Nota à imprensa sobre ataques de Bolsonaro às Terras Indígenas

Foto: Greenpeace

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

28 Agosto 2019

O Instituto Socioambiental - ISA condena falas de presidente contra direitos e terras indígenas - numa reunião que deveria discutir o combate ao desmatamento e às queimadas, em nota publicada em seu portal, 27-08-2019.

Eis a nota. 

O Instituto Socioambiental (ISA) lamenta as declarações cínicas do presidente Jair Bolsonaro, em reunião com os governadores da Amazônia, atribuindo aos povos indígenas e às suas terras responsabilidades pelo escândalo florestal em curso, que choca a humanidade. Todos sabem – e ele também – que o desmatamento e o fogo são causados por frentes predatórias que, nesse momento, atuam livres de qualquer constrangimento por parte do seu governo e incentivados por declarações suas, como esta, e de assessores seus.

A demarcação das terras indígenas e a titulação de quilombos são mandamentos da Constituição que o presidente jurou cumprir e a sua omissão deliberada constitui crime de responsabilidade.

Como é seu costume, o presidente lança cortina de fumaça ao misturar entidades filantrópicas que prestam serviços de assistência à saúde aos índios com organizações de apoio a direitos e de defesa do meio ambiente. Cabe ao seu governo prestar serviços eficientes de saúde, entre outros, a todos os segmentos carentes da sociedade, indígenas ou não, em vez de degradá-los.

Leia mais