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27 Fevereiro 2024

No dia 27 deste mês, haverá eleições em Jerusalém para escolher o prefeito e o conselho municipal. Nestas eleições, há uma novidade: uma jovem palestina de 33 anos, nascida em Israel, na região de Nazaré, de onde vem 20% da população não judia de Israel, se candidatou. Ela reside em Jerusalém. Seu nome é Sondos al Hoot.

A informação é de Riccardo Cristiano, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 26-02-2024.

Sua escolha merece ser destacada, pois marca uma novidade absoluta. A linha palestina sempre foi de boicotar as eleições, pois Jerusalém Oriental deveria ser, para os palestinos, a capital de seu Estado. Quem trabalhasse com ou para a atual administração municipal seria um colaborador da potência ocupante.

Portanto, essa jovem mulher conseguiu reunir uma lista de candidatos e quebrou um tabu. Não por acaso, nove candidatos já se retiraram: restaram apenas sete, árabes como ela. Mas, para substituí-los e apoiá-la, chegaram nove israelenses judeus do mundo progressista, permitindo assim o surgimento da lista chamada "Todos os seus habitantes".

Para Sondos, a escolha não foi fácil, já que a principal autoridade islâmica da cidade já a rotulou com uma fatwa: não votem nela! No entanto, ela seguiu em frente. Seu conterrâneo de Nazaré, Walid Abu Tayeh, também cidadão israelense, então, concordou em desistir da corrida pela prefeitura para figurar como segundo na lista da jovem Sondos. Estaria vacilando, então, o antigo dogma do boicote? A política do "não" certamente não produziu resultados para a população palestina!

O boicote - especialmente em Jerusalém - tem sido uma espécie de linha vermelha para os palestinos desde 1967. Desde então, eles têm raciocinado assim: se nós mesmos reconhecermos os ocupantes, como nos livraremos deles? O caminho que se delineia é um desafio: propõe fazer política na realidade existente. Deve-se considerar que os palestinos constituem cerca de 40% dos eleitores aptos. Não são poucos. São pessoas que precisam viver. Decentemente.

Um trecho de um artigo do Times of Israel sobre Sondos al Hoot me chamou muita atenção: "Os bairros árabes sofrem de subfinanciamento crônico e negligência institucional, com quase nenhuma permissão de construção para lidar com o crescimento demográfico, enquanto os bairros judeus estão em constante expansão".

Durante uma visita recente a Kafr Aqab - um bairro entre Jerusalém e Ramallah - Sondos contou que os líderes da comunidade local a levaram para visitar a área mais densamente povoada pelos palestinos, completamente abandonada pelas autoridades municipais.

O bairro está formalmente localizado dentro dos limites municipais de Jerusalém, mas está fora da barreira de segurança que cerca a cidade e além de um posto de controle. Os funcionários municipais de Jerusalém não se aventuram em Kafr Aqab, incluindo a polícia e os trabalhadores de coleta de lixo. Como resultado, a área se tornou uma terra de ninguém sombria, sem iluminação nas ruas, com estradas e esgotos negligenciados, acesso intermitente à água corrente e engarrafamentos de horas na estrada principal que leva ao posto de controle.

Os líderes da comunidade local, que supostamente se recusaram a ser fotografados com al Hoot, transmitiram a ela seu desejo de ter voz no processo de tomada de decisão da cidade, especialmente porque muitos deles nem sequer falam hebraico.

Na semana passada, Alhoot (o sobrenome pode ser transliterado assim) apresentou uma petição à prefeitura para estabelecer uma seção eleitoral para os residentes de Kafr Aqab, para que não sejam obrigados a passar horas na fila no posto de controle para chegar ao local mais próximo para expressar seu voto.

Alhoot insistiu que uma mudança radical ainda é possível em 27 de fevereiro. E argumentou que estão surgindo rachaduras evidentes na oposição à sua candidatura para Jerusalém Oriental, especialmente após 7 de outubro".

A questão política colocada por esta jovem mulher e pela lista que formou foi resumida pelo site BNN, uma rede independente de notícias:

"Contrariamente à posição da maioria, alguns palestinos, como Sondos al Hoot, veem as eleições municipais como uma oportunidade, uma chance de reivindicar melhores serviços e direitos de dentro do sistema. Correndo para um assento no conselho municipal, al Hoot representa um vislumbre de esperança para alguns palestinos que desejam melhorias tangíveis em suas vidas diárias. Esse enfoque, no entanto, não é isento de críticas. A decisão de participar das eleições e desafiar o programa do vice-prefeito de extrema direita é controversa e carregada de acusações de integração em um regime opressivo. No entanto, ela destaca uma questão crucial: trabalhar dentro do sistema pode levar à mudança desejada; está-se apenas fortalecendo o status quo?".

E acrescentou: "Este contexto de crescente tensão e diminuição das esperanças de uma resolução pacífica acrescenta camadas de significado à decisão de votar ou boicotar, tornando-a um reflexo da luta mais ampla pelos direitos e autodeterminação dos palestinos".

A escolha de Sondos também foi abordada pela Al Jazeera, que, embora claramente optando por quem escolhe o boicote, não pôde ignorá-la:

"Sentada em um café tomando um café com leite, ela disse à Al Jazeera que a maioria dos residentes palestinos de Jerusalém Oriental não a apoia. No entanto, ela ainda está motivada a concorrer porque o orçamento municipal de Jerusalém, de US$ 3,8 bilhões, vai quase inteiramente para os residentes judeus da cidade".

"Vejo esse tipo de opressão e não posso ficar em silêncio", ela disse. Certamente estamos falando de uma mulher corajosa. Ela traz ideias novas e certamente são necessárias.

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