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02 Setembro 2023

A verdadeira questão é ouvir a voz das mulheres, por meio da Igreja, não por graça e favor, mas por direito.

O comentário é de Kieran J. O’Mahony OSA, frade agostiniano, biblista e pároco irlandês, que atua como coordenador acadêmico da Arquidiocese de Dublin, na Irlanda. O artigo foi publicado em La Croix International, 28-08-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No Sínodo de outubro, haverá 70 membros não bispos com direito a voto, metade dos quais serão mulheres. Em qualquer outro contexto, esse pequeno gesto seria visto como tokenismo. No entanto, dentro da Igreja, é algo revolucionário e (provavelmente) irreversível. Isso levanta a questão do papel das mulheres dentro da Igreja institucional, já firmemente presente na agenda do Sínodo. Antigamente, éramos proibidos de falar sobre ordenação de mulheres e agora somos obrigados!

Trabalhando como biblista, talvez as seguintes observações possam lançar um pouco de luz.

Em primeiro lugar, os ministérios evoluíram nos primeiros 100 anos do cristianismo e podem ser rastreados nas Igrejas paulinas. Paulo viveu no período do carisma (30-60 d.C.). Ele mesmo contava com mulheres totalmente envolvidas no ministério, como fica claro a partir de uma rápida olhada em Romanos 16. Isso condiz com seu ensino de que “não há mais judeu nem grego; não há mais escravo nem livre; não há mais homem nem mulher, pois todos vocês são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3,28).

Vamos parar por um momento e dar nome a essas mulheres: Febe, diácona (o que significa liderança local) da Igreja em Cencreia; Prisca (uma colega de trabalho de Paulo) e Júnia (uma parente de Paulo, chamada por ele – nada mais, nada menos – de apóstola). Segue-se então uma série de nomes: Maria, Trifena, Trifosa e a amada Pérside. Todas são descritas como mulheres que “trabalharam arduamente no Senhor”, uma expressão que significa que eram professoras ou evangelistas. Obviamente, não se esperava que essas mulheres “ficassem caladas na Igreja”! (A interpolação não paulina de 1Coríntios 14,34-36 – comumente reconhecida como tal – é uma tentativa de fazer o grande apóstolo dizer o que ele nunca, jamais teria dito. Provavelmente foi inserida quando a coletânea de suas cartas ficou disponível.)

Na geração seguinte – o tempo da “memória”, aproximadamente 60-90 d.C. – uma voz mais conservadora encontrou expressão, evidente na atitude para com a família e para com a escravidão nas cartas deuteropaulinas, Colossenses e Efésios.

O tempo da institucionalização (90-120 d.C.) viu uma maior conformidade com as expectativas da sociedade, como podemos ver em 1 e 2Timóteo e em Tito, em termos de escravidão e de família. Essas cartas reacionárias – que novamente não são de Paulo – excluíam as mulheres até mesmo de falar na Igreja – tendo sempre em mente que não há necessidade de proibir o que não está acontecendo! Nesse ponto, o ministério triplo de superintendente (episcopos, mais tarde bispo), presbítero (presbyteros, mais tarde padre) e servo (diakonos, mais tarde diácono) começou a surgir.

Em segundo lugar, essa visão evolucionista significa que o ministério triplo que eventualmente emergiu não remonta ao Jesus histórico. Na verdade, o Jesus histórico se focou na restauração de Israel (encontrado frequentemente em Mateus). Quando a Igreja posterior finalmente rompeu com a religião-mãe, foi uma verdadeira luta, em parte porque não havia nenhum ensinamento ou expectativa de Jesus no Caminho como uma entidade religiosa separada. Se isso for verdade, as consequências são significativas.

Jesus ordenou apenas homens? Na realidade, Jesus não ordenou ninguém – é anacrônico reler a evolução muito posterior da vida e do ministério de Jesus. Como resultado, a questão de quem pode ser ordenado está mais aberta do que poderíamos imaginar!

Tal visão evolucionista só é possível se acreditarmos na obra contínua do Espírito, ainda hoje. A Igreja está sempre crescendo e respondendo aos apelos do Espírito

Em terceiro lugar, a longa tradição da Igreja é de que apenas homens podem ser ordenados. A tradição, podemos dizer, tem forma e conteúdo. A forma é clara, mesmo que ninguém no passado tenha considerado que as mulheres pudessem ser ordenadas. E quanto ao conteúdo? Qual é o significado de limitar a ordenação aos homens? Se confinar a ordenação aos homens faz parte da “economia da salvação” e se, como sabemos, tudo na economia da salvação promove os valores e a visão do Reino de Deus, então como é que a exclusão das mulheres promove o Reino? Quase qualquer resposta a essa pergunta estará sujeita a críticas muito severas.

Em quarto lugar, se me permitem fazer uma pergunta direta, uma mulher pode representar um homem? O (quase) novo ensino das dimensões petrina e mariana da Igreja não ajuda em nada aqui. Nesse ensinamento, a Igreja “doadora” é representada pelo princípio masculino, e a Igreja “receptora”, representada pelo princípio feminino. É um terreno perigoso. Levado ao extremo, então todos os homens na Igreja deveriam ser ordenados, e todos os leigos deveriam ser mulheres!

A Bíblia ensina o contrário. Todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus, sem distinção de gênero (Gn 1,26-27). Paulo desenvolveu esse ensino à luz de Cristo em Gálatas 3,28, citado acima. Todos os seres humanos são à imagem e semelhança de Deus; todos os cristãos são à imagem e semelhança de Cristo. Dizer que uma mulher não pode representar Cristo minaria a nossa compreensão fundamental do Batismo, e a condição para a ordenação não é o gênero, mas precisamente a fé e o Batismo.

Por fim, a Igreja pode desenvolver-se e crescer em seu magistério? A resposta tem que ser sim. A Igreja Católica tem uma doutrina do desenvolvimento da doutrina. Podemos ver isso nos sacramentos, na Eucaristia, no matrimônio, em Maria, na doutrina social, no diálogo inter-religioso e, não menos importante, no ecumenismo (que começou fora da Igreja Católica).

A Igreja está sempre crescendo e respondendo aos apelos do Espírito. Não há nenhuma evidência de que tal evolução tenha parado de alguma forma, ficando congelada em algum momento idealizado do passado. Não precisamos pensar que estamos no fim do cristianismo – estamos bem no início, com apenas 2.000 anos passados!

Imagine por um momento que as mulheres pudessem ser ordenadas. Que doutrina central da fé mudaria? A Trindade? A Encarnação? A salvação? A graça? Os sacramentos? Nenhuma grande doutrina seria ameaçada; em vez disso, teríamos um enriquecimento do ministério, um verdadeiro desenvolvimento da doutrina. O que há para temer?

Há também a questão da credibilidade. Qualquer instituição que exclua sistematicamente as mulheres de suas estruturas tem hoje um grande problema de credibilidade na nossa sociedade. Por que acrescentar outro impedimento à fé? Mais uma vez, a verdadeira questão não é tanto a provisão de padres, por mais importante que isso seja. A verdadeira questão é ouvir a voz das mulheres, por meio da Igreja, não por graça e favor (com o devido respeito ao Papa Francisco), mas por direito. Como me disse recentemente uma retirante, as mulheres são a cola que mantém a Igreja unida, tanto no número de participantes quanto em termos de ministérios já exercidos.

O Sínodo, durante os próximos dois anos, representa uma oportunidade para escutar continuamente o que o Espírito diz às Igrejas. Esperemos que o Espírito seja ouvido!

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