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Masculinidade, autoridade e kenosis: a liberdade de Cristo e a liberdade da mulher. Artigo de Andrea Grillo

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11 Julho 2024

"Uma releitura da 'masculinidade de Jesus' surge quando todos os argumentos clássicos com os quais a reserva masculina havia sido justificada se tornaram inservíveis, e se tenta repropor, no plano sistemático, uma releitura do fundamento cristológico dessa 'reserva'. Se for fundada no próprio Cristo, como ninguém jamais tinha pensado em fazer antes do século XX, então se acaba num beco sem saída. Em certo sentido, a solução 'reservada' é antecipada em relação ao problema", escreve Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado no seu blog Come Se Non, 24-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A partir do diálogo entre mim e M. Nardello, que depois contou com as intervenções de M. Imperatori, L. Castiglioni e S. Zorzi (tanto neste blog quanto na revista SettimanaNews), despontou com certa força a necessidade de um esclarecimento sobre a "masculinidade de Jesus", o que parece ser um passo obrigatório para qualquer fundamentação sistemática da "reserva masculina". Em outras palavras, trata-se de esclarecer dois pontos, que a discussão das últimas décadas colocou em primeiro plano:

  • a) que valor tem para Jesus e para o Filho de Deus o fato de ser do sexo masculino;

  • b) que correlação pode ou deve haver entre o sexo do Senhor e o sexo de seu ministro. Gostaria de fazer algumas observações gerais tanto sobre esses dois pontos (na sua diversidade) quanto sobre o fato de que a atenção da teologia se tenha debruçado precisamente sobre isso.

O tema é inexistente nas tradições antigas, medievais e modernas. Todos admitem, com certa tranquilidade, que ninguém jamais duvidou da masculinidade de Jesus. Mas da mesma forma deveríamos admitir que o "sexo masculino" era visto, historicamente, como "gênero masculino". Isso introduziu indiretamente na argumentação teológica um argumento espúrio e, de certa forma, contraditório. O "sexo masculino" foi lido, por muitos séculos, como uma "garantia de autoridade pública". Isso marcou fortemente a consideração, por diferença, do sexo feminino como "desprovido de autoridade pública". Poderíamos dizer que, por muitos séculos, o tema foi dado como garantido e, quando foi feito objeto de reflexão, foi resolvido de acordo com as evidências "androcêntricas" que a teologia compartilhava com o restante da cultura. O sexo masculino era mencionado em relação ao ministro, não ao Senhor: era uma condição para que a autoridade da Cabeça pudesse ser mediada no corpo da Igreja.

Uma releitura da "masculinidade de Jesus" surge quando todos os argumentos clássicos com os quais a reserva masculina havia sido justificada se tornaram inservíveis, e se tenta repropor, no plano sistemático, uma releitura do fundamento cristológico dessa "reserva". Se for fundada no próprio Cristo, como ninguém jamais tinha pensado em fazer antes do século XX, então se acaba num beco sem saída. Em certo sentido, a solução "reservada" é antecipada em relação ao problema. Dessa forma, a operação é proposta (por Von Balthasar e por Imperatori, com referências a Castiglioni) com a teoria de uma "masculinidade kenótica". 

A referência ao masculino é, assim, subtraída à "cultura comum" e ressignificada do ponto de vista da interpretação dada por Jesus, entendendo-a como um rebaixamento, como um dar a vida pelo outro, como um assumir a condição de "servo". Essa operação sistemática inverte os polos da questão: faz com que a "reserva masculina" descenda da masculinidade kenótica de Cristo e, assim, visa a obter a confirmação da exclusão da mulher, por meio de um rebaixamento, mais que de uma elevação do masculino em relação ao feminino. Aqui, entretanto, parece-me evidente como a operação amadurece no âmbito de um contexto no qual a teologia faz e desfaz suas próprias categorias, na suposta autonomia da cultura comum. Uma ressignificação do masculino, que não consegue, no entanto, sair de uma "diferença de poder" (não importa se como autoridade ou como kenosis), de qualquer forma deixa o feminino em uma zona residual. Como bem escreveu Castiglioni: a masculinidade de Cristo é kenótica, mas por que a kenosis deveria ser apenas masculina?

Por meio dessa inversão, entretanto, a questão do ministério fica um tanto vaga. Mesmo que nós tivéssemos mudado nossa leitura da masculinidade de Jesus e tivéssemos plenamente adquirido a leitura "kenótica" e não "androcêntrica" de seu ser masculino, de que modo poderíamos ou deveríamos transferir a mesma lógica para o seu "ministério"?  Se as duas grandes linhas da exclusão do feminino elaboradas pela escolástica (a mulher não tem autoridade em público, a mulher não pode representar o Senhor) não são mais convincentes, e em seu lugar se substitui uma reflexão sobre a "masculinidade kenótica" de Jesus, de que modo poderemos evitar dar a entender que, para não reconhecer o "sinal dos tempos" da mulher no espaço público, podemos totalmente "teologizar a questão" e assim sair ilesos, continuando exatamente com a mesma "reserva" (e a mesma exclusão) de antes?

A hesitação que até mesmo os defensores mais ferrenhos de uma leitura "kenótica" manifestam no plano das consequências ministeriais me parece um sinal da insuficiência de uma leitura "sistemática" completamente introvertida. Em outras palavras, é necessário combinar a masculinidade kenótica do Senhor com a autoridade das mulheres na esfera pública. À liberdade do Senhor, que interpreta o fato de ser homem de uma nova maneira, corresponde a liberdade da mulher, quando ela sai dos papéis predeterminados que não a revelação, mas a cultura, tinha predisposto para ela, muitas vezes com a bênção até mesmo da mais alta teologia. A tarefa de uma teologia sistemática é combinar a liberdade de Cristo com a liberdade da mulher.

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