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Japão. Arcebispo de Tóquio – Depois de Fukushima, ‘uma nova criação’ e relações humanas

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12 Março 2021

10 anos depois do terremoto e do tsunami que devastou a costa do Pacífico do norte do Japão, permanece firme o questionamento de sentido e de comunidade das pessoas que regressaram e dos feridos por aquele desastre. Casas, ruas, ambientes estão sendo reconstruídos, mas as pessoas estão sozinhas e nem todas voltaram. Mons. Kikuchi destaca o empenho e a fraternidade das comunidades cristãs, lugar de esperança. 

“A pandemia ensinou-nos que as relações humanas são essenciais para a nossa sobrevivência” e essas relações humanas, oferecidas na amizade dos cristãos, constituem a verdadeira novidade entre os edifícios, as casas e as ruas reconstruídas. Mons. Tarcisio Isao Kikuchi, arcebispo de Tóquio, fala do empenho da Igreja para não deixar a população da área de Fukushima isolada e abandonada, atingida há dez anos por um tsunami e o consequente acidente na usina nuclear local.

Em 11 de março de 2011, o mais potente terremoto já registrado no Japão devastou a costa nordeste do país. O tsunami causado pelo terremoto de magnitude 9,0 matou 18 mil pessoas e destruiu cidades inteiras. A catástrofe obrigou meio milhão de residentes a abandonar suas casas. As águas inundaram a usina nuclear de Fukushima, danificando alguns reatores que entraram em colapso (meltdown). Para evitar o contato com as radiações mortais, as autoridades criaram uma "zona de exclusão", evacuando 150.000 pessoas.

Giappone, terremoto 2011: la scossa infinita e poi lo tsunami sull'aeroporto nel video di dieci ann… https://t.co/8Gmfvlaw6P via @repubblica

— IHU (@_ihu) March 11, 2021

A zona proibida ainda está sendo mantida e muitos dos moradores não voltaram para suas casas. Estimativas oficiais falam que levará 40 anos para a reconstrução e recuperação do território, a um custo de trilhões de ienes. O governo Suga tem o problema de como se desfazer de um milhão de toneladas de águas contaminadas que são usadas para resfriar os reatores atômicos danificados. Associações ambientais e a Conferência Episcopal Japonesa criticam a proposta de despejá-las no mar.

O desastre de Fukushima é classificado no 7º nível de gravidade pela Agência Internacional de Energia Atômica, o mais alto já observado junto com o de Chernobyl (União Soviética) em 1986. Cientistas japoneses e estrangeiros, no entanto, argumentam que os riscos por radiações agora são limitados. Por dentro de tudo isso e além de todos os problemas, ainda há a necessidade de sentido e de comunidade que as pessoas feridas pelo desastre trazem consigo.

Eis o que disse Mons. Kikuchi (tradução de AsiaNews).

 

A mensagem do Arcebispo Isao Kikuchi é publicada por Asia News, 11-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a mensagem.

 

Já se passaram 10 anos desde que um grande terremoto e tsunami atingiu o leste do Japão, especialmente a costa do Pacífico, na área de Tohoku. Nestes 10 anos, cerca de

20 mil pessoas morreram, incluindo 4 mil mortes por causas relacionadas ao desastre; mais de 2500 estão desaparecidos e mais de 40 mil são os que ainda não voltaram e permanecem deslocados.

Nos últimos 10 anos, o governo gastou uma parte considerável do orçamento nacional para reconstruir a infraestrutura na área afetada pelo desastre, como uma nova rede de rodovias e novos prédios públicos.

Muitas ONGs se instalaram na área para apoiar a população local na recuperação do desastre. E entre elas estão também as nossas ONGs católicas, assistidas pela Caritas Japão.

Oferecer novas infraestruturas é certamente bom para a população, mas não é o suficiente. A atual pandemia que está atingindo gravemente a nossa vida nos ensina que, para sobreviver, o elemento essencial é a relação humana. Devido a restrições anti-Covid, somos desencorajados a encontrar outras pessoas e conversar ou orar juntos. Em uma sociedade onde as pessoas envelhecem com poucos filhos, os idosos facilmente vivem isolados e esse isolamento afeta ainda mais as pessoas que vivem na zona do desastre. Em muitas áreas, as comunidades locais desapareceram e a maioria das pessoas é deixada sozinha em casas e apartamentos recém-construídos.

As ONGs da Igreja estão tentando manter essa relação humana no meio da comunidade local, evitando que as pessoas, principalmente os idosos, fiquem isolados. As principais atividades são as visitas domiciliares, compartilhando espaços para que as pessoas se encontrem e conversem.

A experiência desses 10 anos deixou claro que a relação humana é essencial para a vida e várias pessoas agora estão empenhadas em reconstruir a comunidade e com o apoio recíproco em todo o Japão.

Ainda há sentimentos contraditórios sobre a energia nuclear. A Conferência dos Bispos pressiona pela abolição das usinas nucleares e por uma conversão ecológica. No entanto, essa voz ainda é a de uma minoria na sociedade japonesa, embora ninguém saiba quantos anos mais serão necessários para recuperar a área da usina nuclear de Fukushima.

Infelizmente, a passagem de 10 anos fez com que a maioria das pessoas perdesse o senso de crise que estava vivo há 10 anos.

No momento, a diocese de Sendai está sem pastor. Mas os 10 anos de experiência após o desastre tornaram a comunidade diocesana forte na fé. Muitas das suas comunidades paroquiais são pequenas e compostas por pessoas idosas. Através das atividades dos últimos dez anos, as paróquias compreenderam a importância da ação comum na caridade como parte essencial da vida da Igreja, junto com a oração e a evangelização.

É preciso dizer que a Igreja Católica era uma presença profundamente enraizada mesmo antes do desastre. Após o desastre, desejamos criar esperança não apenas hoje com esforços de ajuda de emergência, mas também no futuro com trabalho conjunto com a população de Tohoku. O lema da diocese de Sendai é "Uma nova criação": desta forma, a diocese continuará a levar esperança à população da região, sem um nostálgico retorno ao passado.

As atividades de socorro da Igreja Japonesa, organizadas pela Conferência Episcopal, terminarão em 31 de março. Mas depois de 10 anos de atividades de ajuda, a Igreja existe em Tohoku com um espírito ainda mais forte e através dessas comunidades sólidas, continuará a dar testemunho da Caridade.

Em novembro de 2019, o Papa Francisco em Tóquio disse: “Sem os recursos básicos: comida, roupa e abrigo, não é possível levar uma vida digna e ter o mínimo necessário para conseguir uma reconstrução, que por sua vez requer uma experiência de solidariedade e o apoio de uma comunidade. Ninguém se ‘reconstrói’; ninguém pode recomeçar sozinho. É essencial encontrar uma mão amiga, uma mão fraterna, capaz de ajudar a erguer não só a cidade, mas também o olhar e a esperança”.

Por isso, queremos continuar a ser irmãos, irmãs, amigos para “erguer não só a cidade, mas também o nosso olhar e a nossa esperança”.

A Caritas Japão continuará seu apoio na área, mesmo depois de encerradas as atividades organizadas pelos bispos. Na área existem pessoas com grandes necessidades e também uma Igreja cheia de entusiasmo e amor.

Arcebispo Isao Kikuchi, SVD

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