24 Outubro 2024
O cardeal Fridolin Ambongo Besungu anunciou que a Igreja africana não fecharia as suas portas à abertura do diaconato às mulheres. Ele saúda o fato do Papa Francisco permitir que a questão do diaconato feminino seja mais aprofundada, disse o presidente das Conferências Episcopais de África e Madagáscar (Secam) terça-feira em Roma, à margem do Sínodo Mundial. Contudo, algumas questões precisam ser esclarecidas previamente, disse o cardeal.
A informação é publicada por Katholisch, 23-10-2024.
Ambongo enfatizou que o diaconato das mulheres na Igreja primitiva era um ofício ministerial e não ordenado. No início, o diaconato delas era um serviço à comunidade que nada tinha a ver com o sacerdócio. Com o tempo, porém, a natureza do diaconato mudou e tornou-se o primeiro nível do sacerdócio. Portanto, é importante distinguir entre os dois diaconatos.
A questão do papel e dos cargos das mulheres desempenhou repetidamente um papel nas deliberações do Sínodo Mundial. Este evento ocorrerá no Vaticano até o próximo sábado. Depois, depois de quase quatro semanas de deliberações, a assembleia votará um documento final com sugestões para o Papa.
Ambongo é considerado a voz mais importante da Igreja Católica na África. O arcebispo de Kinshasa (República Democrática do Congo) foi um dos principais críticos da declaração vaticana sobre a bênção para casais do mesmo sexo. No Sínodo Mundial representa o continente na comissão para a preparação do documento final.
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Cardeal Ambongo: África aberta ao diaconato feminino - Instituto Humanitas Unisinos - IHU