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Se Sansão morre, os filisteus morrem. Artigo de Tomaso Montanari

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30 Outubro 2023

"A terra, a toponomástica, os povos são ainda os mesmos. A violência, terrível e perpetrada por ambos os lados, é ainda a mesma. E nós, aqui, torcendo pela violência criminosa de alguns, ou pela violência igualmente criminosa de outros".

O comentário é do historiador da arte Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles. O artigo foi publicado pelo caderno Il Venerdì, do jornal La Repubblica, 27-10-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Rembrandt, “Sansão cegado pelos filisteus”, óleo sobre tela, 1636, Staedel Museum, Frankfurt (Foto: Wikimedia)

É difícil olhar hoje para esta terrível obra-prima de Rembrandt sem pensar no que está acontecendo na Palestina e em Israel. Provavelmente, ela foi pintada de forma tão dinâmica, extrema, “barroca”, porque Rembrandt queria presenteá-lo a seu grande mecenas, Constantijn Huygens, que amava a pintura de Rubens e dos caravaggeschi italianos, cheia de ações exaltadas e de derramamentos de sangue.

O quadro capta o instante dramático em que o líder judeu Sansão, um gigante agora privado da força contida no cabelo que Dalila acaba de lhe cortar, é cegado pelos soldados filisteus (o povo que deu o nome à Palestina): um fotograma que lembra a cena da Odisseia em que Ulisses e seus companheiros cegam o gigantesco Polifemo.

A Bíblia conta que Sansão, “acordou e pensou: ‘Vou me safar como das outras vezes’. Mas ele não percebeu que o Senhor o tinha abandonado. Os filisteus o agarraram, lhe furaram os olhos e o levaram para Gaza. Aí o prenderam com duas correntes de bronze, e Sansão ficou na prisão girando a pedra do moinho. Entretanto, o cabelo que tinha sido cortado começou a crescer de novo” (trad. Bíblia Pastoral).

Como as últimas palavras dão a entender, a história não termina assim. O prisioneiro hebreu é levado, como um troféu, à festa dos chefes filisteus, e lá “Sansão tocou as duas colunas centrais que sustentavam o templo, apoiou-se numa com a direita e noutra com a esquerda, e gritou: ‘Que eu morra junto com os filisteus’. Empurrou as colunas com toda a força, e o templo desabou sobre os chefes e todo o povo que aí se encontrava. Desse modo, ao morrer, Sansão matou muito mais gente do que tinha matado durante toda a sua vida. Seus parentes e toda a sua família foram e o levaram embora, enterrando-o entre Saraá e Estaol, no túmulo do seu pai Manué. Sansão foi juiz em Israel durante vinte anos” (Juízes 16).

A terra, a toponomástica, os povos são ainda os mesmos. A violência, terrível e perpetrada por ambos os lados, é ainda a mesma. E nós, aqui, torcendo pela violência criminosa de alguns, ou pela violência igualmente criminosa de outros. Em vez de nos colocarmos ao lado da paz possível e com a nossa humanidade comum: aquela humanidade tão difícil de vislumbrar neste quadro terrível

E hoje tão rara nas páginas dos nossos jornais, em um discurso público desfigurado pelo ódio.

Leia mais

  • Rembrandt e a orgia do poder. Artigo de Tomaso Montanari
  • O Cristo de Rembrandt
  • Edgar Morin e o seu centenário. Odisseia, complexidade e incerteza
  • O enigma de Ulisses, herói narcisista que escolheu o Outro. Artigo de Massimo Recalcati
  • Se Sansão morre, os filisteus morrem. Artigo de Tomaso Montanari
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