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O dilema da vacina: por onde começar, já que as doses serão poucas no início?

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09 Setembro 2020

Há muitas dúvidas sobre quem – se e quando uma vacina contra a Covid-19 estará disponível – terá que recebê-la primeiro. Pelo menos inicialmente as doses serão inevitavelmente escassas e isso provocará tentativas de reserva ou racionamento. Muitos especialistas estão, portanto, analisando o problema da distribuição, incluindo a Organização Mundial da Saúde. Uma possível resposta é encontrada em um artigo publicado na Science, resultado de um grupo de pesquisadores internacionais que atuam na área médica, ciências morais, economia e filosofia.

A reportagem é de Mariella Bussolati, publicada por Business Insider, 08-09-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

No documento, eles propõem um Fair Priority Model, um modelo de prioridade justo, que se baseia em três princípios fundamentais:

- ser útil para as pessoas para limitar os danos,

- dar prioridade aos países desfavorecidos pela pobreza ou baixa longevidade,

- evitar a discriminação.

O objetivo deveria ser o de reduzir as mortes prematuras e os efeitos colaterais do vírus.

De fato, devem ser evitados os egoísmos nacionalistas, que impediria a distribuição do remédio para fora das fronteiras. O problema é global e raciocinar dentro das fronteiras tornaria os esforços inúteis. Muitos governos realmente estão falando sobre parâmetros de acesso justos. Existem também organizações internacionais, como a Covax, que enfatizaram a urgência de se adotar métodos imparciais. A esse respeito, o presidente dos Estados Unidos Trump afirmou que não colaborará com a Covax porque está vinculada à Organização Mundial da Saúde, com a qual rompeu relações em maio. No entanto, isso poderia limitar o acesso dos EUA a uma vacina se ela for desenvolvida por outros.

Depois, há o problema de que muitos fabricantes são empresas privadas, que podem decidir não seguir nenhuma regra e vender pela maior oferta. No entanto, algumas empresas farmacêuticas afirmam concordar com as estratégias propostas. Em qualquer caso, o que se entende por correção, justiça e equidade ainda deve ser decidido. E sobretudo quais são os parâmetros que nos permitem bloquear o avanço da doença.

Até agora, aqueles que se questionaram a respeito apresentaram duas propostas principais: vacinar o mais rápido possível os trabalhadores da saúde e a população de risco, por exemplo, maiores de 65 anos. São estratégias que podem ser consideradas justas, mas de acordo com a equipe do Fair Priority Model, não são perfeitas. Em sua proposta, eles acreditam que é importante mitigar tanto essas quanto os danos permanentes aos órgãos, e evitar efeitos secundários, incluindo a superlotação dos sistemas de saúde ou os efeitos no sistema econômico. Deveria ser considerada uma administração baseada no sofrimento, medido com base nas mortes.

Contudo, deve-se levar em conta que a difusão deveria em qualquer caso ser ampla, pois para interromper a transmissão é necessário que 60-70% da população esteja imune. Nesse sentido, o plano da Organização Mundial da Saúde é diferente: propõe começar vacinando 3 por cento dos habitantes de cada nação e continuar com base nas reservas até que 20 por cento dos cidadãos sejam vacinados.

Dessa forma, porém, o problema é enfrentado considerando o mundo todo igual, e não com base nas necessidades. Situações com populações idênticas têm níveis variados de mortalidade e de problemas econômicos, afirmam os autores. Eles também consideram que imunizar preferencialmente quem trabalhas nos hospitais, que já têm acesso aos equipamentos de proteção, não reduz drasticamente os efeitos. E nem mesmo começar com os idosos bloquearia a pandemia. Os países pobres têm em média muitos jovens e pouco pessoal médico, mas o contágio é muito elevado.

As fases de implementação do modelo proposto poderiam, portanto, ser três: a primeira prevê a redução das mortes, calculadas com base na redução da expectativa de vida. A segunda deveria ter como objetivo minimizar as consequências econômicas e sociais. A terceira daria prioridade a quem se encontra com taxas de transmissão mais elevadas e, em geral, em todo lugar deveria se procurar favorecer as medidas que as reduzem.

Um dos principais objetivos do Modelo de Prioridade Justa é evitar as marginalizações e ajudar os mais desfavorecidos. Os estudiosos esperam que possa servir no futuro, se outras pandemias surgirem, pois argumentam que, como acontece no caso das mudanças climáticas, devemos aprender a olhar para longe, resolvendo os problemas em vez de nos concentrarmos na identificação dos responsáveis.

 

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