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A reviravolta do patriarca Kirill sobre o pacifismo e a condenação do Vaticano: agora o conflito na Ucrânia corre o risco de minar o diálogo entre as igrejas

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14 Março 2022

 

O conflito na Ucrânia também corre o risco de se tornar rapidamente uma guerra religiosa. Tanto dentro do mundo ortodoxo, já muito dilacerado, como no exterior com o diálogo ecumênico, em particular com a Igreja Católica, minado em seus alicerces após a bênção do Patriarca de Moscou Kirill à operação militar do presidente russo Vladimir Putin.

 

Afirmações, no Vaticano e fora dele, consideradas chocantes sobretudo pela referência à guerra necessária para conter os lobbies homossexuais no Ocidente. Uma posição que interrompeu imediatamente o planejamento de um segundo encontro, depois daquele de 2016 no território neutro de Havana, entre o Papa e Kirill. Um encontro cara a cara que vinha sendo estruturado há anos e que finalmente parecia estar a um passo de sua realização em 2022.

 

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 13-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Uma decidida tomada de distância do Vaticano.

 

Para o cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, as palavras de Kirill não favorecem e não promovem um entendimento, pelo contrário, correm o risco de acender ainda mais os ânimos e ir em direção a uma escalada e não resolver a crise de forma pacífica”. Fechamento também sobre um possível novo encontro entre o Papa e o Patriarca. “A questão - explicou o cardeal - também é muito complicada pela tensão que existia entre as Igrejas, então no momento não havia possibilidade”.

 

No início das hostilidades, no entanto, Kirill havia abraçado totalmente a linha pacifista de Francisco. Esta posição, no entanto, foi rapidamente abandonada para manter vivo uma espécie de colateralismo entre a Igreja Ortodoxa Russa e o Kremlin. Uma relação de aço que a condenação do conflito na Ucrânia inevitavelmente destruiria. Mas Kirill poderia ter trabalhado em estreita sinergia com Bergoglio em Moscou na delicada mediação para o fim das hostilidades em que a Santa Sé está empenhada.

 

Uma posição, a do Patriarca, completamente diferente da que ele havia assinado na declaração conjunta assinada com Cuba. “Deploramos – consta no texto – o combate na Ucrânia que já causou muitas vítimas, inúmeras feridas a moradores pacíficos e lançou a sociedade numa grave crise econômica e humanitária. Convidamos todas as partes em conflito à prudência, à solidariedade social e à ação para construir a paz. Convidamos às nossas Igrejas na Ucrânia para que trabalhem para alcançar a harmonia social, abstendo-se de participar no conflito e não apoiem um ulterior desenvolvimento do conflito.

 

Esperamos que o cisma entre os fiéis ortodoxos na Ucrânia possa ser superado com base nas normas canônicas existente, que todos os cristãos ortodoxos da Ucrânia vivam em paz e harmonia, e que as comunidades católicas do país contribuam para isso, de modo a mostrar cada vez mais nossa irmandade cristã”. Além disso, às vésperas do conflito, o mundo ortodoxo russo entrou em rota de colisão com a Igreja irmã de Kiev. Esta última decidiu o cisma daquela de Moscou, questionando também a data do Natal: a ser comemorado em 25 de dezembro e não mais em 7 de janeiro, como sempre aconteceu em todos os antigos países soviéticos.

 

O Vaticano, enquanto isso, está se movendo em dois trilhos paralelos. O primeiro diz respeito à mediação para o fim do conflito. “A Santa Sé - explicou o Papa - está disposta a tudo, a colocar-se a serviço desta paz”. O segundo é a ajuda humanitária. “Dirijo meu sincero apelo – afirmou Francisco - para que os corredores humanitários sejam realmente garantidos e para que seja assegurado o acesso da ajuda às áreas sitiadas, para oferecer ajuda vital aos nossos irmãos e irmãs oprimidos pelas bombas e pelo medo. Agradeço a todos aqueles que estão acolhendo os refugiados. Acima de tudo, imploro para que cessem os ataques armados e prevaleça a negociação, e prevaleça também o bom senso. E se volte a respeitar o direito internacional”.

 

Palavras acompanhadas pelas missões humanitárias, em nome do Pontífice, realizadas nos locais do conflito por dois cardeais: o esmoleiro apostólico Konrad Krajewski, e o prefeito interino do Dicastério para o serviço do desenvolvimento humano integral, Michael Czerny. “Esta presença dos dois cardeais ali – Francisco explicou – é a presença não só do Papa, mas de todo o povo cristão que quer se aproximar e dizer: a guerra é uma loucura! Parem por favor! Olhem essa crueldade”.

 

A diplomacia do Vaticano foi ativada imediatamente. Da visita surpresa do Papa à Embaixada da Rússia na Santa Sé ao telefonema do Cardeal Parolin ao ministro das Relações Exteriores de Moscou, Sergej Lavrov. “Esperamos - afirmou o cardeal - que a visita do Santo Padre ao embaixador russo junto à Santa Sé, Alexander Avdeev, tão pessoal e tão forte, não demore para trazer resultados concretos em favor da população ucraniana. Estamos prontos para ajudar no que for possível. A alternativa ao diálogo, como estamos vendo, é a guerra, a destruição, a morte: uma alternativa inaceitável”.

 

Parolin, além disso, esclareceu que “ao oferecer sua disponibilidade para atuar como mediador ou realizar qualquer outra forma de facilitação, a Santa Sé não busca interesses próprios, nem impõe modalidade ou condições. O único pré-requisito imprescindível para uma sua eventual intervenção, que está ligada ao reconhecimento da liberdade e responsabilidade das partes, é que elas se mostrem determinadas a envolvê-la, conhecendo sua vontade de ser de ajuda para toda boa causa. O que é importante para nós, em todo o caso, é que a Rússia e Ucrânia iniciem conversações sérias e construtivas para encontrar uma solução acordada”.

 

Uma atenção que também diz respeito ao diálogo ecumênico. “Tanto as Igrejas Ortodoxas da Ucrânia como o Patriarcado de Moscou - acrescentou Parolin - são instituições de grande relevância social. A sua voz é importante não só para os fiéis que lhes pertencem, mas também para as autoridades civis dos seus respectivos países. Elas podem, portanto, oferecer uma contribuição muito válida para a cessação da atual tragédia, começando a lembrar a todos que, para além de qualquer diferença, o outro é sempre um irmão a ser compreendido e amado, não um inimigo a ser demonizado e eliminado.

 

A Santa Sé considera, portanto, úteis e necessários os apelos dos chefes das Igrejas Ortodoxas em favor da paz e da defesa da vida humana. Considero particularmente interessante e inspiradora uma entrevista recente com o Arcebispo Visvaldas Kulbokas, núncio apostólico na Ucrânia, testemunhando a grande solidariedade que existe nestes momentos dramáticos não só entre católicos e ortodoxos, mas entre todos os membros das confissões e religiões presentes em Kiev. É motivo de esperança e luz em meio as trevas que atualmente envolvem o país”.

 

Também significativo é o que afirmou o Arcebispo de Moscou e presidente da Conferência dos Bispos Católicos russos, Monsenhor Paolo Pezzi, que confiou suas reflexões a um livro recém publicado e escrito em parceria com o jornalista de Avvenire, Riccardo Maccioni. No texto intitulado La piccola Chiesa nella grande Russia (A Pequena Igreja na Grande Rússia, em tradução livre, Ares), o prelado destaca que o encontro entre o Papa e Kirill “ajudou sobretudo a superar, mesmo que ainda não tenhamos conseguido completamente, aqueles muros de preconceito que acompanharam há séculos. Aquele encontro e a declaração comum que dele resultou foram úteis para dar impulso a um testemunho partilhado do essencial da fé, dentro das realidades e condições em que vivemos. A base, no entanto, não se sente muito envolvida no diálogo ecumênico, é bastante indiferente e desconfiada. Mas isso é ainda mais verdadeiro para o lado ortodoxo”.

 

Monsenhor Pezzi está convencido de que “aquele evento não deixou tudo como estava antes, mas também não levou a uma reaproximação significativa. Eu falaria de duas tendências: em primeiro lugar, uma certa automutilação dentro da Igreja Ortodoxa pela qual alguns bispos, não muitos na verdade, e um maior número de sacerdotes se queixaram ao Patriarca por ter se encontrado com o Papa, produzindo um certo descontentamento, mesmo que principalmente de tipo midiático. Por outro lado houve pessoas, presbíteros e simples fiéis, que se sentiram encorajados a conhecer as nossas Igrejas, levando também a trocas de visitas. Acredito que localmente este foi o efeito mais positivo do encontro entre o Papa e Kirill”. O sinal eloquente de um caminho ainda muito íngreme, mas que agora corre o risco de levar a um beco sem saída.

 

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