam chegar, agora demoram três horas para percorrer trechos que levariam quinze minutos. Quem vive em Belém, sem os peregrinos sofre literalmente de fome. E além disso, em Israel, existe a dificuldade da convivência: o ataque do Hamas de 7 de outubro gerou uma desconfiança dentro da sociedade entre a componente árabe-israelense e a componente judaico-israelense, que põe à prova os cristãos, mais uma vez tentados a abandonar a sua própria terra de origem. Temo que quando a guerra acabar haja uma nova onda de emigração de cristãos da Terra Santa.

Que faces assume essa desconfiança?

Não conseguir mais se comunicar normalmente, por exemplo. É a experiência que as pessoas me contam quando falam sobre seu local de trabalho: alguma coisa se quebrou. Mas também se pode ver isso na rua: você é visto com desconfiança se não for imediatamente identificável como membro do seu próprio grupo. O mesmo acontece nos supermercados: quem pode evita a caixa da outra etnia. São atitudes que afetam a vida concreta e cotidiana das pessoas.

E vocês, que sempre trabalharam pelo encontro, como respondem?

Continuemos a trabalhar pela convivência e pela aceitação mútua. As nossas escolas geralmente são reduzidas a dois elementos, cristãos e muçulmanos. Mas, por exemplo, na nossa escola de música, o Magnificat, temos a maioria dos professores que são judeus israelenses e a maioria dos estudantes que são palestinos, cristãos e muçulmanos. É um ambiente que na minha opinião constitui um teste da possível convivência. Imediatamente após o 7 de outubro surgiram dificuldades, mas professores e alunos conseguiram reencontrar pelo menos aquela sintonia e aceitação mútua que lhes permite não só fazer o seu trabalho, mas também entrar em relações. Continuamos tentando estar próximos das pessoas: sabemos que quando as emoções são muito fortes, dos dois lados, é melhor falar pouco e ouvir bastante. Devemos deixar espaço para que as emoções se expressem. Como diz o Eclesiastes: há um tempo para falar e um tempo para ficar calado. Chegará também o momento de voltar a raciocinar em termos de valores e não apenas de emoções.

Para dizer o quê?

Seguimos a linha do Papa Francisco que fala em ser ‘equipróximos’ em vez de equidistantes. Devemos sentir o sofrimento de uns e de outros e reconhecer a dignidade de ambos os sofrimentos. Nós, que somos de alguma forma elementos terceiros, menos envolvidos emocionalmente, podemos perceber isso. Mas depois, um dia, ambos terão que reconhecer também os sofrimentos recíprocos. Foi o que dizia a porta-voz dos reféns numa entrevista ao L'Osservatore Romano: nós devemos chegar a compreender o sofrimento dos palestinos e os palestinos devem compreender o nosso sofrimento como judeus. Até chegarmos nisso, simplesmente continuaremos a ter medo do outro e o nosso próprio sofrimento, em vez de compaixão, gerará um desejo de vingança, ódio, revanche, tornando-se um tumor que corrói as pessoas e também a sociedade por dentro.

O que pode fazer a comunidade internacional concretamente para ajudar israelenses e palestinos a sair desse impasse?

É fundamental que o seu olhar não seja aquele de torcedores: não é um jogo de futebol onde se ganha uma taça; pessoas morrem aqui, é uma tragédia. É preciso que todos – desde os que têm responsabilidades políticas até as pessoas comuns – deixem de ter a atitude dos torcedores e assumam o olhar de quem tenta compreender o sofrimento de uns e dos outros. Ninguém vence. São tantos os mortos que mesmo que a guerra terminasse hoje teríamos perdido todos. E também ajudar a tomar medidas concretas para desbloquear a situação. Com a trégua vimos o quanto é importante a pressão das grandes potências: a influência dos Estados Unidos e de uma parte dos países europeus sobre Israel, a pressão do Egito e dos países do Golfo sobre o Hamas. Se possível em âmbito pequeno, acredito que agora se possa ousar no grande. Hoje não se pode falar de reconciliação. Mas antes de chegar a isso há muitos passos que ainda permitem salvar as pessoas e evitar que os conflitos sejam resolvidos com ataques ou bombardeios. Nesse sentido, a comunidade internacional tem a responsabilidade de acompanhar os processos. Porque, todos sabemos, no final só existem duas alternativas: ou se chega à aceitação mútua entre israelenses e palestinos ou se continuará a procurar o caminho da eliminação do adversário. Um caminho impossível: significaria teorizar a possibilidade do genocídio.

Estamos no início do Advento e a guerra assola justamente a Terra Santa. O que se espera dos crentes nesse percurso para o Natal?

O Advento é o tempo da esperança: os crentes devem ser aqueles que, apesar de todos os elementos adversos, continuam a esperar, mesmo contra toda esperança, que exista uma saída. Isso não acontece da noite para o dia ou de modo superficial: não pensamos em soluções mágicas; a esperança necessita sempre de homens de boa vontade que trabalhem numa determinada direção. Mas se nós, cristãos, hoje não acreditamos que isso seja possível, significa que não acreditamos mais no poder transformador da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Além disso, porém, espero duas outras coisas dos cristãos: primeiro que não sejam torcedores. E depois a solidariedade concreta: não somos anjos, esses nossos irmãos hoje precisam também de recursos econômicos para seguir em frente. Por essa razão, devemos prometer a nós mesmo também que, o mais rapidamente possível, voltaremos como peregrinos à Terra Santa, para dar aos cristãos que vivem na Cisjordânia a possibilidade de viver do seu trabalho. E como organizações cristãs, quando a guerra acabar, encontraremos uma forma de intervir para ajudar a reconstruir, reiniciando atividades, mas também projetos que eduquem para o acolhimento recíproco, para a convivência. É disso que há extrema necessidade aqui.

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