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A geração prateada no mercado de trabalho no Brasil. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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24 Janeiro 2025

"Existe uma enorme gama de idosos que pretendem continuar no mercado de trabalho, mas são vítimas do etarismo. Contudo, os idosos brasileiros são um grupo economicamente cada vez mais relevante, tanto no consumo quanto na produção de bens e serviços" escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia, em artigo publicado por EcoDebate, 23-02-2024.

Eis o artigo.

A Síntese de Indicadores Sociais de 2024, do IBGE, apresenta um panorama do mercado de trabalho brasileiro. O nível de ocupação estava em 58,1% em 2014, reduziu para 56,4% em 2019 e caiu para o nível mais baixo (51%) em 2020, durante a pandemia da covid-19. Houve recuperação nos anos seguintes, mas o nível de 57,6%, em 2023, ainda estava abaixo daquele apresentado em 2014.

Entre a população jovem (15-29 anos) o nível de ocupação tem ficado em torno de 50% (sendo o grupo mais afetado pela pandemia da covid-19). Em 2023, havia mais de 10 milhões de jovens nem-nem (que nem estavam na escola e nem no mercado de trabalho).

O nível de ocupação atinge o valor mais alto entre a população de 30 a 49 anos, com uma taxa de cerca de três quartos. Para as gerações prateadas, o nível de ocupação cai acentuadamente. A taxa de ocupação da população de 50 a 59 anos ficou abaixo de dois terços em todo o período. Na população idosa, de 60 anos e mais de idade, o nível de ocupação cai abruptamente para algo perto de um quinto (20%). No Japão, por exemplo, o nível de ocupação da população idosa é bem superior.

Reprodução: EcoDebate

Mas apesar de ter baixa taxa de ocupação, o nível de desemprego da população idosa é o mais baixo entre os diversos grupos etários, conforme mostra o gráfico abaixo. A taxa de desocupação é bem maior entre a população jovem (15-29 anos) e vai diminuindo com a idade, estando abaixo de 5% para a população de 60 anos e + de idade.

Reprodução: EcoDebate

Evidentemente, a taxa de atividade da população idosa é mais baixa devido a uma combinação de fatores econômicos, sociais, de saúde e estruturais, tais como:

Aposentadoria e Benefícios Previdenciários: A maioria das pessoas idosas no Brasil tem acesso a algum tipo de benefício previdenciário, como aposentadoria ou pensões. Isso reduz a necessidade de continuar participando ativamente do mercado de trabalho, especialmente entre aqueles que alcançam a idade mínima ou cumprem os requisitos para se aposentar.

Saúde e Limitações Físicas: Com o avanço da idade, é comum que as condições de saúde se deteriorem, tornando mais difícil realizar atividades que exigem esforço físico, mental ou mobilidade. Doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e artrite, são mais prevalentes entre os idosos, o que pode limitar a capacidade de trabalho.

Preconceito e Barreiras no Mercado de Trabalho: Idosos enfrentam discriminação etária no mercado de trabalho, onde muitas empresas preferem contratar trabalhadores mais jovens. Isso pode dificultar o retorno ou a permanência no mercado para pessoas mais velhas. A percepção de que idosos têm menos produtividade ou dificuldade em se adaptar às novas tecnologias também contribui para a exclusão.

Mudanças nos Papéis Sociais: Muitos idosos preferem se dedicar a atividades não remuneradas, como cuidar dos netos ou realizar trabalhos voluntários, que não entram na contagem de taxa de atividade. A transição para um papel mais voltado à vida familiar é culturalmente valorizada em algumas regiões do Brasil.

Baixos Níveis de Escolaridade em Gerações Mais Velhas: A geração de idosos atual no Brasil, em sua maioria, teve menos acesso à educação formal em comparação com as gerações mais jovens. Isso pode limitar suas oportunidades de trabalho em ocupações que exigem maior qualificação.

Incentivo à Formalização e Trabalho Informal: Muitos idosos que continuam ativos no mercado trabalham de forma informal. Isso pode dificultar a mensuração exata da taxa de atividade, uma vez que parte deles não está registrada oficialmente.

Esses fatores combinados explicam por que a taxa de atividade da população idosa no Brasil é significativamente menor em relação às demais faixas etárias.

No entanto, com o aumento da expectativa de vida e as mudanças no perfil demográfico, o envelhecimento ativo e o prolongamento da vida laboral estão se tornando temas cada vez mais relevantes para políticas públicas no país.

Na verdade, o futuro da economia brasileira vai depender cada vez mais da população idosa e do 3º bônus demográfico (bônus prateado).

As mudanças demográficas tendem a fortalecer a economia prateada, que é o conjunto de atividades econômicas voltadas para atender as necessidades, a produção e o consumo das pessoas idosas e do conjunto da população. Inclui setores como saúde, habitação, tecnologia, lazer, serviços financeiros, educação continuada, entre outros.

Existe uma enorme gama de idosos que pretendem continuar no mercado de trabalho, mas são vítimas do etarismo. Contudo, os idosos brasileiros são um grupo economicamente cada vez mais relevante, tanto no consumo quanto na produção de bens e serviços.

Desta forma, é preciso considerar a longevidade e o aumento da participação ativa das gerações prateadas como uma oportunidade inadiável.

O Brasil precisa de uma verdadeira solidariedade intergeracional, sem discriminações e com inclusão social.

Referências:

ALVES, JED. O desperdício da força de trabalho no Brasil, Ecodebate, 05/02/2024

ALVES, JED. O mercado de trabalho brasileiro ainda está longe do Pleno Emprego e do Trabalho Decente, Ecodebate, 06/03/2023

ALVES, JED. O envelhecimento populacional e a economia prateada

IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, Coordenação de População e Indicadores Sociais, 2024.

Leia mais

  • Economia prateada: oportunidades e desafios do envelhecimento. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
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