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02 Março 2022

 

Levando de volta a guerra ao coração da Europa, Vladimir Putin quebrou definitivamente a ordem liberal global que surgiu após a queda do muro de Berlim. Não por acaso, em suas manifestações, o presidente russo relembrou repetidamente a situação anterior a 1989.

 

O comentário é de Mauro Magatti, publicado por Avvenire, 01-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Diante de uma agressão armada de um país independente, o Ocidente deve dar uma resposta firme e eficaz. Mattarella, Draghi, Ursula von der Leyer, Macron, Scholz e, obviamente, Biden, todos concordam com essa necessidade. Agora é preciso passar aos fatos, sem hesitações nem divisões. Com sua ação infeliz, Putin pretende testar a resistência do Ocidente. Nossa fraqueza o convenceria a continuar a campanha muito além da Ucrânia: Moldávia, Estônia, Letônia, se não mesmo até Polônia, Romênia, Finlândia poderiam ser o alvo. É preciso, portanto, uma resposta firme e proporcional à gravidade do que está acontecendo; mas, ao mesmo tempo, capaz de falar uma língua diferente e, assim, remexer novamente o jogo que Putin queria impor.

 

E o objetivo deve ser, em primeiro lugar, o de enfraquecer o apoio interno do presidente russo, convencendo aqueles que o cercam – e especialmente o povo russo – de que a iniciativa da guerra é errada e só prejudica a todos.

 

Não será fácil, mas precisa ser feito. E ainda assim não será suficiente. Ao responder a Putin, o Ocidente deve ser capaz de olhar para a emergência na perspectiva do futuro que se deseja construir para juntar os pedaços do que Putin destruiu. O tema é o novo cenário geopolítico mundial que poderá acompanhar os acontecimentos destes dias. Não adianta para o Ocidente insistir em afirmar que está certo. Em vez disso, é necessário poder isolar a Rússia putiniana envolvendo todos os outros países - começando pela China - em torno da ideia de uma nova ordem mundial. É necessário um salto de nível, que redefina a estrutura dos equilíbrios internacionais para além do que Putin está tentando impor.

 

Estamos vindo de trinta anos em que a ordem liberal global não teve alternativas. Esta temporada trouxe prosperidade para muitos países, mas também deixou muitos descartes. Muitos erros foram cometidos - Irã, Iraque, Afeganistão, Líbia - só para citar alguns. Acima de tudo, o Ocidente foi simplista ao pensar que a economia e a tecnologia seriam suficientes para unificar todo o planeta. Não podemos deixar de saber que, em muitas regiões do mundo, o Ocidente, e em particular os Estados Unidos, não usufruem de uma boa fama. Há ressentimento que surge de uma mistura de ódio em relação ao mais forte e de rejeição de uma ordem assimétrica. Especialmente as áreas de tradição histórico-cultural mais longa se recusam a se submeter à hegemonia ocidental.

 

Ao responder a Putin é, portanto, importante não só dar um sentido de unidade ao se opor a iniciativas que correm o risco de ser devastadoras: é igualmente necessário conseguir expressar a sabedoria de quem entende que os temas da liberdade, da democracia, da pluralidade não devem ser jogados apenas internamente, mas também em todo o cenário global. Em um mundo interconectado, mas muito diversificado, uma capacidade efetiva de diálogo deve ser desenvolvida. O que significa ser capaz de criar condições para escutar, antes que se tornem explosivas, as razões de todos. Buscando novos pontos de equilíbrio, mais avançados do que aqueles que construímos até agora. A partir de alguns limites de método (diplomacia, cooperação, direito internacional) e de conteúdo (a dignidade dos direitos de cada pessoa e a integridade de cada Estado independente).

 

Comparado a uma semana atrás, o mundo não é mais o mesmo. E devemos começar a lançar as bases para uma nova ordem global, que reconheça o valor das diferentes culturas presentes no mundo, no quadro de vínculos e interesses comuns (a começar pelas matérias-primas, energia, saúde, sustentabilidade, liberdade religiosa).

 

Para fazer isso, é necessário ter em mente uma ideia que Raimon Pannikar nos deixou como legado, que distinguia entre o 'diálogo dialético' - que, colocando tese contra antítese, visa subjugar ou neutralizar o outro, numa lógica que mantém um fundo bélico - e o 'diálogo dialógico', entendido como um processo aberto que tende a um terceiro resultado, que vai além das posições iniciais, capaz de mudar todas as partes envolvidas. É a capacidade de abrir uma relação com o que ainda não é - justamente, uma nova ordem mundial - sem limitar-se a restaurar o status quo que está em jogo nos dias de hoje. Trabalhando para a geração de uma nova realidade, da qual todos os interlocutores envolvidos sejam artífices.

 

Na ordem do 'diálogo dialógico', a ideia de liberdade - da qual o Ocidente justamente quer ser o paladino - sustenta um sujeito capaz de mudar a si mesmo e, assim, a realidade circundante. Sem ingenuidade ou irenismo. Mas com toda a determinação que é necessária em um momento dramático e crucial em que as margens de diálogo com Putin são quase nulas. Mas se pode trabalhar com países interessados ​​na paz. A começar pela China, que deve ser trazida para o lado da razoabilidade. Foi desencadeada uma dinâmica muito perigosa, que pode levar o mundo inteiro ao abismo. É preciso muita, muita sabedoria para desarmar a bomba. Esta é a difícil tarefa a que o Ocidente é chamado.

 

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