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A Bíblia? É um fogo sob as cinzas. Mais pobre é a sociedade que o deixa morrer. Artigo de Marinella Perroni

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21 Fevereiro 2025

"Embora o Concílio Vaticano II a tenha finalmente tirado do exílio para colocá-la novamente no centro da vida eclesial, a Bíblia continua sendo um livro ausente do horizonte cultural de nosso país e das regiões onde o italiano é a língua mais falada. Há várias razões para isso, entre os quais heranças antigas de um anticlericalismo nunca extinto, mas também uma espécie de ignorância atávica que é difícil de superar", escreve Marinella Perroni, biblista, fundadora da Coordenação de Teólogas Italianas, em artigo publicado por Avvenire, 18-02-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Da política à arte, da ética à ciência: a associação Bet.PoloBiblico propõe um ciclo de reflexões sobre a relação frutífera, e tantas vezes ignorada, entre as Escrituras e os âmbitos decisivos de nossa vida pessoal e social. A vice-presidente Perroni: promover o reconhecimento da importância do imenso patrimônio transmitido pelas Escrituras para a elaboração da memória histórica, das perspectivas para o presente e das visões para o futuro. Um desafio à secularização e aos fundamentalismos.

Criada há pouco mais de um ano, a associação Bet.PoloBiblico tem como objetivo “valorizar o conhecimento crítico das relações entre o texto bíblico, a sociedade e a cultura”. De fato, estamos convencidos de que “é grande o patrimônio bíblico de que desfrutou a cultura europeia em todas as suas diversas articulações: religiosa, artística, científica, musical, literária e política” e que “hoje, também na Itália, há um crescente reconhecimento da importância desse imenso patrimônio transmitido pelo texto bíblico para a elaboração da memória histórica, das perspectivas do presente e das visões do futuro” (da Carta de Intenções). Sem desmerecer de forma alguma as análises que nos dizem que o nosso mundo ocidental está preso entre o cinismo e a apatia, de um lado, e as cegueiras ideológicas e desvios religiosos, de outro, ainda assim é verdade que a Bíblia continua a representar um fogo sob as cinzas, umas cinzas fertilizantes que contribuem para a regeneração da vida.

Embora o Concílio Vaticano II a tenha finalmente tirado do exílio para colocá-la novamente no centro da vida eclesial, a Bíblia continua sendo um livro ausente do horizonte cultural de nosso país e das regiões onde o italiano é a língua mais falada. Há várias razões para isso, entre os quais heranças antigas de um anticlericalismo nunca extinto, mas também uma espécie de ignorância atávica que é difícil de superar. E, apesar das incursões de intelectuais de várias origens ou de algumas tentativas dos grandes meios de comunicação, permanece o grande problema de uma formação de estudantes e professores da qual o texto bíblico foi quase sempre completamente excluído. Um vulnus preocupante para nossa cultura. Uma brecha foi aberta já há tempo pela Biblia, uma associação laica de cultura bíblica que convocou as melhores mentes do país para que tentassem conscientizar políticos e administradores de que a escola italiana finalmente se reconciliasse com “o livro ausente”. Umberto Eco já se perguntou isso em uma de suas memoráveis “La bustina di Minerva”: “Por que as crianças deveriam saber tudo sobre os deuses de Homero e muito pouco sobre Moisés?” (L'Espresso, 10 de setembro de 1989).

Após um Protocolo de Entendimento inicial (2001) assinado pelo então Ministro da Educação Tullio De Mauro - que era um dos mais convictos defensores da importância de incluir a Bíblia nos currículos escolares - e após a apresentação de um apelo acompanhado de dez mil assinaturas de expoentes da cultura italiana pertencentes ao mundo judaico e ao das várias denominações cristãs, finalmente, em 2010, houve a assinatura de um segundo Protocolo de Entendimento entre o Ministério e Biblia, com a criação de um comitê conjunto entre as duas partes para a realização de “intervenções de formação destinadas a oferecer chaves de leitura e interpretação interdisciplinar da Bíblia com referência às esferas histórica, artística, filosófica, ética, jurídica e literária”. Essa é uma herança de grande importância também para o Bet.PoloBiblico, que foi criado precisamente para estabelecer vínculos e pôr em campo sinergias com outras associações culturais em nosso país que têm interesse na rede de relações entre a Bíblia, a sociedade e a cultura.

Não há dúvida de que nosso mundo ocidental continua, muitas vezes silenciosamente, a haurir do legado de realismo sábio e de viés visionário que a Bíblia hebraica e cristã depositou e continua a depositar nas dobras da história humana. Uma coleção de escritos que, embora firmemente conectados a tradições religiosas específicas, não são de posse exclusiva de instituições confessionais ou sistemas de crenças. Eles conduzem o ser humano individual e coletivo para dentro de si mesmo e para além de si mesmo, são um “grande código” que nos ajuda a descobrir a gramática de nosso estar no mundo. Dessa convicção nasceu o projeto desta resenha de ideias que Bet Polo-Biblico propõe aos leitores de Avvenire, uma operação cultural que pretende colocar a Bíblia no centro - e não ao lado – da trama cultural na qual nossas vidas se desenrolam diariamente. Um leque de nove âmbitos vitais - cultura, política, ética, comunicação, escola, arte, literatura, música, ciência - dentro dos quais uma Bíblia, entendida como patrimônio das diferentes culturas e não apenas das Igrejas, contribui para um conhecimento estratificado da realidade e para uma consciência crítica das repercussões que a sua interpretação teve, e continua a ter, na nossa história e nas nossas histórias.

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