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21 Março 2025

“O dia 7 de outubro de 2023 mudou nossas vidas. Um amigo meu perdeu sua linda filha de 23 anos no massacre realizado pelo Hamas no festival de música Supernova. Outro amigo teve sua avó de 83 anos sequestrada. Há poucas semanas, enterramos Shiri Bibas e seus dois filhos. 59 reféns, vivos ou mortos, ainda estão em Gaza. Tudo isso machuca o coração e a alma, assim como os crimes na Faixa de Gaza, os inocentes mortos em nome de Israel. Porque quando se matam os inocentes, também morre a possibilidade de outro amanhã”.

A entrevista é de Alessia Rastelli, publicada por La Lettura, 16-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Falando de Tel Aviv, onde nasceu em 1980, Roy Chen, escritor, tradutor, dramaturgo, é uma das vozes israelenses mais importantes dos últimos anos. Em 21 de março, será publicado em italiano pela Giuntina Il grande frastuono (O grande barulho). Uma história comovente de solidão e, ao mesmo tempo, às vezes, irônica. No centro, três mulheres, uma filha, uma mãe, uma avó, em busca de si mesmas, de um silêncio interior em meio ao barulho atual do mundo. Mas também um livro que, publicado em Israel em março de 2023, agora parece presciente.

Il grande frastuono, de Roy Chen (Foto: Divulgação)

“Então veio a guerra e a terra foi contaminada com sangue”, profetiza na última parte uma das três protagonistas, a mais idosa, Tzipora. E lendo o romance com os olhos de hoje, o próprio autor confirma que “o barulho só pode ser o da guerra, o silêncio o da paz”.

Gabriela, a filha adolescente, violoncelista talentosa, “adora tocar o Concerto de Edward Elgar, composto após a Primeira Guerra Mundial, e agora não se pode deixar de pensar no risco de uma Terceira”, acrescenta Chen.

Em La Lettura, ele não fala como analista, mas como escritor, testemunha do que está acontecendo em seu país, defensor ferrenho da paz e do diálogo, “ao custo de parecer um idealista, um sonhador”.

Eis a entrevista.

No romance, a personagem Tzipora fala de uma pandemia e de uma guerra que se aproximam. Quando escreveu o livro, o Covid já estava presente, enquanto a guerra no Oriente Médio ainda não havia voltado a explodir.

A guerra está sempre no ar em Israel. Além disso, já havia começado na Ucrânia, o que era muito pesado para mim. Minha esposa nasceu em Moscou, mas morou na Ucrânia por quatro anos. Ela tem muitos amigos lá, conhece o idioma e eu mesmo já estive lá muitas vezes. Depois, a partir de 7 de outubro de 2023, a guerra se tornou uma realidade aqui novamente.

Como se vive desde então?

Tem sido um ano e meio cheio de dor, de depressão. Eu vejo soldados sem pernas, vejo as fotos dos sequestrados, e não é um filme. Pessoalmente, entendi que só poderia sair dessa situação ajudando os outros, por exemplo, traduzindo histórias para as crianças que ficaram sem teto, sem pais. O que tento fazer é manter um senso de humanidade. A vingança, a raiva e o desejo de estar certo são muito perigosos. Agora precisamos chorar nossos mortos, mas depois será preciso, de alguma forma, voltar a pronunciar a palavra “paz”. Neste momento, percebo que nem todos podem estar prontos, e não os julgo. É difícil quando se perdeu um filho, um irmão, um pai, uma mãe.... É tudo muito complexo e, às vezes, me parece que os europeus se colocam no trono e olham para israelenses e palestinos como insetos em um formigueiro.

A que está se referindo em particular?

Uma primeira observação é que os autores de peças de teatro britânicos, franceses e holandeses, por exemplo, não querem mais subir nos palcos israelenses. Ou há o filme de uma amiga minha, aqui premiado, que não consegue chegar aos festivais europeus por causa do boicote contra o nosso país. É preciso dizer que isso não parece estar acontecendo na Itália e que tive sorte até agora, encontrando pessoas que me consideram um artista e não uma nação. Mas acho que sou uma exceção. Minha segunda observação parte da premissa de que, há um ano e meio, vou todos os sábados àquela que se tornou a ‘praça dos reféns’ em Tel Aviv para pedir ao governo que acabe com a guerra, traga de volta as pessoas sequestradas e inicie um processo diplomático que leve aos ‘dois povos, dois Estados’. Tenho lutado por essa solução durante toda a minha vida. Mas não posso concordar com algumas manifestações europeias que pedem que a Palestina seja livre ‘do rio ao mar’: isso significa eliminar Israel, eliminar a minha gente, a minha casa, a minha família.

Você acha que a solução “dois povos, dois Estados” ainda é possível?

Seria ingênuo pensar em um acordo com o Hamas depois do que ele fez, os estupros, os assassinatos: é impossível. Mas não acredito que todos os palestinos sejam o Hamas. Nem que todos os israelenses sejam o primeiro-ministro Netanyahu. Ele deveria ir para casa, se não para a prisão. Mesmo antes da guerra, eu saia às ruas contra esse governo. Um executivo de extremistas fundamentalistas que não ouve. Eles falam de ‘vitória’, uma palavra de que não gosto. A que preço? E, a longo prazo, não resolveria um conflito que já dura tanto tempo. É preciso entender que os palestinos devem ter seu próprio Estado e a comunidade internacional deve ajudar a avançar nessa direção.

Posso ser um sonhador, mas acredito que o primeiro passo seria reconhecer as próprias culpas: Israel deve admitir as suas, começando desde a Nakba (o êxodo forçado dos palestinos em 1948, ndr), e os palestinos devem fazer o mesmo com relação a todos esses anos de conflito.

Uma parte da opinião pública italiana fala em “genocídio” em relação às ações de Israel em Gaza. O que acha dessa posição?

Isso também está sendo discutido aqui, nos perguntamos sobre o que está sendo feito em nosso nome. E quero dizer desde já que é algo que não me agrada, com o qual não concordo, e que será importante investigar. Mas ‘genocídio’ é agora uma palavra perigosa. Os antissemitas a usam com frequência, evocando um paralelo com os nazistas: para nós, é obviamente insuportável e acho que tem o efeito de distrair a opinião pública. Os israelenses temem por suas vidas, por seus filhos, temem o Hamas e até mesmo nosso governo extremista, mas não ouço ninguém dizer que quer eliminar o povo palestino. Por fim, acho que o debate sobre o termo ‘genocídio’ é pouco proveitoso nesta fase. Porque, repito, este não é o momento de dizer ‘essa é tua culpa’, mas de admitir as próprias culpas, de construir pontes e não as destruís.

Sua peça “Chi come me”, encenada no Franco Parenti em Milão, parte da experiência de teatro na ala juvenil de um centro de saúde mental em Tel Aviv. Será possível curar as feridas, imaginar uma futura convivência?

É difícil pensando em uma criança israelense ou palestina que tenha perdido tanto, tudo. Mas hoje meu irmão vive em Berlim, apesar do fato de que, após o Holocausto, qualquer relação com a Alemanha parecia impossível. Portanto, sim, levará tempo, mas poderemos conseguir.

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