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O que leva os alemães a deixar a Igreja Católica?

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19 Fevereiro 2018

Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas deixam a Igreja Católica na Alemanha. Esse tema, inclusive, será discutido no próximo maio no Katholikentag.

A reportagem é de Fabian Klask e Hannes Leitlein, publicada por Zeit, 16-02-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Pela primeira vez, uma pesquisa tenta entrar nos detalhes das motivações dos "infiéis". E, surpreendentemente, resulta que não é a taxa paga para a Igreja a principal motivação.

É preciso aceitar críticas. Na Igreja Católica, isso pode resultar difícil. Para aqueles que viraram as costas, até agora ninguém havia perguntado as razões por trás da decisão, mas geralmente eram advertidos. Em uma carta padrão da Conferência Episcopal Alemã de 2012, idealizada por párocos que deveriam enviá-la a quem deixasse a comunidade, aparecia sem rodeios que a saída da Igreja era "uma grave violação da união eclesiástica". Seguia-se uma série de ameaças: nenhuma participação nos sacramentos, nenhum direito a ser padrinho ou madrinha, acesso ao matrimônio apenas com uma autorização especial. "Além disso, se você não tivesse mostrado antes da morte nenhum sinal de arrependimento, poderia lhe ser negado um enterro cristão". Uma despedida impiedosa.

A diocese de Essen - há décadas abaladas pela queda do número de fiéis e por dificuldades financeiras - finalmente decidiu tomar uma atitude diferente em relação aos desertores: não encaminhou advertências aos que saíam da congregação, mas sim uma séria consulta: através de uma iniciativa não convencional, a diocese encomendou uma pesquisa sobre os motivos do abandono a estudiosos de diferentes faculdades teológicas. Em seguida, apresentou alguns meses antes Katholikentag, os resultados da avaliação que poderão ser discutidos na reunião em Münster. Os resultados não serão muito diferentes das experiências de outras regiões. Portanto, para falar sobre como a Igreja deveria se posicionar para o futuro, seria preciso conhecer as respostas de pessoas que não se satisfaziam mais com o que a Igreja oferecia.

Klaus Pfeffer, vigário geral de Essen e gerente eclesiástico moderno, descreve assim a nova estratégia: "Precisamos entrar em diálogo com as pessoas que deixam ou querem deixar a nossa igreja. O que realmente as motiva? Como chegaram a se distanciar da Igreja? O que poderia ter ajudado ou poderia ajudar no futuro, para evitar as saídas?" declara Pfeffer. "Essas pessoas devem ter certamente algo a nos dizer! Então nós não queremos mais ameaçar, mas humildemente perguntar como podemos melhorar a nossa oferta".

De fato, um ponto importante que surpreendeu os pesquisadores em sua análise: "O dinheiro, ou seja, a taxa para a Igreja, não é a principal razão pela qual as pessoas se afastam da Igreja", diz Tobias Faix de CVJM-Hochschule, de Kassel. Claro, a taxa foi citada muitas vezes também em entrevistas e nas conversas que Faix e seus colegas conduziram na pesquisa para a Diocese de Essen. Mas, principalmente, em conjunto com motivações de natureza e conteúdo pessoais: a moral representada pela Igreja já não corresponde mais à concepção do mundo das pessoas e a arrogância dos eclesiásticos de alto nível incomoda há bastante tempo. De acordo com os autores do estudo, também o pertencimento à Igreja hoje é considerado do ponto de vista da relação custo-benefício. Muitos ex-católicos estariam dispostos a pagar os impostos para a Igreja se padres e bispos oferecessem a eles algo diferente. As razões para o abandono mais importante pode ser resumidas nestes quatro pontos: um momento específico da vida, os escândalos, o sentimento de alienação, a própria concepção do mundo.

Um momento específico na vida

Faculdade, primeiro emprego, primeira progressão na carreira ou primeiro insucesso no trabalho, casamento, filhos. A fase que os sociólogos definem como "hora do rush da vida" é emocionante porque justamente nela acontecem, ao mesmo tempo, muitas coisas. E para a relação com a Igreja é uma fase particularmente crítica: no momento do planejamento da própria carreira e família, o número daqueles que escolhem não ser membros da Igreja é superior ao dos que tomam essa decisão em qualquer outro momento da vida, escrevem os autores do estudo.

Dos 4.300 católicos que deixaram a diocese de Essen em 2016, 40% pertencia à faixa etária entre 23 e 35 anos. Claro que também incide o nível de salário: quem de repente se dá conta que precisa pagar algumas centenas de euros para a Igreja, avalia antes os custos o e benefícios. De acordo com os pesquisadores, no entanto, o dinheiro é apenas o último empurrão.

Os escândalos

Um total de 10% dos entrevistados indicou como motivo do abandono os numerosos casos de abusos sexuais ou escândalo de gastos absurdos para a residência do ex-bispo de Limburg, Tebartz Franz-Peter-van Elst. Na avaliação dos escândalos dentro da Igreja, os pesquisadores notaram uma mudança: o desejo de transparência e de renovação tornou-se mais forte. Os escândalos não seriam mais visto como indicadores do atraso da Igreja e relativizados. Isso teria como possível consequência a escolha de sair de uma igreja que não é mais vista como íntegra, mas repetidamente manchada por escândalos.

A sensação de alienação

Após as taxas caras, a razão para o abandono mais citada é a falta de laços emocionais e práticos com a Igreja, muitas vezes combinados com dúvidas pessoais sobre a fé ou para a motivação de querer separar a fé pessoal do pertencimento à Igreja.

A própria visão do mundo

Também a imagem da mulher, o celibato, a atitude em relação à homossexualidade – ou seja, as tradicionais linhas de ruptura entre a sociedade liberal e a doutrina moral católica, estão entre as principais razões indicadas para a saída da Igreja.

Mas o que emerge da análise das razões não dá elementos para uma mudança de atitude.

O que poderia ser mudado? Os autores do estudo recomendam os seguintes primeiros passos para refrear de alguma forma a tendência: transmitir a mensagem, criar entes de contato para reclamações, entrar em contato e dialogar, cuidar da tradição, formar o pessoal, construir credibilidade.

Transmitir a mensagem

Considerando que a moral (sexual) Católica dificilmente pode ser superada, os pesquisadores recomendam uma atitude mais ofensiva. As posições sobre a homossexualidade e os divorciados recasados devem ser formuladas de uma maneira tão clara e compreensível que também os leigos possam apresentá-las. Além disso, não deveriam ser propostas apenas proibições, mas apresentar o valor da moral. Em um mundo pluralista, tais posicionamentos poderiam não ser compartilhados por todos, mas esclareceriam a linha da Igreja. Na esperança de que, explicando francamente a própria atitude, se angarie pelo menos respeito.

Entes a serem contatados para reclamações

De acordo com as pesquisas, a saída da igreja é uma decisão bem ponderada, no final de um longo processo. Esse último passo poderia ser evitado, dizem os pesquisadores. Por exemplo, se houvesse um lugar para entrar em contato para reclamações, que poderia fornecer melhores orientações. Com boas experiências, os momentos negativos poderiam ser superados.

Entrar em contato e dialogar

Um grande número de fiéis é apenas formalmente parte da Igreja. Não participa nunca ou só muito raramente na missa, não conhece seu pároco. Até mesmo um mínimo de atenção poderia ajudar a fortalecer o vínculo. Concretamente: acolher os recém-chegados com uma carta, ou aproveitar a ocasião dos funerais ou batismos para entrar em diálogo. A Igreja deveria estar presente nos lugares que são importantes para as famílias jovens, tais como as escolas primárias, creches e escolas maternais.

Cuidar da tradição

Uma coisa que surpreendeu os pesquisadores é que, para alguns, a Igreja não é suficientemente tradicional, suficientemente espiritual. O conselho é, portanto, sugerir para essa "meta" ofertas específicas.

Formar o pessoal

Muitas pessoas deixaram a igreja por causa de decepções pessoais pela atitude pastoral, algo que poderia ser evitado com um melhor planejamento e formação do pessoal.

Construir credibilidade

Através de um simbólico papel de guia na reformulação do atentado de Utoya, parece que a Igreja norueguesa melhorou sua reputação na sociedade. O mesmo não aconteceu com as Igrejas alemãs com a crise dos refugiados: deixaram nas mãos de Horst Seehofer (ndt, do partido CSU, cristão social bávaro) a interpretação e, portanto, também a orientação sobre a questão.

Até agora tem faltado frequentemente às igrejas a coragem de uma narrativa forte que desperte o interesse na opinião pública. Os pesquisadores, portanto, aconselham os bispos a posicionarem-se mais como figuras significativas de sua região.

O estudo está agora sendo realizado em outras regiões. O questionário (em alemão) está disponível aqui.

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