09 Setembro 2025
A derrota do partido La Libertad Avanza na província de Buenos Aires, a mais populosa do país, expôs o desgaste do projeto de Milei. A economia abalada pelo ajuste, escândalos de corrupção, insultos constantes e uma estratégia eleitoral falha abriram caminho para a recomposição eleitoral do peronismo, liderado pelo governador Axel Kicillof.
O artigo é de Mariano Schuster e Pablo Stefanoni, publicado por Nueva Sociedad, 09-09-2025.
Mariano Schuster é jornalista, editor da plataforma digital Nueva Sociedad.
Pablo Stefanoni é editor-chefe da Nueva Sociedad.
Eis o artigo.
Os resultados começaram a ser divulgados às 21h em Buenos Aires, mas as expressões dos militantes do La Libertad Avanza já estavam desanimadas pelo menos uma hora antes. As pesquisas de "boca de urna" anunciavam que o partido do presidente Javier Milei estava perdendo de forma contundente as eleições legislativas na província de Buenos Aires, a mais populosa do país. No final, o peronismo obteve 47,28% e o La Libertad Avanza 33,71%, com uma elevada abstenção de quase 40%.
As eleições, em que 46 cadeiras de deputados e 23 de senadores provinciais estavam em disputa, seriam, segundo analistas e pesquisadores, muito apertadas. O cenário projetado pelo governo ia de um empate a, no pior dos casos, uma derrota por 5 pontos para o peronismo. No entanto, o escrutínio oficial superou as previsões mais favoráveis ao mileísmo: o peronismo, sob a liderança do governador Axel Kicillof (centro-esquerda), venceu os libertários por 13 pontos. Ele também venceu em seis das oito seções eleitorais e conquistou a maioria dos cargos em disputa. O mileísmo, que no segundo turno de 2023 havia obtido mais de 49% dos votos, não tinha como relativizar a derrota.
A Aposta de Kicillof
Pela primeira vez, a província de Buenos Aires convocou eleições separadas das nacionais — neste caso, as de 26 de outubro próximo — para eleger seu Parlamento regional. Foi uma estratégia do governador Kicillof para fortalecer sua liderança, com vistas às eleições presidenciais de 2027, em oposição à ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner e seu filho Máximo Kirchner. Se Axel foi por anos um protegido de Cristina, desde 2023 ele se distanciou dela, e a divergência entre os dois se aprofundou. Por isso, as eleições eram uma espécie de plebiscito para o governador. E por isso também eram rejeitadas por Cristina Kirchner: a ex-presidente achava, por um lado, que a provincialização da eleição levaria o peronismo à derrota; por outro, que em caso de vitória, o resultado reforçaria Kicillof mais do que a ela. Por isso, ela propunha que as eleições fossem realizadas junto com as nacionais em outubro. Mas estas eleições — que em outro contexto poderiam ter tido uma leitura meramente provincial — foram nacionalizadas após a decisão de Milei de transformá-las em um plebiscito sobre sua figura, um grave erro, já que é um território minado para os libertários, onde os prefeitos conservam muito poder territorial e o ajuste econômico atingiu em cheio. A estratégia do presidente era vencer a província para fortalecer as chances libertárias na decisiva eleição de meio de mandato em outubro, que, segundo sua visão, deveria lhe dar uma vitória tão contundente que resolveria quase de uma só vez os problemas políticos e econômicos.
O resultado desses dois plebiscitos sobrepostos foi claro: Kicillof venceu por muito mais do que esperava e o governo libertário perdeu sem atenuantes.
O resultado é arrasador para Milei, que havia prometido, com a violência que o caracteriza, cravar o "último prego no caixão do kirchnerismo". De fato, o polêmico slogan de campanha do mileísmo foi "Kirchnerismo Nunca Mais", usando o lema da luta pelo julgamento e punição dos responsáveis pelos crimes da última ditadura militar, copiando até sua tipografia. E não foram poucos os libertários que, nas redes sociais, acusavam os moradores da chamada periferia de Buenos Aires, as áreas mais atingidas, de serem "negros" que, ao votar no peronismo, pareciam querer continuar "cagando em baldes" (por falta de saneamento). Insultar os eleitores nunca é uma boa ideia, e fazê-lo de forma racista, menos ainda. Mas a provocação permanente e o tom violento e desqualificador — funcional ou disfuncional — são parte do DNA do mileísmo.
Também a direita de Mauricio Macri faz parte dos derrotados da eleição de 7 de setembro: o partido do ex-presidente, em um ato de surpreendente auto-humilhação política, aceitou concorrer nas eleições diluído na sigla e nas cores do La Libertad Avanza. Apesar de suas dúvidas, um enfraquecido Mauricio Macri acabou aceitando as imposições de Karina Milei, uma figura que ele despreza. Hoje seu futuro é incerto.
As causas da derrota
As causas da derrota são, no entanto, econômicas. A redução da inflação se baseou em um ajuste brutal — segundo Milei, o maior da história da humanidade — que afetou menos a "casta" política, como prometeu em campanha, do que os setores populares. Milei paralisou a obra pública — em nome de suas veleidades anarcocapitalistas —, congelou aposentadorias e outros benefícios, e o plano teve um alto custo em termos de atividade econômica. Embora o governo tenha se gabado de que o ajuste não provocou um colapso social como havia ocorrido no passado, e de que tirou milhões de pessoas da pobreza, o mal-estar social se expressou nas urnas. O peronismo até venceu em áreas agrícolas que costumam ser difíceis para ele.
À economia, somou-se uma série de supostos atos de corrupção, um tema sensível para os eleitores do La Libertad Avanza, especialmente para o voto mais moderado. Primeiro, Milei promoveu em sua conta nas redes sociais a criptomoeda Libra, que acabou despencando em poucos minutos, com perdas maciças para quem investiu nela e ganhos milionários para os personagens obscuros, com vínculos comprovados com Milei, que a criaram. Mais tarde, um avião particular, de propriedade de um empresário próximo à Casa Rosada, com apenas dois tripulantes e uma integrante da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), introduziu no país malas suspeitas sem passar pelo controle aduaneiro. Mais grave ainda: fentanil contaminado causou quase cem mortes diante da inação do Ministério da Saúde. E o mais devastador por afetar o centro do poder: foram divulgados áudios de um ex-funcionário e ex-amigo íntimo de Milei nos quais ele mencionava que Karina Milei — irmã do presidente e apelidada de "o Chefe" — recebia propinas por contratos com laboratórios farmacêuticos assinados pela Agência Nacional de Deficiência.
Este caso afetou em cheio a figura de Karina Milei, que, sem experiência em política, assumiu o controle do Estado: por um lado, mostrava que o governo que se proclamou um cruzado contra a "corrupção kirchnerista" se meteu, rapidamente, na lama do dinheiro sujo; por outro, este caso, ao contrário do Libra, em que os prejudicados eram crypto bros estrangeiros, afetava os deficientes, em um momento em que o governo estava cortando recursos para este setor. A oposição ficou com um ativo inestimável: a sensação de que "o governo rouba dos deficientes". Uma música adquiriu, quase imediatamente, uma imensa popularidade: sua letra repete que "Karina é uma alta propineira" (alguém que recebe retornos ilegais). O valor que ela supostamente receberia, 3%, segundo os áudios vazados, tornou-se o símbolo de seu escárnio e fonte de memes, piadas e gestos contra a pessoa que o presidente chegou a comparar com Moisés.
Milei passou a ser progressivamente considerado um "homem cruel" por grande parte dos argentinos. Apesar de sua posição, ele nunca parou de insultar seus críticos — sobretudo economistas e jornalistas — com termos como "brutos", "merdas humanas", "mandris" (uma referência sexual ao traseiro colorido desses primatas), ou os progressistas como "zurdos filhos de mil putas". Ele até começou a encerrar suas mensagens com a frase "Não odiamos o suficiente os jornalistas" — ele os acusa de tentar desmoralizar seu governo — e não pôde evitar se envolver em uma discussão pública com os médicos do emblemático hospital pediátrico Garrahan e até mesmo com um ativista de autismo de 12 anos de idade. Seu exército de trolls não hesita em pedir ao mandatário que feche ou exploda o Congresso, no qual o governo não tem maioria, quando este vota leis que, na visão oficial, buscam destruir o superávit fiscal e o próprio governo.
Um Leão Herbívoro?
Com um tom ponderado, que é uma raridade, o presidente assumiu o que foi, de fato, uma surra eleitoral. "O primeiro a aceitar são os resultados, e os resultados não foram positivos", afirmou a seus seguidores, cercado por parte de seu gabinete e do "triângulo de ferro" composto por seu assessor Santiago Caputo e sua irmã Karina Milei, formalmente secretária-geral da Presidência.
"Não há opção de repetir os erros. No futuro, vamos corrigir todos os nossos erros", afirmou. Mas, em vez de explicar quais eram e de tentar possíveis mudanças, ele seguiu na direção oposta. "O rumo pelo qual fomos eleitos não vai ser modificado, mas sim reforçado", afirmou, para depois enumerar, com sua habitual autopromoção, todas as suas medidas: das econômicas às culturais, sem esquecer o alinhamento internacional com os países corretos — que, em sua visão, são basicamente Estados Unidos e Israel. Tirando da cartola uma citação de autoridade para superar a derrota, Milei evocou Churchill e disse: "O sucesso não é definitivo, o fracasso não é fatal". Não soava como um discurso de "o Leão", como seus apoiadores chamam seu líder.
Milei chegou à eleição com múltiplas pressões sobre o dólar, que o governo mantém "pressionado" para evitar uma nova alta da inflação, cuja redução é seu principal ativo político. Mas para evitar uma disparada da cotação, ele elevou as taxas de juros ao máximo — para absorver pesos e evitar que se convertam em dólares — e os depósitos compulsórios dos bancos. Até economistas ortodoxos e setores do establishment duvidam hoje do plano econômico implementado pelo ministro Luis Caputo — ex-ministro de Mauricio Macri, que perdeu as eleições precisamente por causa dos maus resultados na área econômica. O risco país superou os 900 pontos e é chamado pelo governo de "risco kuka", termo depreciativo que vem da palavra "barata" e é usado para se referir ao kirchnerismo. Ou seja, o risco estaria associado, na visão oficial, a resultados eleitorais como os de 7 de setembro, que deixam aberta a possibilidade de um futuro retorno do peronismo ao poder.
No plano político, o triângulo de ferro há tempos ameaça explodir. Os vazamentos dos áudios que mencionam Karina Milei geraram todo tipo de suspeita sobre os autores da gravação clandestina — foi alguém do próprio governo? Mas as eleições também contribuem para tensionar a relação entre Karina e o poderoso — e obscuro — Santiago Caputo, que completa o triângulo que tem Milei no topo. Além disso, os tropeços do governo deixaram expostos — e mais fracos — dois representantes do "clã Menem", parentes do ex-presidente Carlos Menem (1989-1999): Eduardo "Lule" Menem, braço direito de Karina Milei, e Martín Menem, presidente da Câmara dos Deputados.
Embora seja apenas um "assessor", Caputo controla áreas estratégicas do governo — incluindo a inteligência — e se desentendeu com a irmã presidencial sobre a estratégia eleitoral: enquanto ele propunha aliar-se com setores da oposição dialoguista, sobretudo governadores, para reforçar as possibilidades eleitorais de um governo sem um verdadeiro partido por trás, ela optou por listas "puras" do La Libertad Avanza para "ir com tudo" usando a até então alta popularidade do presidente. Mas os candidatos escolhidos — em geral, políticos com passados questionáveis ou pouco conhecidos — se mostraram até agora fatais. Primeiro na província de Corrientes, no nordeste argentino, e agora na estratégica Buenos Aires. A mobilização de violentos torcedores de futebol no ato de encerramento da campanha mostrou que a prometida renovação política e moral do mileísmo podia cair rapidamente no pior das práticas da "casta", mas sem a habilidade política desta última.
O "Anão Soviético" contra Milei
Empoderado pelos resultados, Kicillof buscará agora reforçar seu discurso de "Estado presente" (embora em muitos dos municípios de Buenos Aires governados pelo peronismo o Estado deixe muito a desejar). Em suma: mais Keynes — figura que gera surtos quase psicóticos no presidente — e menos Rothbard, o anarcocapitalista americano em quem Milei diz se inspirar.
Mas, embora o governador tenha chamado para cantar "novas canções", até agora essas canções não apareceram e voltar à "idade de ouro" do kirchnerismo não parece ser uma opção. O peronismo tem sido tradicionalmente uma mistura de máquina eleitoral tradicional e capacidade de criar narrativas poderosas e mística política. Em 2023, Milei colocou ambas as dimensões em crise. Mas com estes resultados, o partido fundado por Juan Domingo Perón na década de 1940 se ilude com a possibilidade de voltar a ser uma opção de poder, impulsionado pelos tropeços do governo.
Com origens na classe média intelectual de Buenos Aires, Kicillof se juntou tardiamente ao peronismo e nada indicava que ele poderia liderá-lo. Muitos chefes territoriais o viam como "muito molenga", com seu rosto de criança e estilo de líder estudantil. Mas sua reeleição em 2023 e sua vitória de 7 de setembro foram dois degraus que o impulsionam como líder por direito próprio, já independente da ala de Cristina Kirchner.
"As urnas disseram a Milei que não se pode parar a obra pública, explicaram que não se pode agredir os aposentados [em referência à repressão policial das marchas semanais em demanda de melhorias nas pensões], que não se pode abandonar as pessoas com deficiência. As urnas gritaram que não se pode desfinanciar a educação nem a saúde, nem a ciência, nem a cultura. As urnas disseram a ele que [Milei] tem que parar de insultar a democracia, o federalismo e a Constituição" — disse Kicillof a seus seguidores. Colocando-se claramente como o líder da oposição, ele se dirigiu diretamente ao presidente: "Milei, o povo te deu uma ordem: você não pode governar para os de fora, para as corporações, para os que mais têm. Escute o povo. Temos que nos reunir imperativamente como autoridade da província onde habita 40% dos argentinos. Espero o telefonema, tenha a coragem e a valentia de ligar, trabalhar e chegarmos a um acordo".
A ex-presidente Cristina Kirchner saiu à varanda do apartamento onde cumpre uma pena de seis anos de prisão domiciliar — que inclui sua inabilitação perpétua para exercer cargos públicos — para comemorar com centenas de manifestantes que a aclamavam da rua. Para Cristina, a vitória tem um sabor agridoce: por um lado, o triunfo peronista melhora sua situação pessoal e fortalece sua denúncia de "banimento", mas por outro, reforça Kicillof, que se distanciou dela.
Em uma mensagem publicada na rede social X, que ela costuma usar para se dirigir, diretamente, ao atual presidente argentino, ela escreveu: "Viu, Milei?... Banalizar e vandalizar o 'Nunca Mais', que representa o período mais negro e trágico da história argentina, não sai de graça. Rir da morte e da dor dos seus oponentes, também não. Mas apontar o dedo e estigmatizar os deficientes, enquanto sua irmã cobra 3% de propina de seus medicamentos, é letal. E melhor nem te conto como está o resto (dos que ainda têm emprego)... Endividados por comida, aluguéis, taxas de condomínio ou medicamentos, e ainda por cima com os cartões estourados... Saia da bolha, irmão... a coisa está ficando heavy. Saudações cordiais de San José 1111". Esse endereço, na zona sul da cidade de Buenos Aires, é hoje um local de peregrinação para os kirchneristas.
Kicillof, por sua vez, já lançou seu próprio espaço — dentro do peronismo: o Movimento Direito ao Futuro, com o qual o governador — a quem Milei chama de "anão soviético" — buscará unir o peronismo hoje fragmentado em torno de sua figura. Agora, Kicillof terá que ratificar sua vitória nas eleições nacionais de outubro, nas quais Milei sonha em se recuperar.
O Congresso, a Nova Trincheira
Junto com o futuro da economia — Milei buscava que o ciclo eleitoral enviasse uma mensagem à política e aos mercados —, soma-se uma renovada atividade parlamentar. A rejeição do veto presidencial à Lei de Emergência em Deficiência, decidida por mais de dois terços do Senado, e o avanço de uma iniciativa para limitar os decretos presidenciais, dos quais Milei faz uso e abuso, são apenas uma amostra de que o Congresso está longe de sua submissão inicial. Nesses primeiros meses, esmagada pela popularidade de Milei, parte da oposição apoiou com seu voto a Lei Bases, um megaprojeto legislativo que incluía uma radical desregulamentação do Estado. O governador da província de Santa Fé, Maximiliano Pullaro, da ala de centro-direita da União Cívica Radical, resumiu: "As pessoas não querem mais gritos, querem fatos". O Congresso, dominado pela oposição, possivelmente também não suportará mais os insultos diários do presidente e de seus capangas.
Ninguém sabe para onde Milei irá, mas espera-se mudanças em seu gabinete. Predominarão os falcões ou as pombas, como o chefe de gabinete Guillermo Francos? Há alguma margem para que Karina Milei ceda um pouco de seu poder, dado seu vínculo psicológico — quase patológico — com seu irmão? (às vezes, Milei chora quando a menciona). Que guinadas ele poderia dar na área econômica? Até onde chegará o cerco parlamentar? E finalmente: que chances o governo tem de reverter, nas eleições nacionais de outubro, este resultado?
Nas bases do mileísmo, reinava o espanto e abundavam as reclamações. "Aqui continuaremos a apoiar ATÉ O FINAL. Mas organize JÁ a equipe. Organize a equipe e VENCEREMOS", postou na rede X Gordo Dan, o líder do exército digital de Milei. Muitos pediam para voltar às origens, reincorporar os libertários banidos e reduzir o poder de Karina Milei. Em suma, uma fantasia de voltar ao momento zero, em que o mileísmo era pura ilusão, diante do momento atual, em que precisa enfrentar a política real e o fim da lua de mel com a sociedade.
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