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12 Janeiro 2021

"Esses expoentes da extrema direita, emblemáticos entre outros pelo mundo afora, contam além disso com uma seita de fanáticos, os quais, justamente por sê-lo, propagam de forma cega e violenta a apologia missionária do caos e da desordem. Pouco importa se isso tende a esgarçar, desde as raízes, o tecido das relações sociais e a tradição democrática", escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do SPM – Rio de Janeiro.

Eis o artigo.

A invasão do Capitólio, sede do Congresso Nacional (Câmara e Senado) na capital Washington, Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, guarda estreito parentesco com os trágicos atentados nas torres gêmeas do World Trade Center, em setembro de 2001. A diferença é que, desta vez, a horda de invasores foi apoiada, estimulada e incentivada por ninguém menos que o supremo chefe da nação, com sua narrativa raivosa e inflamada. De fato, quem tem como presidente da República um Trump ou um Bolsonaro, tanto ao norte quanto ao sul, não precisa de terroristas estrangeiros. O terrorismo está dentro de casa, sentado no trono. Democraticamente instalado na Casa Branca e no Palácio do Planalto.

O magnata anglo-saxão, por uma parte, e o capitão dos trópicos, por outra, ambos brancos, machos e machistas, PPP-patriarcais, paternalistas e patrimonialistas – se encarregam de criar, nutrir e difundir o medo e o terror, em doses progressivas e espetaculares. Quixotescamente, desfraldam suas bandeiras, ao mesmo tempo populistas, nacionalistas e negacionista, e as insuflam com os ventos do ódio político, religioso e ideológico. A exemplo do “cavaleiro da triste figura”, de Miguel Cervantes, investem contra os “moinhos” reais do Congresso Nacional, do Poder Judiciário, do Ministério Público ou Polícia Federal, dos meios de comunicação social, enfim, contra todas as instituições democráticas em geral.

O caldo formado pela fusão entre ignorância e poder mostra-se altamente venenoso e explosivo. Esses expoentes da extrema direita, emblemáticos entre outros pelo mundo afora, contam além disso com uma seita de fanáticos, os quais, justamente por sê-lo, propagam de forma cega e violenta a apologia missionária do caos e da desordem. Pouco importa se isso tende a esgarçar, desde as raízes, o tecido das relações sociais e a tradição democrática. Ao contrário, é essa mesmo a sua meta, movidos que são pelo fanatismo míope, delirante e irracional. A partir dessa perspectiva, entende-se facilmente como a seita vira bando, o bando vira turba e a turba põe-se a espalhar ondas crescentes de pânico e terrorismo.

Enquanto Joe Biden falava de “terrorismo doméstico” e chamava a atenção para essa “ameaça sem precedentes à democracia” estadunidense e mundial, Donald Trump seguia insistindo na sua narrativa esdrúxula de “eleições fraudulentas” e Jair Bolsonaro insinuava a possibilidade de acontecer “algo ainda pior” em 2022, se “o voto não for impresso no papel”. O problema não está no fato das eleições serem manuais, como lá no norte, ou eletrônicas, como aqui no sul. Lá como cá, as urnas foram alvo de suspeitas, insultos e acusações por parte de ambos os chefes. O objetivo, seja de um quanto do outro, está em desqualificar o processo eleitoral como um todo, na esteira da desqualificação de todas as instâncias e instituições do regime democrático. Numa palavra, o mais importante para ambos é semear dúvidas e tempestades – na tentativa de colher um estado psicossocial de vácuo, vazio, caos, abismo!...

Pois é nesse terreno, ambíguo, movediço e escorregadio, que proliferam simultaneamente medo e autoritarismo. No extremo desse espectro, chega-se ao regime totalitário, onde todo poder se concentra numa pessoa ou partido. Exemplo disso, na década de 1930, são as figuras de Hitler, Stalin e Mussolini, respectivamente na Alemanha, União Soviética e Itália, entre outros. Tirano e tirania costumam se erguer sobre as cinzas, as ruínas e os escombros da crise. Nesta, os olhos se enchem de lágrimas ou de ilusões, os caminhos se bifurcam por veredas desconhecidas e o horizonte se enche de nuvens sombrias, com raios e trovões. Então, o povo clama em uníssono pelo “salvador da pátria”. Aos pés dele, de joelhos, é capaz de depositar a própria liberdade, desde que não falte em troca “pão e circo”. Daí se explica o apelo à religião e à piedade popular. Trata-se, porém, de um apelo às avessas: em lugar do “Deus absconditus” de Agostinho ou de Lutero, que questiona e propõe mudanças radicais, o salvador se converte num mito ou ídolo, mediocramente travestido de ditador.

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