• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Florestas queimando, planeta aquecendo

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

15 Setembro 2016

Os graves incêndios florestais que enfrentamos no Brasil têm grande relação com as mudanças climáticas e ambos problemas pedem fortes medidas de proteção às florestas



Enquanto no papel o governo brasileiro transforma em lei o importante Acordo de Paris da ONU, assumindo o compromisso de fazer a sua parte para evitar mudanças climáticas drásticas, na prática o ano de 2016 pode se tornar recordista em queimadas e incêndios florestais – problema que anda de mãos dadas com o desmatamento e o aquecimento global.

A reportagem é publicada por Greenpeace Brasil, 12-09-2016.

Só no primeiro semestre foram identificados 27.814 focos de fogo no Brasil, 81% acima da média histórica e o maior número já registrado para o período. Como estamos em plena temporada de queimadas, o problema só deve aumentar. Entre os dias 16 e 18 de agosto, o Greenpeace sobrevoou os estados do Amazonas, Rondônia, Acre, Mato Grosso e Pará para documentar a situação.

Queimadas e mudanças climáticas operam em um ciclo vicioso, onde um problema contribui para o agravamento do outro. Quando se queima uma floresta, ela emite grandes quantidades dos gases de efeito estufa que geram o aquecimento global. Para se ter uma ideia, quando há queimadas na Amazônia algo entre 40-50% do carbono retido nas árvores vai direto para a atmosfera na forma de gás carbônico, principal gás de efeito estufa – sem contar os restos que ficam em decomposição e seguem emitindo.

Em contrapartida, quanto mais o planeta aquece, maiores ficam as chances de queimada. Um estudo publicado na revista Nature mostra que,o período anual de queimadas no mundo já ficou 18,7% mais longo por conta de mudanças no clima. Na Amazônia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o Met Office Hadley Centre estimam que o volume de chuvas pode cair de 11% a 41% se não pararmos as mudanças climáticas e, no longo prazo, a floresta tende a se tornar uma savana, o que também altera a dinâmica de serviços ambientais fundamentais que a floresta nos presta.

O desmatamento representa, hoje, cerca de 40% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil. Somos o sexto país que mais emite gases de efeito estufa no mundo. Isso torna o enfrentamento ao desmatamento, e às queimadas relacionadas a ele, passos fundamentais se quisermos evitar um aquecimento global superior a 1,5ºC – conforme o Brasil e outros 179 países se comprometeram a fazer no Acordo de Paris.

Porém, apesar do Brasil ter avançado significativamente no combate ao desmatamento entre 2004 e 2012, de lá para cá a taxa medida pelo Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), vem registrando uma média 5 mil km² de floresta destruída todos os anos, o que equivale a quatro vezes a área da cidade do Rio de Janeiro. Para piorar, a próxima taxa de desmatamento (que será divulgada entre novembro e dezembro) pode trazer um aumento. É o que indicam os alertas do Imazon, que aponta 8% de aumento, e do b, que indica 12% de crescimento. Caso siga o padrão que vem sendo apontado nos alertas, o desmatamento na Amazônia pode superar os dos 6 mil km².

Isso pode ser atribuído a alguns fatores. Por um lado, o problemático Novo Código Florestal, aprovado em 2012, perdoou todos que desmataram ilegalmente até o ano de 2008. Por outro, na mesma ocasião em que o Brasil se comprometeu com o Acordo de Paris, mencionado acima, o governo apresentou o objetivo nacional de acabar o desmatamento ilegal na Amazônia só em 2030 – o que significa aceitar o crime por mais 14 anos lá, e por tempo indefinido no resto do país. Tudo isso dá um sinal verde a desmatadores, que seguem destruindo florestas em ritmo alarmante.

O governo precisa aumentar a ambição de suas medidas de combate ao desmatamento com urgência, assumindo de uma vez o compromisso com o Desmatamento Zero. Esse foi o recado passado por 1,4 milhão de habitantes que apoiaram um projeto de lei sobre o assunto entregue ao congresso no ano passado. E dá para começar pela revisão da inaceitável meta favorável a desmatadores estabelecida sob o Acordo de Paris.

O fogo que queima a floresta traz graves consequências tanto a quem vive perto da floresta e é diretamente afetado, quanto a toda a população que sofre com as consequências das mudanças climáticas. Apesa de neste ano um El Niño particularmente intenso contribuir para a expansão de queimadas, na enorme maioria dos casos o problema se inicia por ação humana. A forma de interromper o ciclo vicioso que liga queimadas e aquecimento global é assumindo sérios compromissos com a proteção das florestas. Só falta o governo se posicionar firmemente a favor do povo e contra os desmatadores.

Leia mais...

  • Fim do desmatamento não salvará a floresta amazônica
  • Acordo de Paris vira lei no Brasil
  • Com mais de 11 mil focos de incêndio, Tocantins ocupa 2º lugar em ranking
  • Recorde de queimadas na Amazônia causa perda de biodiversidade
  • Aquecimento global e emissão de gases do efeito estufa alcançam níveis recordes
  • Campanha ‘Ratifica Já’, pela aprovação do Acordo do Clima no Congresso, é lançada em Brasília
  • Mudanças climáticas versus interesses privados
  • Criança Guajajara morre e outra tem 60% do corpo queimado em incêndio na Terra Indígena Bacurizinho
  • Mudanças Climáticas. Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação
  • Acordo de Paris vira lei no Brasil
  • MPF entra com ação para obrigar Ibama a contratar brigadistas e adquirir materiais para prevenção de queimadas no Amazonas
  • Fogo já consumiu mais de 20% da Terra Indígena Araribóia no MA
  • Brasil registra 65% a mais de queimadas em 2016
  • Desmatamento zero é a esperança

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados