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No Sudão, o drama de mais de 400.000 refugiados: assim a crise climática alimenta as guerras na África. Artigo de Nathalie Tocci

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16 Mai 2023

"A transversalidade desses desafios chama em causa outros atores globais a partir da União Europeia. Seria necessária uma cooperação virtuosa com todos os atores locais, regionais e internacionais envolvidos para identificar respostas novas e integradas, capazes de enfrentar com seriedade os desafios que o vínculo entre mudanças climáticas e fragilidade local impõe e imporá no futuro próximo", escreve Nathalie Tocci, diretora do Instituto de Assuntos Internacionais, na Itália, professora honorária da Universidade de Tübingen, e que foi assessora da chefe da Diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, encarregada de elaborar a estratégia global europeia no campo da segurança e a defesa, em artigo publicado por La Stampa, 14-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A explosão de violência no Sudão nas últimas semanas é a mais recente de uma longa série de crises que pontilham o continente africano. Os conflitos que afligem a África são caracterizados por um nexo que já se tornou estrutural. Graves questões humanitárias e instabilidades políticas representam tanto as causas como as consequências dos confrontos armados.

Mapa político do Sudão (Reprodução | Nations Online Project)

Adiciona-se a isso o drama de uma crescente fatia da população obrigada a abandonar suas terras ou a enfrentar a escassez de bens primários. Segundo dados fornecidos pelo Centro Africano de Estudos Estratégicos, desde o início do conflito no Sudão se registravam cerca de 400.000 refugiados e deslocados internos, a maioria rumando para outras regiões do Sudão ou buscando refúgio no Egito, República Centro-Africana, Chade e Etiópia.

Estatísticas semelhantes, que se somam ao grande número de refugiados presentes no país devido a crises anteriores e guerras, acabam agravando a fragilidade política dos países vizinhos e colocando em risco a segurança alimentar da região, num contexto já marcado pela escassez de água e alimentos e pelo consequente aumento dos preços dos gêneros alimentares.

Essa tempestade perfeita não é novidade, nem pode ser confinada ao Sudão. Representa, ao contrário, o enredo de um roteiro conhecido por vários países africanos também por causa do papel catalisador das mudanças climáticas. Embora a ligação entre os conflitos e a crise climática não seja linear nem automática, já há tempo observamos como as mudanças climáticas multiplicam os riscos resultantes da insegurança alimentar, instabilidade política, governança fraca, pobreza e migrações.

Os desafios inerentes ao nexo clima-migração-segurança são, portanto, agigantados em contextos caracterizados por profundas fragilidades socioeconômicas, favorecendo a regionalização de conflitos que atravessam facilmente as fronteiras nacionais. O impacto das mudanças climáticas na segurança humana, de fato, não se manifesta apenas na dimensão militar, mas envolve também, ainda que indiretamente, muitas outras (daquelas alimentares àquela energética) destinadas a atingir as necessidades mais essenciais das populações locais.

É por essa ótica que se deve ler o que está acontecendo no Sudão, fruto de um embate entre os dois homens fortes do país, ligados a milícias locais, transnacionais e sob a influência de atores externos, mas que corre o risco de se tornar um multiplicador de riscos e ameaças em toda a região.

De fato, dinâmicas semelhantes estão agindo sobretudo no Sahel, onde choques externos como a pandemia e a guerra russo-ucraniana contribuíram para deteriorar ainda mais a segurança da população, já severamente provada pelo terrorismo, golpes de estado e pobreza endêmica. Também neste caso se assiste há tempo ao aumento progressivo dos preços das matérias-primas e dos gêneros alimentícios, que ameaçam a subsistência de toda a população. Tudo isso enquanto as mudanças climáticas deterioram progressivamente, ano após ano, as fontes de abastecimento daqueles que habitam aquelas terras. O que acontece dentro de um específico contexto nacional não deve ser lido, portanto, como um caso isolado, mas como o resultado específico de dinâmicas gerais que permeiam toda a região.

A interação entre os desafios do nexo clima-migração-segurança não diz respeito exclusivamente aos governos e às populações africanas que se encontram na linha da frente do seu enfrentamento, como é o caso da União Africana: se o risco é globalizado, as soluções não podem ser localizadas.

A transversalidade desses desafios chama em causa outros atores globais a partir da União Europeia. Seria necessária uma cooperação virtuosa com todos os atores locais, regionais e internacionais envolvidos para identificar respostas novas e integradas, capazes de enfrentar com seriedade os desafios que o vínculo entre mudanças climáticas e fragilidade local impõe e imporá no futuro próximo.

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