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Diário de guerra (40). As crianças. Artigo de Riccardo Cristiano

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18 Março 2024

"Para a pergunta sobre como a vida é vista pelos olhos dessas duas crianças sozinhas, passeando por Gaza, diante de um posto de controle  - e como é vista a vida pelos olhos das 180 parturientes diárias - não encontrei respostas", escreve Riccardo Cristiano, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 18-03-2024.

Eis o artigo.

Dado que em seu currículo também há uma importante experiência no Iraque, onde trabalhou na primeira década deste século, o alto funcionário da ONU Dominic Allen - de dupla nacionalidade britânica e irlandesa - no discurso de conclusão de sua missão em Gaza, falando especialmente sobre crianças, talvez tenha se lembrado da Sra. Madalaine Albright, ex-Secretária de Estado americana, e do que ela disse em uma entrevista a Lesley Stahl em 12 de maio de 1996: quando questionada pela jornalista sobre a morte de meio milhão de crianças iraquianas, presumivelmente devido às sanções, ela justificou essas medidas com uma frase famosa: "valeu a pena", para derrubar o então presidente iraquiano Saddam Hussein.

Dada a crueldade de Saddam - inegável - podemos agora refletir sobre essa saída infeliz de Albright, perguntando: aquele mal "necessário" produziu o bem maior que ela previa?

O âmago ético e dramático da questão, neste momento, nos toca novamente a todos: arriscar, por exemplo, uma guerra nuclear pela Ucrânia? Ou ceder ao chantagem de Moscou? Claro, a minha é uma simplificação. A história é muito mais complexa. Fazer comparações é arriscado. Mas, no final das contas, não é essa a pergunta que nos atormenta?

Bem, Dominic Allen talvez realmente tenha se lembrado do Iraque enquanto anunciava o fim de sua visita como delegado do UNFPA nos Territórios Palestinos - o Fundo de População das Nações Unidas - que o manteve em Gaza até agora. Sua despedida chamou a atenção de alguns jornais pela seguinte frase: "Os médicos relatam que não veem mais crianças de tamanho normal".

Lendo isso, não pude deixar de me perguntar se, quando fui a Basra, no sul do Iraque, mais ou menos na época da entrevista de Madalaine Albright, já havia visto uma criança de tamanho "normal".

É terrível me perguntar isso, mesmo depois de tantos anos. Não tenho certeza da resposta, não posso dizer que não vi. E por que não tenho certeza? Devo admitir que não tenho certeza porque, naquela época, em Basra, não prestei atenção nesse olhar, tão importante. Concentrei-me mais em contar sobre as prateleiras vazias, as portas fechadas, as mulheres que passavam envoltas no negro de seus mantos, sem mais forma. Mas e as crianças? Onde estavam? Como eram as crianças? Lembro-me de algumas delas se banhando no canal Shatt el Arab, entre as gigantescas estátuas comemorativas colocadas ali por Saddam, todas voltadas para o Irã, lembrando a batalha contra os khomeinistas, porque a pátria necessariamente precisava se alimentar da lembrança de seus heróis.

Dominic Allen, ao contrário de mim, olhou para as crianças. Ele relatou ter visto em um posto de controle militar uma criança de cerca de cinco anos caminhando com as mãos para cima, claramente assustada, enquanto a irmã, um pouco mais velha, o seguia com uma bandeira branca: uma bandeira branca, pelas ruas de Gaza, nas mãos de uma menina seguida pelo irmãozinho que abre caminho com as mãos levantadas!

Pergunto-me: que tamanho tinham essas crianças? Pequenos: quão pequenos? A imagem da bandeira branca, então, nestes tempos, não pode deixar de nos preocupar um pouco mais do que o habitual: não terá sido um branco imaculado, isso parece certo; deve ter sido um pano amarrado em um mastro, nas mãos de uma menina magra. E o irmãozinho? Com as mãos para cima... É natural fazer mais perguntas: para onde estavam indo os dois irmãos? Por que estavam sozinhos? Órfãos?

Enquanto isso, leio que 180 mães, todos os dias, ainda dão à luz em Gaza.

Há muito mais nos artigos dedicados a Dominic Allen e sua despedida de Gaza ao final de sua visita. Mas para a pergunta sobre como a vida é vista pelos olhos dessas duas crianças sozinhas, passeando por Gaza, diante de um posto de controle - e como é vista a vida pelos olhos das 180 parturientes diárias - não encontrei respostas. E tive que parar.

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