O Cristo de Rembrandt

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

24 Junho 2011

Rembrandt e sua relação com Cristo: a exposição do Museu de Louvre, na França, oferece uma excepcional viagem artística e espiritual por meio das pinturas do holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606-1669). E o Instituto Humanitas Unisinos - IHU foi autorizado pelo museu a reproduzir as imagens, que estão sendo publicadas no Blog do IHU.

Em 1629, aos 23 años, Rembrandt pintou a primeira dessas obras, Le Repas d’Emmaüs [A refeição de Emaús]. Nesse pequeno quadro a óleo, vê-se uma silhueta posicionada em frente ao brilho de uma vela que ilumina aquele que está diante dela e a perscruta. Assim, Cristo aparece irradiando a luz, mas permanece totalmente na sombra, em todo o seu mistério.

A partir dessa obra, Rembrandt mostra toda a humanidade de Cristo. Além de cenas de pregação, de milagres e crucificação, ele pintou uma série de sete faces de Cristo dos quais não se conhece a cronologia, nem se são estudos preparatórios ou obras definitivas.

Esses retratos e pinturas de Cristo nos permitem entrar no percurso artístico desse gênio da pintura mundial e desse leitor questionador da Bíblia em busca da verdade de Jesus. Voltando as costas para o academicismo da sua época e às representações de um Cristo de uma beleza ideal, vê-se nas figuras de Rembrandt uma paleta de emoções cheias de humildade, de doçura e de fragilidade. Em resumo, encontramos um homem. E é nessa sua humanidade que Rembrandt busca nos dizer Deus.