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Sudão “à beira da catástrofe”: a ajuda humanitária não chega aos civis

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06 Mai 2023

Passaram-se quase três semanas do início dos combates, em Cartum, entre as tropas do Exército sudanês e a principal força paramilitar, mas a tão necessária ajuda humanitária ainda não pôde ser distribuída nas regiões mais afetadas pela violência, onde diminuem a água, a comida e outros suprimentos básicos, e muitos hospitais não estão funcionando.

A reportagem é de Francesca Cicardi, publicada por El Diario, 04-05-2023. A tradução é do Cepat.

Desde o início dos confrontos na capital, que se estenderam para outras regiões do vasto país, incluindo a conflitiva região de Darfur, a ONU e as ONGs conseguiram evacuar grande parte de seu pessoal, principalmente estrangeiros, mas não conseguiram distribuir ajuda e chegar até os mais necessitados. Na quarta-feira, o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários e coordenador de Socorro de Emergência da ONU, Martin Griffiths, visitou o Sudão para obter garantias das duas partes em conflito para chegar até os civis presos entre o fogo cruzado.

Garantias para atender os necessitados

De Porto Sudão, às margens do Mar Vermelho, Griffiths afirmou que a ONU “pode e deve” chegar às diferentes partes de Darfur (oeste) e à capital, mas para isso precisa de “acesso, pontes aéreas e que os suprimentos não sejam roubados”, como já aconteceu em várias áreas e instalações da ONU. De acordo com Griffiths, seis caminhões do Programa Mundial de Alimentos (PMA) foram saqueados, na quarta-feira, “apesar das garantias de segurança” das partes em conflito.

A ONU quer ter o “compromisso claro e público” do Exército sudanês e das FAR para além das tréguas que acordaram, nos últimos dias, e do novo cessar-fogo iniciado nesta quinta-feira. Nenhuma trégua, no entanto, levou a uma detenção total das hostilidades. Em Darfur, inclusive, os ataques aumentaram.

O chefe da Organização Internacional para as Migrações (OIM) também pediu o fim das hostilidades que exacerbaram a crise humanitária no Sudão e levaram o país “à beira da catástrofe humanitária”. Em comunicado, António Vitorino informou que a OIM estabeleceu seis armazéns, em cinco regiões do Sudão, e preparou mais de 10.000 kits de emergência, além de estar planejando a chegada de mais ajuda através de Porto Sudão, para onde a ONU transferiu a sua base de operações.

Atores humanitários independentes estão na mesma situação, como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que há vários dias enviou o primeiro carregamento de suprimentos médicos para Porto Sudão e ainda trabalha com as autoridades locais e o Crescente Vermelho Sudanês para distribuí-lo “conforme as necessidades”.

“Enquanto as hostilidades continuarem, as equipes do CICV precisam de garantias de passagem segura pelas partes em conflito para entregar esse material aos centros médicos em locais onde há combates, como Cartum”, explica, de Genebra, Crystal Ashley Wells, porta-voz do CICV. “Estamos em contato com os dois lados para obter garantias de segurança para chegar às instalações de saúde e outros serviços” que o CICV apoia”, acrescenta. Nesta quarta-feira, a ONG e os seus parceiros locais conseguiram entregar suprimentos a um centro médico que já tinham no Sudão e esperam poder chegar a outros nos próximos dias.

Crise humanitária

O b (UNICEF) denunciou que seus armazéns e escritórios foram invadidos e saqueados no Sudão, ao mesmo tempo em que os combates forçaram a interrupção do “tratamento vital” para mais de 50.000 crianças que sofrem de desnutrição aguda grave. “Sem este tratamento, podem não sobreviver”, alertou a representante do UNICEF no Sudão, Mandeeb O'Brien.

Mesmo antes da deflagração da violência, no último dia 15 de abril, cerca de 8,5 milhões de crianças precisavam de ajuda. O Sudão tem uma das maiores taxas de desnutrição infantil, com mais de 3 milhões de crianças gravemente desnutridas, segundo o UNICEF. Em meio à crise atual, o acesso a alimentos, água e outros suprimentos básicos é ainda mais difícil, e os preços subiram de 40 a 60%.

O PMA alertou que, “antes do conflito, mais de 15 milhões de pessoas enfrentavam uma grave insegurança alimentar, no Sudão”, e que esses números “aumentarão significativamente conforme os combates continuem”. O programa da Organização das Nações Unidas retomou a sua operação e se prepara para atender 300.000 pessoas no leste do Sudão, após ter suspendido a sua atividade devido à morte de três membros, no dia 15 de abril, quando eclodiu a guerra entre os generais Abdel Fattah al-Burhan e Mohamed Hamdan Dagalo, referido como ‘Hemedti’.

Desde então, morreram 528 pessoas e quase 4.600 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde do Sudão, citado pelo OCHA, em seu último boletim, datado em 2 de maio. Os combates foram registrados em zonas urbanas muito populosas, especialmente no início, o que afetou diretamente os civis e danificou as infraestruturas.

Hospitais sem suprimentos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que mais de dois terços dos hospitais não estão em operação devido a ataques diretos, ocupação por um dos dois lados, falta de energia e água ou combustível para os geradores e, o mais importante, falta de medicamentos. No dia 2 de maio, anunciou a chegada de 80 toneladas de suprimentos médicos a Porto Sudão, para serem distribuídos aos centros médicos sudaneses “que precisam continuar urgentemente operando”. Segundo o Sindicato de Médicos sudaneses, só 29 hospitais importantes da capital e de outras regiões funcionam integral ou parcialmente, e alguns só podem oferecer primeiros socorros.

O centro de cardiologia Al Salam, da ONG italiana Emergency, é um dos poucos que conseguiram continuar operando em um bairro de Cartum, longe das áreas mais afetadas pela violência, disse Daniela Rocchi, responsável pelo serviço de perfusão, que garante o fluxo sanguíneo nas operações cardíacas. “Felizmente, o hospital é totalmente autônomo: temos nosso poço de água, nossos painéis solares e um banco de sangue”, por isso conseguiu continuar atendendo uma parte dos pacientes, inclusive com a operação cardíaca de dois deles, de 7 e 15 anos, que eram casos “urgentes”.

No entanto, a atividade se viu reduzida, assim como a equipe. Rocchi está entre os sete funcionários estrangeiros que decidiram ficar no Sudão, apesar do conflito. Muitos sudaneses não podem ir ao hospital porque não há transporte, não há combustível e é perigoso, detalha. Ao mesmo tempo, desde 15 de abril, aqueles que estavam trabalhando quando a violência eclodiu estão dormindo no centro.

“Estamos tentando, dentro das nossas possibilidades, fazer com que o hospital se mantenha aberto” e “continue oferecendo a terapia anticoagulante”, necessária para alguns pacientes, que habitualmente comparecem ao centro ou recebem atendimento telefônico, mas, nestas circunstâncias, “não podem vir, nem se comunicar”, disse, porque a rede telefônica, às vezes, está fora de serviço.

“Temos muito material médico armazenado e, como estamos utilizando menos porque a atividade diminuiu, os suprimentos vão durar mais, mas não sei quanto tempo”, admite a especialista, esperando que corredores humanitários sejam abertos para os suprimentos e as pessoas. “O principal problema para os pacientes é chegar ao hospital”, considera, ainda que muitos precisem de atendimento médico.

“Agora, a situação humanitária está terrível, mas o verdadeiro problema virá depois”, lamenta Rocchi, que diz não ter visto uma crise tão grave no Sudão, desde que começou a trabalhar em Al Salam, em 2007. “É sem precedentes e não pode ser comparada com o que aconteceu nos últimos anos”, aponta, desde a queda do ditador Omar al-Bashir, em abril de 2019.

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