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“Garantir o ‘direito ao tempo’ é uma questão de justiça”. Entrevista com Stefan Klein

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08 Mai 2025

Se parece haver consenso sobre alguma coisa hoje em dia, é que sempre falta tempo. Como se estivesse destinado a se tornar escasso, parece que o número de horas que temos no dia nunca é suficiente. “Não deixa de ser curioso – afirma o físico Stefan Klein - porque, medidos em horas e anos, somos mais ricos do que o ser humano havia sido antes; nenhuma geração jamais teve tanto tempo livre e uma expectativa de vida tão longa”.

Então, por que a sensação de permanente escassez de tempo? Por que são justamente as situações desagradáveis e entediantes que passam de modo mais lento e, ao contrário, os momentos alegres passam de maneira fugaz? Em seu livro El tiempo (Península), Klein mergulha nestas e em outras questões do que ele mesmo chama “nosso bem mais escasso”.

A entrevista é de Mariana Toro Nader, publicada pela Ethic, 30-04-2025. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Henri Bergson dizia que, por um lado, existe o tempo dos relógios e, por outro, o tempo da consciência. Por que é importante entender que cada pessoa tem seu próprio “tempo interno”, uma cronobiologia particular?

Porque os ritmos biológicos humanos variam muito, e o cronotipo de cada pessoa, que é geneticamente determinado, influencia no sono, no estado de alerta e na concentração. Então, quando as normas sociais ignoram essas diferenças básicas, o desajuste resultante costuma provocar cansaço, problemas de saúde e uma diminuição da produtividade.

Em relação ao cansaço e à produtividade, hoje em dia, é comum ouvir por todos os lados o comentário “não tenho tempo”. Por que não ter tempo, estar permanentemente ocupado, é visto agora como um símbolo de status? Como algo não só digno de admiração, mas desejável em nível individual?

Na cultura capitalista contemporânea, a atividade constante se tornou um indicador de importância e êxito. Esta percepção se vê reforçada pelas expectativas sociais enraizadas nas tradições puritanas, onde a ociosidade era considerada um vício e a produtividade um bem moral. Mesmo hoje, a culpa e o autojulgamento costumam acompanhar qualquer momento que se perceba como “desperdiçado”.

No entanto, embora a atividade constante possa ter sido um substituto da produtividade no início do capitalismo, não é mais. Uma economia baseada no conhecimento e na criatividade requer um certo grau de sonho: tempos mortos nos quais os seres humanos possam processar e contextualizar a informação.

O tédio alonga o tempo; a felicidade o abrevia. Por que nosso estado de ânimo muda a forma como o cérebro percebe o passar do tempo? Ou melhor, retomo uma pergunta que você mesmo faz: por que o caminho do retorno é sempre mais curto?

Embora nossos corpos sejam regidos por relógios biológicos precisos, na maioria dos casos, somos incapazes de interpretá-los diretamente. Nossa noção de tempo é construída a partir de sinais indiretos, como a informação que é processada ou recordada.

Os estados emocionais afetam muito a forma como o cérebro processa esses sinais. Esses indícios também explicam a sensação de que as viagens de retorno são mais curtas, pois a mente comprime as sequências familiares, fazendo com que pareçam passar mais rápido em retrospectiva.

No final das contas, “o cérebro é uma máquina do tempo”. Como nossos cérebros processam o passado e o futuro, e por que a mente às vezes mistura eventos que estão temporalmente separados?

A memória não funciona como um filme que segue uma cronologia linear. É mais parecida a uma biblioteca, onde os volumes são organizados por temas. A memória e a expectativa se reimaginam continuamente, desfazendo os limites entre o agora, o antes e o depois. Esta fluidez permite o reconhecimento, a criatividade e a aprendizagem, mas também provoca a fusão de acontecimentos que, na realidade, ocorreram em tempos muito distantes.

Por outro lado, você explica que as telas atualmente funcionam como “máquinas de destruição do tempo”. Como enfrentar esses “ladrões do tempo”?

As telas e os dispositivos digitais fragmentam a atenção e corroem a consciência temporal. Assim, arrastam as pessoas a um consumo passivo que “rouba” tempo. Uma resistência eficaz a esta situação implica estabelecer limites intencionais, redescobrir atividades off-line significativas e utilizar os dispositivos de forma consciente.

Assistimos ao que o escritor Robert Colville chama de Grande Aceleração. O que fazer diante desse “vírus da velocidade” que, conforme você considera, infectou o mundo todo?

O ritmo implacável da vida moderna, essa Grande Aceleração, requer estratégias deliberadas para reduzir a velocidade. Precisamos fomentar a consciência do momento presente, bem como dedicar tempo a certa inatividade reparadora.

Finalmente, por que é tão importante legislar sobre políticas que garantam o “direito ao tempo”?

Garantir o “direito ao tempo” é fundamentalmente uma questão de justiça. Sem ele, as pessoas não têm autonomia e ficam limitadas a servir as demandas externas. A falta de controle sobre o próprio tempo reflete desigualdades mais amplas. Um horário justo, um descanso suficiente e o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal ajudam a promover a dignidade, a saúde e a participação igualitária para todos.

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