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07 Abril 2025

"Trump, neste cenário, não é apenas um político provocador; Ele é uma figura que personifica o sintoma de um sistema imperial em declínio que busca se reafirmar a qualquer custo", escreve José Carlos Enríquez Díaz, em artigo publicado por Ataque ao Poder, 05-04-2025.

Eis o artigo.

O que estamos testemunhando não é apenas uma disputa comercial entre grandes potências, nem apenas mais uma das muitas tensões que envolvem a economia global. É o sintoma de um sistema que atingiu seu limite estrutural. Sob a narrativa populista de Trump, os Estados Unidos estão tentando se reinventar como uma potência a partir de uma posição de recuo, usando o conflito como uma ferramenta para reconfigurar alianças, subjugar seus parceiros e deter a ascensão de novos polos de poder.

A China, por sua vez, está respondendo não apenas para defender sua economia, mas também para consolidar seu papel como um ator essencial no século XXI. O “dragão” não é mais silencioso ou diplomático: ele é firme, responde com precisão cirúrgica e projeta estabilidade mesmo em meio ao caos. Entre os dois, uma guerra se desenrola, sem um nome oficial, mas com consequências tangíveis para a vida cotidiana das nações: inflação, emprego, mercados, alimentos e a vida cotidiana de milhões de pessoas.

O que distingue esse conflito de outros momentos históricos é que ele não é travado em campos de batalha, mas em matrizes financeiras, algoritmos de negociação, tratados quebrados e discursos carregados de simbolismo violento. Não é uma guerra convencional, mas ainda assim é uma guerra. Os mercados reagem como corpos feridos; as moedas flutuam como batimentos cardíacos em parada; As cadeias logísticas estão se rompendo como veias bloqueadas em um sistema circulatório global que não flui mais normalmente.

Tudo isso está acontecendo em um mundo exausto pela pandemia, vulnerável às mudanças climáticas e ideologicamente dividido de uma forma que não acontecia desde a Guerra Fria. Ao contrário dos conflitos do século XX, esta "terceira guerra" não explodirá com sirenes e bombas, mas com sanções, bloqueios de exportação, sabotagem tecnológica, ataques cibernéticos e campanhas de desinformação. É uma guerra em que cada país luta pela sua narrativa, pelo seu lugar na história, para evitar ser sugado pela força centrífuga de uma geopolítica que se tornou imprevisível.

Trump, neste cenário, não é apenas um político provocador; Ele é uma figura que personifica o sintoma de um sistema imperial em declínio que busca se reafirmar a qualquer custo. Sua retórica não é simplesmente populista: é escatológica, messiânica, visando a purificação por meio do conflito. E essa visão é perigosa porque precisa do caos para fazer sentido.

O “Acordo de Mar-a-Lago”, como Poszar o descreve, é uma doutrina de imposição, de reposicionamento brutal, onde os Estados Unidos deixam de ser o garante de uma ordem liberal global para se tornarem o ator que a dinamita por dentro. Mas essa tentativa de restaurar a supremacia americana por meio do conflito pode ter o efeito oposto: acelerar a transição para um mundo multipolar no qual Washington não será mais o centro, mas sim um entre muitos.

E no meio dessa luta, a Europa parece dividida, a América Latina fragmentada, a África explorada e o sul global forçado a tomar partido.

Não é por acaso que vozes como a de Xabier Pikaza são relevantes neste momento. Porque o que está acontecendo aqui não é apenas uma crise econômica: é uma crise de civilização. O que está desmoronando é uma visão de mundo construída na ilusão de crescimento infinito, dominação unilateral e consumo ilimitado.

Pikaza entende o Apocalipse não como uma profecia de destruição inevitável, mas como a revelação das falsas estruturas que sustentam os impérios. Hoje, essa revelação está acontecendo em escala planetária. E como todo apocalipse, exige julgamento, mas também a possibilidade de reconstrução.

É no outono que a verdade de um sistema é medida. O que virá a seguir dependerá da nossa capacidade coletiva de ler os sinais deste tempo, abandonar a falsa segurança e construir algo que não seja baseado na exclusão, no medo e na ganância.

A Terceira Guerra Mundial, se já começou, será lembrada não pelo número de mortes — pelo menos não em seus estágios iniciais — mas pelo número de certezas que ruíram. É uma guerra que redefine os conceitos de poder, soberania, justiça e futuro.

Contudo, não podemos ignorar que vivemos numa era em que o potencial destrutivo é absoluto. Nunca antes a humanidade teve tamanha capacidade de destruir o planeta inteiro, seja por meio de armas nucleares, sabotagem cibernética de infraestrutura crítica ou colapso ambiental acelerado induzido por guerras energéticas e econômicas.

Esta guerra silenciosa, embora aparentemente sem trincheiras, carrega as sementes de um verdadeiro apocalipse. Porque em um mundo interconectado, basta um passo em falso, um algoritmo executado maliciosamente, uma escalada mal interpretada ou uma interrupção na cadeia de suprimentos essencial para desencadear uma reação em cadeia que afeta milhões de vidas. O fato de uma guerra convencional total ainda não ter eclodido não deve nos tranquilizar: é justamente essa tensão contida que torna este momento um dos mais perigosos da história da humanidade.

Nesse contexto, o silêncio de muitas elites, a indiferença de muitas democracias e a constante manipulação da opinião pública são parte do problema. Porque esta não é apenas uma luta entre poderes: é uma luta pela alma do mundo moderno.

O verdadeiro campo de batalha não é Pequim nem Washington, mas sim dentro de cada sociedade: sua capacidade de resistir ao medo, de repensar seus modos de vida, de recuperar um senso de comunhão.

Talvez não consigamos parar a tempestade. Mas podemos decidir o que faremos quando o tempo se acalmar. E é aí que a verdadeira história começa.

E agora, convido você a parar e pensar, não como um espectador, mas como um ator nesta história em andamento:

—Você acha que uma guerra sem balas pode ser mais devastadora do que uma convencional?
—Seu país está preparado para suportar uma reorganização global sem ser subordinado ou devastado?
—Quem realmente se beneficia do medo global e da sensação de instabilidade permanente?
—Somos capazes de imaginar um mundo mais justo ou só reagimos quando o sistema falha?
—Que parte deste “apocalipse” estamos ignorando deliberadamente?
—Estamos dispostos a reconstruir sobre as ruínas ou ainda estamos esperando que tudo volte ao “normal”?
—E acima de tudo: o que você está fazendo hoje — por meio da sua voz, do seu consumo, do seu voto, da sua consciência — para evitar a repetição da história?

Este não é o fim. É hora de olhar para a frente e ver o que está por vir. O que o mundo precisa não é apenas de um novo acordo comercial. É necessária uma nova consciência.

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