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Milei mantém silêncio diante de caso de corrupção envolvendo Agência para deficientes

Foto: Ilan Berkenwald | Flickr CC

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28 Agosto 2025

Um escândalo de corrupção envolvendo a Agência Nacional para a Deficiência tem abalado os argentinos nos últimos dias. O caso surge a 11 dias das eleições na província de Buenos Aires – que concentra cerca de 40% do eleitorado nacional - e a dois meses das eleições legislativas. A denúncia implica diretamente Karina, irmã do presidente Milei, que teria conhecimento do esquema. Segundo as acusações, recursos do orçamento destinados às pessoas com deficiência teriam sido desviados, o que gerou forte indignação popular num momento em que os cortes nos auxílios e na prestação de serviços de Saúde aos deficientes mobilizam a população e o Congresso contra o governo Milei.

A informação é de Márcio Resende, publicada por RFI, 27-08-2025. 

A Justiça argentina investiga o conteúdo de gravações nas quais o então diretor da Agência para a Deficiência, Diego Spagnuolo, relata os detalhes de um mecanismo de corrupção, por meio de medicamentos para as pessoas com deficiência.

O esquema de propina seria liderado pela irmã do presidente Javier Milei, Karina Milei, secretária-geral da Presidência, e pelo assessor presidencial Eduardo “Lule” Menem, sobrinho do ex-presidente Carlos Menem (1989-1999), cujo mandato foi marcado por casos de corrupção.

Spagnuolo foi gravado ao detalhar a existência de uma rede de arrecadação ilegal de dinheiro da qual o presidente Javier Milei teria conhecimento porque o próprio Spagnuolo lhe teria contado como advertência.

O esquema estaria concentrado na empresa Suizo Argentina, que comercializava medicamentos. Essa empresa comandada por dois irmãos, os Kovalivker, seria a intermediária entre os laboratórios e a Agência de Deficiência.

Desde dezembro de 2023, quando Milei assumiu, os contratos públicos com a Suizo Argentina aumentaram em 2.678%.

A Justiça pegou um dos irmãos mencionados nas gravações, Emmanuel Kovalivker, fugindo de casa num carro com 266 mil dólares, além de 7 milhões de pesos argentinos em dinheiro. O montante estava em sete envelopes que seriam distribuídos.

O outro irmão, Jonathan Kovalivker, conseguiu fugir de casa antes, mas, na pressa, deixou uma caixa-forte aberta e, no chão, elásticos para envolver maços de dinheiro. Na casa do então diretor da Agência de Deficiência foi encontrada uma máquina de contar cédulas. Segundo as gravações, 8% do valor de todos os medicamentos era desviado para o esquema comandado pela cúpula do poder.

Gravações explosivas

Os áudios apresentam cortes evidentes, indicando terem sido editados. Parecem ter ocorrido num local público, pois é possível ouvir o som de talheres, como se duas pessoas conversassem num café. Só aparece a voz do acusado, sendo omitida a de com quem ele conversava.

Nessa conversa, há dois momentos considerados mais importantes. Um no qual o então diretor da agência, Diego Spagnuolo, explica que a porcentagem de propina de 5%, cobrada no governo anterior, tinha aumentado no governo Milei para 8% e que Karina Milei “seguramente deve levar 3% ou 4%”.

Outro momento importante é quando Diego Spagnuolo diz ao presidente Milei que “enquanto o governo denunciava corrupção, estava roubando”.

“Eu fui e lhe disse: Javier, ouça, eu estou denunciando todo o roubo e tenho gente que me pede dinheiro”, contou. E prosseguiu: “Eu falei com o presidente. Não corrigiram nada. Disse-lhes: estão roubando. Você não pode se fazer de bobo comigo”. A partir da divulgação dos áudios por meio da imprensa, Milei demitiu Spagnuolo há uma semana.

Silêncio presidencial

O presidente Milei, eleito sob a promessa de combater a “casta corrupta”, não tocou no assunto diretamente. No entanto, em discursos, indicou qual será a estratégia do governo: dizer que os áudios são uma manobra política da oposição diante da proximidade das eleições.

Milei não negou a veracidade das gravações. Ninguém o fez, uma semana depois. Em um momento de improviso, o presidente argentino cometeu um ato falho ao se referir à oposição: “Estão chateados porque estamos furtando-lhes os roubos”.

Nesta quarta-feira (27), o chefe do gabinete de ministros, Guillermo Francos, vai à Câmara de Deputados para responder perguntas sobre a gestão Milei. A visita já estava marcada, mas agora o caso vai ocupar boa parte do debate entre os parlamentares e atrair o interesse da sociedade.

Impacto nas eleições

O escândalo acontece 11 dias antes do próximo 7 de setembro, quando a província de Buenos Aires, que concentra cerca de 40% dos eleitores argentinos, elege legisladores locais.

Dentro de dois meses, no próximo dia 26 de outubro, haverá eleições legislativas nacionais, cruciais para a governabilidade do país porque Milei tem uma minoria parlamentar.

Milei precisa de, com o apoio de aliados, aprovar reformas estruturantes como condição para o sucesso do seu plano econômico. Também precisa garantir um terço do Parlamento para governar por decreto e por vetos a leis sem que o Congresso os derrube. Esse um terço também evitaria que avançasse qualquer processo de destituição, à medida que as investigações avançarem.

Uma sondagem da consultoria Management & Fit, realizada nos últimos dois dias, revela que 73,2% dos entrevistados classificam o escândalo como “um fato grave ou muito grave”.

Para 59,2%, os áudios são verdadeiros. Apenas 5,5% acreditam que se trata de uma jogada eleitoral da oposição para prejudicar Milei.

Mais da metade atribuem grande responsabilidade ao presidente Javier Milei (54,5%) e à sua irmã Karina Milei (59,5%). Além disso, 56,1% também dizem que este episódio afeta o nível de confiança no governo.

No entanto, - e aqui está o dado surpreendente- 82,6% afirmam que este escândalo “não vai fazê-los mudar de voto nas eleições”.

O cientista político Cristian Buttié, da CB Consultores, observa que Milei mantém fidelidade de cerca de 27% de seus eleitores, mas enfrenta dificuldades de superar os atuais 46% de apoio.

“Apesar das medidas de ajuste fiscal, Milei mantém esse apoio porque ainda está viva a recordação do que foi o governo anterior (peronismo), que não apresentou nenhuma opção melhor, porque houve estabilidade financeira em vez de uma crise econômica”, avalia Buttié à RFI.

Buttié divide os eleitores em três terços. Um terço é antiperonista e vai continuar a apoiar Milei, outro terço é peronista e não vota na direita e outro terço está no centro é vai definir o resultado das eleições.

“Esse terço que define as eleições é totalmente apartidário e pragmático. Milei tem 30% que não se mexe nem um centímetro desse apoio e que vai manter a confiança, enquanto a economia funcionar bem”, considera o especialista.

“Porém, se alguém deu tanta ênfase ao combate à corrupção foi Javier Milei. Então, é importante seguirmos esse caso porque, pode não afetar esse núcleo de 30%, mas pode afetar o teto de Milei, atualmente em 46%, um número que já vinha numa tendência de queda antes deste caso estourar”, adverte.

O analista político e especialista em opinião pública, Jorge Giacobbe, considera que um impacto eleitoral vai depender de dois fatores: do avanço das investigações e do desempenho da economia.

“Um caso de corrupção incomoda muito e até arranha a relação com os seus eleitores, mas não chega a romper. O que muda o comportamento dos argentinos em relação a um líder político é o lado econômico. Se a inflação crescer e se forem sentidos os efeitos de uma recessão, então a relação se rompe”, aponta Giacobbe à RFI.

Impacto econômico

A economia argentina está estagnada por outros motivos. O processo de desaceleração começou em abril e se consolidou em agosto. Neste mês, por exemplo, a taxa de juros anual passou de 29% a 80%. Os depósitos compulsórios de 30% a 53,5%. O caso de corrupção acrescenta incerteza aos agentes econômicos.

“Há algumas semanas que vivemos num clima de nervosismo nos mercados em relação ao excesso de liquidez. Agora, com este episódio, tão próximo das eleições, aumenta o ruído. Se este caso estourasse num momento mais sólido e calmo da economia, não teria impactado tanto, mas ele piorou um mercado já tenso. O temor é que o desempenho eleitoral do governo não seja como esperado pelos agentes econômicos”, avalia o analista econômico, Marcelo Elizondo.

A suspeita de pagamento de propina fez com que as ações argentinas em Wall Street caíssem mais de 10%, os títulos públicos em dólares caíssem 3%, a bolsa de Buenos Aires encolhesse 6% e que o peso argentino se desvalorizasse.

A economia deve continuar paralisada até depois das eleições e o país pode entrar, tecnicamente, em recessão. Se os eleitores sentirem a consequência dessa paralisação no bolso, combinado com um aumento da inflação, então, isso pode ter impacto nas eleições.

Porém, a oposição está totalmente fragmentada e não há quem capitalize as deficiências de Milei. “O mais provável, nesse caso, é que haja um aumento da abstenção eleitoral”, prevê Jorge Giacobbe.

Outro impacto é o moral. O presidente Javier Milei, que se vangloria de aplicar “o maior ajuste fiscal da história”, tinha vetado a lei de Emergência em Deficiência, aprovada pelo Congresso em 10 de julho. A aprovação foi a resposta dos legisladores ao governo que passa a sua “serra elétrica” inclusive pelos setores vulneráveis da sociedade como as pessoas com deficiência.

Embora a lei represente um gasto público entre 0,28% e 0,51% do PIB, Milei alega que a iniciativa compromete o equilíbrio fiscal, núcleo do seu plano econômico. O governo congelou as pensões por invalidez e as prestações de serviço de todos os setores da Saúde que acompanham as pessoas com deficiência. Também cortou auxílio em transporte e em medicamentos. Não aprova novos tratamentos, deixando milhares de deficientes em situação crítica.

Enquanto isso, segundo a denúncia, o dinheiro da Agência para a Deficiência estaria sendo desviado para corrupção.

Leia mais

  • O que se sabe sobre escândalo que abala o governo de Milei
  • Argentina de Milei: a nova direita avança com motosserra na mão. Artigo de Luismi Uharte
  • Argentina, um ano e meio depois de Milei. Artigo de Luismi Uharte
  • Argentina. Outra vez... palavras que continuam a ressoar. Artigo de Washington Uranga
  • Duro discurso de García Cuerva no Te Deum de 25 de maio: "A Argentina está sangrando por causa da desigualdade"
  • Argentina volta à crise: o novo resgate do FMI. Artigo Eduardo Giordano
  • A Argentina sob a experiência “libertária” de Milei. Entrevista com Noelia Barral Grigera e Sebastián Lacunza
  • Próximo passo de Milei: fechar hospitais públicos
  • Argentina vê seu maior nível de pobreza em 20 anos com Milei como presidente
  • Javier Milei, um presidente “estranho”. Artigo de Pablo Stefanoni
  • Milei declara guerra à Agenda 2030 e isola Argentina na ONU
  • “Em vez de justiça social, gás de pimenta”: o ataque de Francisco a Milei
  • Milei contra todos e estrela da cúpula da direita global
  • “Com Milei, as forças de segurança estão repetindo o que aconteceu durante a ditadura militar”
  • Reflexões um ano após a primeira vitória eleitoral de Javier Milei
  • Javier Milei – afinidades e divergências com a direita mundial. Artigo de Claudio Katz
  • Milei fecha Ministério da Igualdade e deixa mulheres sem proteção contra violência sexual
  • “A popularidade de Milei é mantida pelo medo causado pela oposição”. Entrevista com Pablo Semán
  • “O mileísmo começou com Milei, mas não vai acabar com Milei”. Entrevista com Esther Solano
  • Javier Milei conseguiu: elevou a pobreza para 55%
  • A Argentina acorda do pesadelo Milei? Artigo de Pablo Gandolfo
  • “Os Milei vão florescer em todo o mundo”. Entrevista com Eric Sadin
  • Desigualdade planejada de Milei na Argentina
  • A economia ultraliberal de Milei: ajuste, pobreza, estagflação

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