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Teólogos pedem partilha de poder e reforma no fórum sinodal

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15 Outubro 2024

As discussões sobre a inclusão de mulheres e a democratização da Igreja Católica seguem durante o sínodo. 

A reportagem é de Camillo Barone, publicada por National Catholic Reporter, 14-10-2024

A Igreja Católica não pode mais funcionar como uma monarquia: ela deve repensar sua dinâmica interna de poder, compartilhar seus processos de tomada de decisão com leigos e reformar o direito canônico, disse um professor de direito canônico em um fórum do sínodo do Vaticano em 9 de outubro.

Donata Horak, que leciona no Collegio Alberoni em Piacenza, Itália, e dois outros teólogos, falaram em um fórum teológico e pastoral organizado pela Secretaria Geral do Sínodo e aberto ao público. Mais de 100 delegados sinodais internacionais compareceram ao fórum.

Quatro meses atrás, Horak e outras duas acadêmicas católicas falaram sobre a democratização da igreja e a inclusão de mulheres com o Papa Francisco e a comissão "C9". Esse é o grupo de nove cardeais que o Papa convocou em 2013 para ajudá-lo a promover reformas nas estruturas de poder da igreja e estudar um plano para reformar a cúria no Vaticano.

Horak, que não é membro oficial ou delegado do sínodo, abordou as mudanças substanciais que se seguiram ao Concílio Vaticano II, reconhecendo que essas transformações introduziram múltiplas novidades na lei da igreja. No entanto, ela disse que a profundidade dessas mudanças também levou a certas "contradições", particularmente a respeito da eclesiologia, que ela descreveu como a interpretação teológica da própria igreja.

"Muitos cânones ainda se referem aos fiéis como 'súditos'", observou Horak. Essa terminologia, ela disse, reflete uma eclesiologia que parece ultrapassada, uma onde o poder é concentrado dentro da hierarquia clerical, deixando os leigos em um papel subserviente. Ela apontou uma tensão inerente entre duas eclesiologias que parecem coexistir dentro da igreja, particularmente em como a autoridade é distribuída e exercida.

"O código não é claro", disse ela, apontando que algumas normas parecem reservar todo o poder exclusivamente para clérigos, enquanto outras sugerem que o poder exercido por leigos é baseado meramente em um simples ato administrativo, conhecido como "missio canônica". Para Horak, isso é problemático: "A ação dos fiéis na igreja não pode ter como fonte simplesmente um ato administrativo. O empoderamento é sacramental", disse ela.

Horak também destacou o processo de tomada de decisão dentro da igreja. Ela expressou preocupações sobre o papel limitado da consulta de leigos na governança da igreja, especialmente dentro de sínodos e conselhos. De acordo com ela, a disciplina atual da igreja revela uma "visão minimalista" de consulta, onde órgãos participativos, como conselhos pastorais, muitas vezes carecem de procedimentos claros e democráticos para eleger membros e são deixados apenas para aconselhar uma autoridade monárquica solitária.

"Sínodos são sempre apenas consultivos, portanto funcionais para tomada de decisão por uma única autoridade monárquica", disse Horak. Ela criticou o rígido sistema binário que separa sínodos como consultivos e conselhos como deliberativos, argumentando que essa oposição não está enraizada na antiga tradição cristã. Ela também citou o Papa Bonifácio VIII do século XIII, que ela citou dizendo: "O que toca a todos, deve ser tratado e deliberado por todos."

"A igreja não pode ser uma monarquia", ela insistiu, embora tenha sido rápida em esclarecer que isso não significa que a igreja deva adotar um modelo totalmente democrático. "A igreja não pode ser uma organização onde um voto vale um", ela explicou, apontando que tal sistema minaria a responsabilidade dos bispos. Em vez disso, Horak pediu uma redescoberta de um "voto compartilhado e deliberativo", distribuído entre vários órgãos da igreja de acordo com suas competências, onde todos se sintam incluídos de acordo com o assunto de cada decisão dentro da igreja.

No mesmo fórum, Thomas Söding, professor de Estudos do Novo Testamento na Universidade Ruhr de Bochum, na Alemanha, e consultor de teologia da Comissão de Fé da Conferência Episcopal Alemã, enfatizou a relevância duradoura da missão de Jesus tanto para as igrejas jovens e em rápido crescimento do Sul Global quanto para as igrejas mais tradicionais do Ocidente.

Söding observou que a teologia católica nos últimos tempos tem dado ênfase significativa ao ministério ordenado, especialmente ao papel do Papa. Embora ele reconhecesse a importância fundamental desse ministério na proclamação do Evangelho, ele argumentou que ele sozinho não é suficiente para cumprir o chamado missionário da igreja. "O ministério deles é necessário, mas não é suficiente em uma igreja missionária", explicou Söding.

Ele apontou dois desenvolvimentos significativos na igreja. Primeiro, a competência teológica não está mais confinada a padres e bispos. Em todo o mundo, crentes bem-educados — homens e mulheres — tornaram-se líderes em teologia, governança da igreja e ministério leigo. Membros de ordens religiosas, comunidades consagradas e voluntários leigos trazem experiência valiosa para a missão da igreja. De acordo com Söding, embora essa mudança tenha causado incerteza em alguns setores, ela também abriu as portas para novas formas de cooperação e participação leiga.

Söding também destacou a crescente demanda por melhor liderança pastoral. Leigos, ele observou, desejam cada vez mais contribuir com sua expertise em todas as áreas da vida da igreja, não apenas em questões periféricas. "Eles esperam ser ouvidos quando o futuro da igreja está em debate", ele disse, enfatizando que os fiéis estão pedindo maior transparência e participação.

"A fé não pode ser tomada como garantida", disse Söding, apontando para uma série de desafios globais que exigem novas abordagens para a evangelização. Ele observou que as comunidades de fé em diferentes partes do mundo estão navegando em circunstâncias muito diferentes. Algumas igrejas, por exemplo, continuam a lutar com o legado do comunismo, enquanto outras enfrentam o populismo crescente. Muitas reconheceram o poder libertador do Evangelho dentro de sistemas opressivos de injustiça, enquanto outras enfrentam os perigos espirituais do consumismo desenfreado. Em cada contexto, ele disse, a mensagem de Jesus continua essencial.

Söding defendeu que missão e sinodalidade são inseparáveis. Ele argumentou que qualquer reforma da sinodalidade deve fortalecer todo o "povo de Deus como sujeito da missão da igreja". Para ele, isso significa abraçar os dons e talentos de todos os crentes, leigos e ordenados, e promover um espírito de colaboração que reflita a "natureza comunitária" da igreja.

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