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“Este não é o momento de lidar com Deus em questões triviais”. Artigo de María Noel Firpo

Foto: Marc-Olivier Jodoin/Unplash

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15 Outubro 2025

  • Teresa soube ler o seu tempo com um olhar profético: um mundo em turbulência, uma Igreja em crise e um Cristo condenado mais uma vez. Mas o que ela viu não foi apenas o drama do seu tempo, mas uma visão da alma humana: fogos emocionais que, quando o vínculo se rompe, tudo queima; relacionamentos frágeis que, quando a comunhão se enfraquece, a Igreja se fragmenta; quando o amor esfria, Cristo é condenado mais uma vez.
  • "A Igreja cai quando seu tecido relacional se rompe. Quando a autoridade deixa de ouvir, quando o cuidado mútuo é substituído pelo controle ou pela rotina, quando a fraternidade se esvai, a Igreja perde força interior."
  • "O século XXI será relacional, ou então não existirá. Numa época em que os laços se tornam frágeis, Teresa nos fala mais uma vez do Deus que se revela nos relacionamentos com os outros."

O artigo é de María Noel Firpo, psicóloga, publicado por Religión Digital, 15-09-2025.

Eis o artigo.

O mundo está em chamas, querem condenar novamente Cristo (...) querem derrubar a sua Igreja” (C1,5).

Estas palavras de Teresa de Jesus, escritas em meados do século XVI, ressoam hoje com uma relevância chocante. Teresa soube ler o seu tempo com um olhar profético: um mundo em turbulência, uma Igreja em crise e um Cristo condenado mais uma vez. Mas o que ela viu não foi apenas o drama do seu tempo, mas uma visão da alma humana: fogos emocionais que, quando o vínculo se rompe, tudo queima; relacionamentos frágeis que, quando a comunhão se enfraquece, a Igreja se fragmenta; quando o amor esfria, Cristo é condenado mais uma vez. E quando olhamos com atenção, descobrimos que tudo provém do mesmo coração ferido: a incapacidade de estabelecer relacionamentos autênticos, profundos e duradouros.

 Cinco séculos depois, os sinais dos tempos são os mesmos. O mundo continua a arder, não apenas em guerras ou conflitos, mas em solidão estrutural e desconexão emocional. A Igreja continua a vacilar quando esquece o seu rosto fraterno e se refugia em estruturas hierárquicas. Cristo continua a ser condenado todas as vezes nas nossas comunidades, o outro não é ouvido, é silenciado ou excluído. A Igreja cai quando o seu tecido relacional se rompe. Quando a autoridade deixa de ouvir, quando o cuidado mútuo é substituído pelo controlo ou pela rotina, quando a fraternidade se esvai, a Igreja perde a força interior. Os sinais são claros: comunidades que não conseguem sustentar, ministérios que exercem o poder sem ternura, vidas duplas que refletem laços rompidos. Onde falta uma autêntica cultura relacional, os riscos aumentam.

Teresa ensinou que a reforma não é tanto estrutural, mas relacional: mosteiros como espaços de encontro, oração compartilhada, diálogo sincero, fraternidade. Uma Igreja relacional, capaz de curar feridas, sustentar a fragilidade e viver a verdade como uma experiência compartilhada. O coração humano continua a clamar por um relacionamento verdadeiro, por presença, por um amor duradouro. Em meio a um mundo hipertecnológico e supercomunicativo, o relacionamento verdadeiro se tornou o bem mais raro. As redes nos conectam, mas não nos prendem. Nos expomos, mas não nos encontramos. Falamos, mas não ouvimos mais. E nesse vazio de encontro, a solidão floresce como sintoma. Também na Igreja.

O século XXI será relacional, ou então não existirá. Numa época em que os laços se tornam frágeis, Teresa nos fala mais uma vez do Deus que se revela nas relações com os outros. Talvez, se pudéssemos nomear um "sinal dos tempos" claro hoje, creio que seria: relacionamentos verdadeiros e transformadores, como o lugar onde Deus continua a se revelar e onde a humanidade pode aprender a se reconstruir.

A mensagem teresiana é uma luz para reflexão em um momento em que parece que o outro/Outro está apagado do nosso horizonte mental, e o que prevalece é o desenvolvimento do "eu" sem levar em conta o "tu". Na sociedade da informação, esquecemos a formação da pessoa em relação. Isso é muito mais do que ter um programa de "afetividade" em nossa formação; é saber como nos configuramos como seres relacionais, como "estamos com" o outro, que dinâmicas estão em jogo quando nos relacionamos. E tudo isso não se aprende da noite para o dia, muito menos teoricamente. Requer "acompanhamento permanente". A psicologia contemporânea — da teoria do apego à neurociência — confirma o que Teresa intuiu: que somos moldados por vínculos. A "resposta sensível" de quem nos recebe, as maneiras como somos vistos, ouvidos e acolhidos moldam nosso modo de ser no mundo. Nosso modo de ser em relação aos outros.

Ela descobriu isso através de sua própria experiência com Deus, através de sua "amizade" com Ele. Sua fé era relacionamento, encontro, diálogo. Isso a transformou. Sua vida espiritual é centrada em relacionamentos interpessoais. Ela nos ensina, através de suas próprias conexões, como passou da dependência emocional para a liberdade autêntica. Teresa não propõe rituais ou tarefas, mas sim um sair de si para encontrar o outro, convidando-nos a morrer para o egocentrismo, para a indiferença, para aquele retraimento que extingue a alma. Porque sem o outro, nos extinguimos: "uma alma sozinha é um grande mal".

Sua fé era baseada em relacionamento, encontro, diálogo. Isso a transformou. Sua vida espiritual é centrada em relacionamentos interpessoais. Por meio de seus próprios relacionamentos, ela nos ensina como passou da dependência emocional para a verdadeira liberdade.

Sua mensagem permanece profundamente atual. É por isso que Teresa é mais urgente do que nunca: ela nos lembra que a reforma começa no vínculo . Que toda vida espiritual autêntica é uma experiência de encontro. Que o que Deus revela, Ele sempre revela no relacionamento, que a união com Deus é medida pela qualidade dos vínculos: “os relacionamentos mútuos são o fundamento do castelo interior”. Sua experiência mística não a separou do mundo; tornou-a mais humana, mais encarnada, mais relacional. O verdadeiro amor transforma, sustenta e revela. E a verdadeira comunidade eclesial é medida por sua capacidade de construir vínculos que curam e sustentam. “O amor cristão é profético, faz milagres, não tem limites: é para o impossível. O amor é acima de tudo um modo de conceber a vida, um modo de vivê-la” (Dilexit te).

Nesta festa de Teresa de Jesus, suas palavras reacenderam em nós a esperança. Elas nos lembram que o que é genuíno, o que é verdadeiro, não começa com decretos ou estratégias, mas com corações que se deixam tocar, olhar e transformar. “Uma Igreja que não impõe limites ao amor, que não conhece inimigos para combater, mas somente homens e mulheres para amar, é a Igreja de que o mundo precisa hoje” (Dilexit te). E onde quer que haja encontros verdadeiros, Deus está presente.

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