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Minha esperança é que a questão da responsabilização dos bispos seja definitivamente resolvida, afirma bispo de Bridgeport, EUA

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24 Outubro 2018

O bispo Frank Caggiano de Bridgeport, Connecticut, se tornou um dos prelados americanos mais observados agora que a Igreja nos Estados Unidos está em plena crise. Ele é o primeiro bispo a levantar a questão do abuso sexual do clero durante o Sínodo do Vaticano sobre os jovens neste mês.

Seu nome agora é frequentemente levantado como um possível substituto para o cardeal Donald Wuerl em Washington, D.C., ou para o arcebispo Charles Chaput, da Filadélfia, quando ele atingir a idade de aposentadoria no ano que vem.

Mesmo assim, Caggiano evita tais rumores, insistindo que está concentrado apenas em sua diocese e, particularmente, focando a energia nas ideias do Sínodo dos Bispos sobre “Jovens, a Fé e o Discernimento Vocacional”.

Entre os tópicos que ele discutiu em entrevista com Crux na semana passada, estão:

  • A próxima reunião dos bispos dos EUA no mês que vem, onde ele insiste que a questão da responsabilização dos bispos deve ser resolvida.
  • Seus planos para um sínodo juvenil em sua própria diocese.
  • Como ouvir histórias de martírio cristão o desafiaram a considerar o que ele está disposto a sacrificar pela fé.

A entrevista é publicada por Crux, 23-10-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis a entrevista.

Como este é o seu primeiro Sínodo dos Bispos, nos conte suas impressões sobre a experiência até agora.

A presença da juventude aqui tem sido marcante. Eles deram uma energia e um foco para tudo o que fazemos - o que eu não esperava que acontecesse. Eu acho que há harmonia geral, e os bispos parecem estar indo na mesma direção. Eu me perguntava se isso aconteceria, e de fato está acontecendo.

Eu estive tão envolvido com jovens na minha diocese que muitos desses temas estão presentes em meu coração. Muitos bispos estão focados nas necessidades básicas do ser humano, o que tem sido uma grande experiência para mim e é algo que não temos nos Estados Unidos.

Dê-nos alguns exemplos.

Tráfico humano. Martírio. Alguns dos bispos citam belas e convincentes histórias de jovens que literalmente deram a vida por multidões que desejavam que eles renunciassem à sua fé católica. Eu li em livros da Igreja antiga, mas isso está acontecendo na Ásia, na África, e agora em nosso meio. Isso é algo que nossos jovens precisam ouvir. Não só é inspirador, como também os coloca num outro patamar, para podermos discutir “Qual é a nossa realidade?” O que eu penso é: “O que estou disposto a sacrificar como líder espiritual, como mentor e como homem de fé?”

No sínodo, você foi o primeiro a levantar a questão do abuso sexual. Certamente, na primeira parte do sínodo, e agora nos pequenos grupos, isso continua sendo discutido. Tratando-se de uma realidade, o que você espera que esse sínodo produza em relação ao avanço da reforma do abuso sexual?

No dia anterior à minha partida, me encontrei com vários jovens de Bridgeport. Tudo que eu os disse foi em relação às questões de abuso sexual. O ponto principal era a credibilidade da liderança. Uma jovem disse: "posso confiar em você?", e não "vocês" no plural. Por conta disso, prometi a eles que sim, e isso me motivou a seguir o caminho certo. Acho que, como irá acontecer a reunião de fevereiro, este é o local certo para entrarmos em detalhes.

[Nota: O Papa Francisco convocou uma reunião fevereiro de 2019, em Roma, onde estarão os chefes de todas as conferências episcopais ao redor do mundo, para discutir a questão do abuso sexual e a proteção de menores e adultos vulneráveis].

Acho que os jovens precisam entender e ouvir de nós os seguintes pontos: em primeiro lugar que entendemos o problema. Em segundo que precisamos ganhar sua confiança. E por último, é que estamos do lado das vítimas.

Se há uma característica que marca os jovens, é que eles entendem o oprimido e querem ficar com aqueles que são vitimados. Eles nos cobram o mesmo posicionamento, e é assim que deve ser. Acho que se pudermos declarar isso e pedir desculpas pelo que aconteceu, definirá o primeiro passo da reunião de fevereiro.

Já pedimos desculpas antes. Ouvimos Francisco pedir desculpas, ouvimos Bento XVI pedir desculpas e ouvimos os bispos dos EUA se desculparem. Ao mesmo tempo, ainda vemos erros que não deveriam estar acontecendo. A partir disso, como você acha que a confiança pode ser recuperada?

As últimas palavras que mencionei na minha homilia no sínodo foram as mais importantes. Falei sobre corações partidos, e que nós vamos reaprender a sermos “médicos” e curar “um coração partido de cada vez”. Esse será nosso método.

Não há documento na terra que cure a confiança de um indivíduo. Essa geração de hoje precisa ter coragem para passar por essas dificuldades e nos contar suas angústias. Só assim poderemos dar alguma resposta e ajudá-los. Até certo ponto, devemos ter empatia, mas quando eu voltar para Bridgeport, terei que permitir que a reunião que pretendemos fazer me diga diretamente como eles se sentem, para que eu seja capaz de responder a tais questionamentos. Só assim iremos reconstruir a confiança.

Falando em voltar a Bridgeport, o que você vai levar de volta do sínodo? Quais novidades você vai trazer para a conversa?

Acho que a tarefa imediata seria dizer: “O que quer que o Santo Padre nos diga, é a direção correta”. O segundo ponto, seria me perguntar “como levaria isso para Bridgeport?”.

Será um choque de realidade, pois são questões que serão levadas de comunidades influentes para algumas das comunidades mais pobres de Connecticut. Devo repensar uma série de coisas, como por exemplo: onde iremos nos reunir, como ficará a situação dos jovens, seus mentores e o que tange o nível diocesano nas assembleias? Talvez seria necessário uma reunião, ou até mesmo um sínodo, para podermos resolver tudo isso. Acho que o sínodo não deveria ser uma coisa que aconteça raramente, e sim uma atividade regular dentro da Igreja.

Quando você voltar para os Estados depois do Sínodo, também haverá a reunião dos bispos dos EUA em novembro. O que você espera deste evento?

Minha esperança é que a questão da responsabilidade dos bispos seja definitivamente resolvida. No Facebook eu recebi uma postagem de alguém que era meu colega no Brooklyn antes de eu ser um bispo. Estávamos juntos em Albany para uma reunião sobre a Carta de Dallas [adotada pelos bispos dos EUA em 2002 em resposta ao abuso sexual]. Ela me relembrou uma frase que eu havia dito: “estamos falando de sacerdotes e diáconos, mas e os bispos?”. Em novembro, poderemos falar sobre isso novamente.

Sobre a questão do ex-cardeal McCarrick, não tenho certeza do que acontecerá, mas acho que as pessoas da minha diocese gostariam muito de ouvir uma boa notícia. Em ambos os casos, eu não ouvi nada concreto, mas quanto à responsabilização dos bispos, é algo que precisamos fazer.

Última pergunta: você vai para casa mais otimista sobre as perspectivas da Igreja por ter participado desse sínodo?

Mais, muito mais otimista.

Por quê?

Por duas razões. Primeiro, porque os jovens, sobretudo aqueles que estão aqui, estão comprometidos. Eles estão dispostos a lutar mesmo nestes tempos de crise por sua fé e pela Igreja, então isso me dá uma grande esperança.

A segunda é que não importa o que aconteça nos Estados Unidos, é um período para a liderança da Igreja ter humildade, de aprender. Vocês não verão líderes que prostrados em frente aos jovens, mas sim ao lado eles. Eles vão ajudar responder os questionamentos necessários para reconstruir a Igreja. Eu acho que há muitos jovens dispostos a isso.

A partir do momento que formos sinceros, eles estarão conosco. Eu acho que poderia ser um grande momento em meio a tantas feridas e mágoas. É nessas circunstâncias que voltarei para casa.

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