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Crise do coronavírus oferece oportunidades e graças. Artigo de Thomas Reese

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24 Julho 2020

"O coronavírus está causando estragos nos EUA, mas também está nos dando oportunidades que não deveríamos perder. A graça está sempre presente, mesmo nas piores situações. Deus está presente nos piores momentos", escreve Thomas J. Reese, jesuíta estadunidense, ex-editor-chefe da revista America, dos jesuítas dos Estados Unidos, de 1998 a 2005, e autor de “O Vaticano por dentro” (Ed. Edusc, 1998), em artigo publicado por Religion News Service, 22-07-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Este ano será um dos piores da história dos Estados Unidos. Milhões de pessoas já contraíram o coronavírus, e, com a taxa atual de disseminação, podemos esperar que cerca de 300.000 vão morrer. Outros milhões estão desempregados e caindo na pobreza. As escolas estão fechadas. Vídeos expuseram a brutalidade policial, o que levou as pessoas às ruas.

Mas as crises oferecem oportunidades e graças. Elas nos desafiam a enfrentar a ocasião, a pensar criativamente e a mudar o modo como vivemos e trabalhamos.

A Segunda Guerra Mundial mudou profundamente a sociedade estadunidense, levando mulheres para a força de trabalho e acelerando os desenvolvimentos na aviação, na eletrônica e nas comunicações. Entre os legados tecnológicos da Guerra Fria, está a internet e a revolução que ela produziu.

Apesar do terrível impacto da Covid-19 em nós, de que maneiras o coronavírus poderia mudar o trabalho, as famílias e a Igreja para melhor? Onde estão as oportunidades e as graças?

No local de trabalho, o coronavírus já desafiou a ideia de que todos os trabalhadores de colarinho branco precisam estar em um escritório. A produtividade tem se sustentado e, às vezes, tem melhorado, à medida que os estadunidenses passaram a trabalhar em casa. Os trabalhadores gastam menos tempo e dinheiro no transporte. Embora o fechamento das escolas signifique mais responsabilidades no cuidado dos filhos, os horários flexíveis de trabalho significam mais tempo com os entes queridos. Pode haver vantagens para os trabalhadores com deficiência.

Se o trabalho remoto se tornar uma característica permanente da vida estadunidense, as pequenas cidades e as áreas rurais também poderão se beneficiar, pois os moradores locais talentosos ficarão em casa, e os forasteiros que procuram mais espaço e custos mais baixos de vida virão das áreas urbanas, diversificando suas economias e populações.

Tudo isso pode resultar em uma melhor qualidade de vida para as pessoas que podem trabalhar em casa, além de uma redução nas emissões de carbono.

A pandemia também abriu os nossos olhos para a importância dos trabalhadores de colarinho azul que não podem trabalhar em casa. Os trabalhadores essenciais incluem não apenas os médicos e os enfermeiros, mas muitos outros que são ignorados, desrespeitados e mal remunerados: trabalhadores em supermercados, transporte coletivo, saneamento, limpeza, manutenção e agricultura.

O Papa Francisco ensina que uma economia se mede não pelo seu PIB, mas pelo modo como trata as pessoas. A Covid-19 nos mostrou que esses trabalhadores subvalorizados merecem salários e condições de trabalho melhores.

O nosso entendimento do papel do governo também está sendo afetado pela pandemia, à medida que o impacto dos departamentos de saúde pública, dos hospitais públicos e dos estoques de emergência subfinanciados ficou evidente. Ficou claro que o mercado não pode resolver todos os problemas. Gritos de “socialismo” soam vazios para as pessoas que temem que suas famílias adoeçam, passem fome e se tornem sem-teto.

O governo é um instrumento essencial para trabalhar pelo bem comum, de acordo com o ensino social católico. Se a pandemia mostrar aos eleitores como o governo é essencial, isso pode abrir espaço político para os esforços do governo pelo bem comum.

As políticas públicas de assistência à saúde e de combate ao desemprego ajudarão a determinar se as famílias, particularmente as que têm um membro da família doente, ficarão mais fortes ou quebrarão. Aquelas que podem parecer questões econômicas, na verdade, são questões familiares: sabemos, por exemplo, que o aumento do desemprego está correlacionado com o aumento da violência contra a mulher e do abuso infantil.

A vida cotidiana das famílias é seriamente afetada pelo coronavírus, enquanto experimentamos algo semelhante a um dia de neve com meses de duração. Estar confinado em casa pode ser uma oportunidade de se relacionar mais profundamente com aqueles que amamos, mas isso requer esforços conscientes para alimentar as relações familiares.

Escutar é essencial. Uma boa comunicação e atividades comuns transformam um grupo de indivíduos que vivem debaixo do mesmo teto em células vivas que se alimentam reciprocamente. Se aprendermos essas habilidades agora, elas continuarão alimentando a vida em família após a pandemia.

Embora os católicos não podem celebrar a Eucaristia em casa, eles podem celebrar a sua própria Liturgia da Palavra. Ler e discutir as leituras das Escrituras dominicais é uma ótima maneira de as famílias católicas crescerem juntas em sua fé. Talvez seja a hora de reviver velhas devoções, como o terço em família e a oração antes das refeições. Essas são boas práticas que deveriam continuar após a pandemia.

Ser cristão não é algo que ocorre apenas dentro de casa e dentro do edifício da igreja. O Papa Bento XVI descreveu que o trabalho de caridade da Igreja está em pé de igualdade em termos de importância aos sacramentos e à Palavra, e os católicos de luto pela perda dos sacramentos podem e ainda devem viver vidas de compaixão e amor. Instituições de caridade e serviços sociais católicos tiveram que se mostrar à altura das consequências da epidemia, à medida que o número de ajudas necessárias aumenta.

Também precisamos aprender novas formas de sustentar a comunidade quando não podemos nos reunir em salas de reuniões e salões paroquiais. No passado, os párocos e os empregados da paróquia protestavam que não tinham tempo para desenvolver uma presença paroquial nas mídias sociais; hoje eles não têm outra escolha.

Por exemplo, as paróquias podem usar o Facebook ou outras mídias sociais para criar pequenas comunidades cristãs para refletir e rezar sobre as Escrituras dominicais, mesmo que a Eucaristia não esteja disponível. Clubes do livro podem fazer o mesmo. Direção espiritual e conferências podem ser realizadas através do Zoom.

Embora as pessoas não possam ir à igreja, o confinamento provocado pela pandemia deu às pessoas mais tempo para refletir sobre suas vidas. O padre Pat Conroy, capelão da Câmara dos Deputados dos EUA, relata que ele tem conversas mais longas e profundas por telefone com os membros do Congresso porque o vírus reduziu o trabalho deles na Câmara e na campanha eleitoral.

O coronavírus está causando estragos nos EUA, mas também está nos dando oportunidades que não deveríamos perder. A graça está sempre presente, mesmo nas piores situações. Deus está presente nos piores momentos.

 

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